Já o cidadão para Aristóteles é aquele que possui o direito de administrar a justiça e exercer as funções públicas, participar da função judicial ou da deliberativa, ou seja, de exercer a política.
Segundo o filósofo grego Aristóteles, “há na natureza humana uma tendência de viver em sociedade, e desta forma o homem realiza o próprio bem, ou seja, viver em sociedade é a finalidade do ser humano”.
O homem é uma unidade substancial de alma e de corpo, em que a primeira cumpre as funções de forma em relação à matéria, que é constituída pelo segundo. O que caracteriza a alma humana é a racionalidade, a inteligência, o pensamento, pelo que ela é espírito.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
Para Aristóteles ser cidadão significa ter o gozo de administrar a política e exercer funções públicas e a partir disso propõe critérios de classificação da cidadania, uma vez que para ser considerado cidadão um indivíduo precisava ser filho de pais livre e de origem grega, excluindo-se os estrangeiros, (“jus sanguinis ...
Conforme Aristóteles, o conceito de cidadão varia de acordo com o tipo de governo. Isso porque o cidadão é aquele que participa ativamente da elaboração e execução das leis, sendo estas elaboradas pelo rei (monarquia), por poucos (oligarquia) ou por todos os cidadãos livres (democracia).
A cidadania, de acordo com Tucídides e Aristóteles, é definida pela participação ativa na política e na administração da justiça. Isso significa que um cidadão é alguém que tem o direito e a responsabilidade de participar das decisões que afetam a comunidade.
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.
Seu legado de conhecimento obtido pela observação, método e lógica seguem desde a antiga Grécia como fundamentos indispensáveis da boa ciência. Para pensar - Aristóteles acreditava que educar para a virtude era também um modo de educar para viver bem – e isso queria dizer, entre outras coisas, viver uma vida prazerosa.
O que Aristóteles destaca como fundamental para manter a justiça entre os cidadãos?
Por isso, o filósofo destaca que o homem é justo sempre que age com justiça depois de deliberar e escolher, isto é, voluntariamente. De modo, a justiça é completa e resulta numa disposição de caráter, a saber, a mais alta virtude, de acordo com Aristóteles.
Segundo Aristóteles, não se deveria classificar a democracia como o Governo que a maioria domina, pois mesmo que, em uma cidade, a maioria dos indivíduos fosse rica e eles dominassem isso seria chamada de uma democracia, mesmo tendo uma maioria seria uma oligarquia, pois o poder estaria nas mãos, somente, dos ricos.
Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa. Não pode existir efeito sem causa.
“A felicidade é o sentido e o propósito da vida, o único objetivo e a finalidade da existência humana”. A frase acima é do grande filósofo grego Aristóteles, um dos mais importantes formadores de nossa civilização ocidental. E ali está resumido todo o esforço das pessoas, dos grupos, das nações.
A ética, segundo Aristóteles, deveria ser guiada pela prudência e pela moderação. Segundo o filósofo, havia uma mediania (uma espécie de justa medida) entre dois extremos morais, que eram considerados viciosos (ruins): um por excesso de algo e outro por falta de algo.
O que Aristóteles afirma sobre a vida em sociedade?
Segundo Aristóteles; “O homem é um animal social”, isso torna necessário ao homem viver em sociedade, para que essa convivência seja possível é imprescindível a criação de um sistema jurídico.
Para os gregos antigos, o mundo era formado de coisas e a única maneira de entender como esse mundo funciona seria através do pensamento. Para Platão (século V e IV a.C), esse pensar seria a busca da “ideia essencial”; já Aristóteles (século IV a. C) dizia que existe uma ideia que “está contida e dirige as coisas”.
“O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz”. “A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais”. “Valor fundamental da vida depende da percepção e do poder de contemplação ao invés da mera sobrevivência”.
A abordagem filosófica de Aristóteles era baseada no senso comum e na investigação rigorosa dos fenômenos naturais e humanos. Ele desenvolveu teorias como a do silogismo na lógica e a da catarse na poética, que ainda são estudadas e debatidas nos dias atuais.
Aristóteles visava a felicidade humana; visava prover a comunidade através de uma constituição prática. Essa constituição seria tão somente alcançada através da política, que se torna o centro da vida humana, que se torna centro da vida do cidadão.
Afinal, o que é ser cidadão? Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos.
Consideram cidadãos aqueles que têm responsabilidades públicas, inclusive o direito de participar das decisões políticas. Essa ambigüidade vem de longe, tendo sido já assinalada pelo filósofo francês Jean Jacques Rousseau, no seu Contrato Social, no século XVIII.