Por isso, para a Umbanda, uma religião genuinamente brasileira, Jesus é o equivalente a Oxalá, o criador. A figura de Jesus, em termos históricos, por mais que sua santidade seja dependente de cada fé que cada um tiver, possui uma relevância histórica muito grande.
O evangelho de Jesus Cristo é uma das suas referências morais por meio de valores como caridade e fraternidade – o próprio Cristo é uma figura de destaque na figura do orixá Oxalá. A religião prega também a imortalidade da alma, a reencarnação, e a existência e a interação com entidades espirituais.
Oxalá e Jesus: Oxalá é considerado o Orixá supremo, muitas vezes referido como 'Pai de Todos'. Ele é associado à criação, à paz, à harmonia e à sabedoria, assim como Jesus Cristo. Ambos são vistos como salvadores. Ibeji e São Cosme e Damião: São duas divindades que estão associadas à infância, à proteção e à cura.
Assim, o Jesus Cristo cultuado na Umbanda parece se distanciar tanto da figura criadora do Candomblé como também parece se distanciar daquele que orienta os cultos católicos como o Filho encarnado de Deus. Na Umbanda, assim como no Candomblé, essa representação parece mais ligada à figura do Pai, aquele que pode criar.
Enquanto os umbandistas acreditam em Cristo e. até seguem seus ensinamentos, eles também seguem os ensinamentos de outros sábios. de forma harmônica. Ou seja, seguir os valores de um. não impede de também seguir os valores do outro.
Por isso, para a Umbanda, uma religião genuinamente brasileira, Jesus é o equivalente a Oxalá, o criador. A figura de Jesus, em termos históricos, por mais que sua santidade seja dependente de cada fé que cada um tiver, possui uma relevância histórica muito grande.
Os umbandistas acreditam na existência de um deus soberano chamado Olorum (equivalente a Olódùmarè). Eles também creem na imortalidade da alma, na reencarnação e no carma, além de reverenciar entidades, que seriam espíritos mais experientes que guiam as pessoas.
Nas religiões afro brasileiros a figura de Jesus Cristo não existe. Nelas os seres divinos são os “Orixás”, que ao contrário do que muita gente pensa, não são deuses, mas sim divindades criadas por um único Deus: Olorun (dentro da corrente Nagô) ou Zamby (dentro da corrente Bantu e das correntes sincréticas).
Na cosmovisão umbandista, portanto, deus e o diabo estão, em certa medida, juntos e unidos– entrelaçados. E, fundamentalmente, não há um outro diabólico – fora – a ser extinto porque o Diabo também está aqui, ao lado, saudado, reverenciado e dentro de cada um.
Orixás (em iorubá: Òrìṣà) são divindades da religião iorubá representados pela natureza. Dividem-se em dois grupos, os aborós (em iorubá: aborò) ou orixás masculinos, e as aiabás ou orixás femininas. Foram enviados por Olodumarê para a criação do mundo e após isso, ensinar e auxiliar a humanidade a viver no planeta.
A mesma coisa aconteceu com Exu, que é o demônio segundo algumas tradições no Brasil, mas é o mensageiro entre os homens e os deuses segundo outras. Assim, pode ser associado a esse mensageiro, que, no sistema cristão, é Jesus. Quando se vai a Cuba, Exu é o Menino Jesus de Praga.
Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana. Oxalá significa luz (oxa) branca (alá); É calmo, sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os orixás e todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que veem tudo.
Afinal Cristo não morreu para nos salvar de nossas péssimas atitudes equivocadas e preconceituosas, ELE FOI MORTO POR ELAS. E a Umbanda exalta exatamente isso, um Cristo de todas as cores, sem gênero, sem classe social e sem ser “propriedade privada” de uma ou outra religião.
Satanás, Satanás Lúcifer é Satanás Satanás, Satanás É um exu, é Satanás, Lúcifer é Satanás. Em entrevista, uma entidade que se apresenta como da linha de exu faz a seguinte afirmação, quando manifestada no corpo de seu cavalo: Eu sou ruim, eu sou maldoso.
A umbanda tem como princípios a crença em um deus único, nos orixás e em entidades espirituais, bem como a prática da caridade, fraternidade e não discriminação. A relação entre umbanda e macumba remonta às origens, quando os centros de cabula, denominados "Macumba", deram origem à umbanda.
Por ser uma religião sincrética, a umbanda acredita na existência de um deus soberano chamado Olorum (equivalente a Olódùmarè), mantém uma relação de crença em relação aos orixás, porém diferente da crença candomblecista.