Para Descartes, o Deus criador transcende radicalmente a natureza. Deus Foi "inteiramente indiferente ao criar as coisas que criou". Não se submeteu a nenhuma verdade prévia. Em virtude do poder de seu livre-arbítrio, criou as verdades.
Ela consiste em mostrar que, porque existe em nós a simples ideia de um ser perfeito e infinito, daí resulta que esse ser necessariamente tem que existir. Descartes conclui que Deus existe pelo facto de a sua ideia existir em nós.
A ideia de Deus é a ideia de um ser perfeito, que em sua realidade objetiva exibe um ser infinito. O fato da realidade objetiva da ideia de Deus exibir um ser infinito é fundamental para a prova da existência de Deus, porque é justamente partindo da ideia de infinito que podemos nos conhecer como finito.
Qual a relação de Deus com o pensamento de René Descartes?
É a partir das ideias inatas que Descartes fundamentou sua prova da existência de Deus. A ideia de Deus, presente em nossa mente, é a ideia de uma entidade perfeita. O homem por si só seria incapaz de chegar à clara e distinta ideia de perfeição, já que não haveria nenhuma correspondência desse ideal no mundo concreto.
Como católico em um país protestante, ele foi enterrado em um cemitério de crianças não batizadas, na Adolf Fredrikskyrkan, em Estocolmo. Em 1667, os restos mortais de Descartes foram repatriados para a França e enterrados na Abadia de Sainte-Geneviève de Paris.
Para Descartes, o Deus criador transcende radicalmente a natureza. Deus Foi "inteiramente indiferente ao criar as coisas que criou". Não se submeteu a nenhuma verdade prévia. Em virtude do poder de seu livre-arbítrio, criou as verdades.
A discussão filosófica no ocidente da existência de Deus começou com Platão e Aristóteles, que formularam argumentos que hoje podem ser classificados como cosmológicos.
O pensamento do francês René Descartes destaca-se na Modernidade. O primeiro racionalista moderno defendeu que o conhecimento era inato ao ser humano e propôs um método dedutivo como ponto inicial de qualquer conhecimento que se pretenda verdadeiro, claro e distinto.
Para isso, Kant postula a necessidade da existência moral de Deus, ou seja, ele afirma que essa necessidade moral “é subjetiva, isto é, uma carência, e não objetiva, ou seja, ela mesma um dever; pois não pode haver absolu- tamente um dever de admitir a existência de uma coisa (porque isto concerne meramente ao uso ...
O Racionalismo Cartesiano foi construído por Descartes. A base dessa teoria está no que o filósofo entendia como lógica. Ele defendia a ideia de que o ser humano é capaz de construir o próprio pensamento. Para ele, todo ser humano é formado por uma substância pensante (a mente) e por uma substância externa (o corpo).
Por que Descartes recusou a teoria de um Deus enganador?
Descartes argumenta que a intenção de enganar revela malícia e fraqueza, duas características que são claramente incompatíveis com a perfeição divina. Portanto, Deus não é um ser enganador e tampouco poderia permitir que um ser dessa natureza existisse.
Quais as razões apresentadas por Descartes para provar a existência de Deus?
O objetivo do filósofo Descartes (1596-1650), com as duas provas da existência de Deus na Terceira Meditação, é provar o conhecimento da certeza da verdade da existência de Deus por meio, unicamente, da razão como causalidade.
A primeira via que leva à demonstração da existência de Deus, baseia-se no movimento ou motor primário, ou seja, no mundo todas as coisas estão em constante movimento, transformação, isto é perceptivo a todos, sendo assim, há algo que move todas as coisas, não tem como alguma coisa mover-se por sim mesma.
Deus é descrito como o ser supremo onipotente, onipresente e onisciente, criador de todo o universo. Na Bíblia, é representado dando a entender que se trata de um ser, um indivíduo com uma forma semelhante à de um ser humano. O pai criador de tudo que existe.
“O homem conhece Deus só em quanto Deus se conhece a si mesmo nos homens. Este saber é a autoconsciência de Deus, mas também o saber que Deus tem dos homens, e tal saber é o saber que os homens têm de Deus” (Enciclopédia, 564). No entanto, Hegel preferiu uma atitude crítica em relação à religião.
Kant não atribuiu a si mesmo o papel de um pioneiro filosófico defensor do protestantismo; sua inclinação pela Igreja territorial protestante, à qual pertencia exteriormente, não era grande; em geral ele não considerava sua posição histórica desde o ponto de vista da vida eclesial.
É possível provar racionalmente a existência de Deus?
Segundo Kant, há uma impossibilidade em provar racionalmente a existência de Deus, porque o conhecimento humano encontra-se limitado ao âmbito fenomênico (espaço-temporal).
Mas Descartes, de um lado é católico sincero (embora pouco devoto), de outro, ele antes de tudo quer fugir às querelas e preservar a própria paz. Finalmente, em 1637, ele se decide a publicar três pequenos resumos de sua obra científica: A Dióptrica, Os Meteoros e A Geometria.
No entanto não foi um experimentalista. O esteio da filosofia de Descartes, pode ser resumida por sua famosa frase em latim: “Cogito, ergo sum” (penso, logo existo).
Em cada momento histórico, os filósofos se dedicaram, portanto, a algum assunto. Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo, o pai da filosofia.
Assim, a existência de uma idéia de perfeição que existe em nossa mente, comprova a existência de um ser perfeito que a criou e a colocou em nossa razão, ou seja, um ser que pode ser chamado de Deus. Fonte: Descartes, René, 1596-1650 – Discurso do método / René Descartes; tradução de Paulo Neves.
"A palavra Deus não é para mim mais que a expressão e o produto da fraqueza humana", escreveu Albert Einstein em uma de suas cartas mais famosas, datada de janeiro de 1954, quando tinha 75 anos.
Platão concebe Deus como "artífice do mundo", porém com um poder limitado pelo modelo que ele imita: o mundo das ideias ou das realidades eternas. Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa.