O mais famoso e importante deles foi, de fato, Klaus Emil Julius Fuchs, um físico alemão que trabalhou em Los Alamos, sob a supervisão de Robert Oppenheimer. Atuou infiltrado e forneceu segredos importantes para os comunistas.
Klaus Fuchs ficou responsável, ao lado de Hans Bethe, por se concentrar no problema da implosão do núcleo fissionável da bomba de plutônio. Apesar de sua importante ajuda, sua missão crucial foi transmitir informações sobre o Projeto Manhattan à União Soviética .
Em 23 de junho de 1959, depois de cumprir nove anos de prisão, Klaus Fuchs, cientista norte-americano nascido na Alemanha, que participou do programa 'Los Álamos' que construiu a primeira bomba atômica e cuja espionagem ajudou a União Soviética a construir suas bombas atômicas e de hidrogênio, é libertado de uma prisão ...
Klaus Fuchs foi um cientista extremamente competente, sendo responsável por vários cálculos teóricos relativos às primeiras armas de fissão nuclear bem como aos modelos iniciais da bomba de hidrogénio durante a sua estadia no Laboratório Nacional Los Alamos, nos Estados Unidos.
Esse outro personagem é Lewis Strauss, interpretado por Robert Downey Jr., que ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante. Strauss era, na vida real, um homem com grande poder e influência em Washington em meados do século 20. Ele desconfiava fortemente de Oppenheimer.
Klaus Fuchs: O físico alemão acusado de espionar para a URSS
Por que Lewis Strauss odiava Oppenheimer?
Como retrata o filme, essa discussão ocorreu ao mesmo tempo em que Strauss suspeitava das verdadeiras intenções de Oppenheimer. A desconfiança foi alimentada pelo fato de várias pessoas próximas a Oppenheimer terem sido filiadas ao Partido Comunista americano, incluindo o seu irmão e a sua esposa.
Além desses personagens, Oppenheimer também destaca algumas figuras históricas que retrataram de maneira diferente da realidade. Por exemplo, o filme sugere que o comunista Jean Tatlock traiu J. Robert Oppenheimer para passar informações secretas para os soviéticos.
A espionagem soviética dentro do Projeto Manhattan mudaria a história. No final da Segunda Guerra Mundial, os espiões de Stalin haviam fornecido os segredos da bomba atômica para o Kremlin, o que acelerou o projeto da bomba de Moscou.
Foi Sax que recrutou Hall para os soviéticos, e serviu como mensageiro dos segredos nucleares. Em dezembro de 1944, o jovem cientista Hall, com a ajuda de seu ex-colega de quarto, entregou o que é considerado o primeiro segredo atômico vazado de Los Alamos - uma atualização sobre a criação da bomba de plutônio.
Após a morte de seu pai, Peter estabeleceu-se permanentemente no norte do Novo México, residindo na fazenda Perro Caliente, que seu pai havia adquirido anos antes. Segundo o Today, Peter ainda mora no Novo México e atua como carpinteiro. Ele tem três filhos: Dorothy, Charles e Ella.
Hoje o Laboratório Nacional de Los Alamos ainda serve como centro de estudos da Administração Nacional de Segurança Nuclear, entretanto, os mais curiosos podem visitar algumas das dependências da cidade que uma vez foi secreta, explica o House Beautiful.
Um dos acusados de Oppenheimer é o seu colega Teller, o descobridor da bomba de hidrogênio, que alega não entender com clareza as atitudes do pai da bomba atômica, julgando a sua conduta “confusa e complicada”. E Oppenheimer foi condenado porque um outro cientista não conseguia entende-lo.
Perguntas difíceis. Em 16 de julho de 1945, ocorreu a primeira detonação de uma arma nuclear no deserto do Novo México, a cerca de 160 quilômetros de Los Alamos.
Embora o presidente John F. Kennedy tenha concedido a Oppenheimer o Prêmio Enrico Fermi por conquistas científicas e liderança em 1963, Oppenheimer nunca recuperou sua habilitação de segurança. No entanto, Oppenheimer continuou a falar e escrever sobre física e tecnologia nuclear pelo resto de sua vida.
"Se eu soubesse que os alemães falhariam na construção da bomba atômica, não teria participado da abertura dessa caixa de Pandora” é uma das frases mais impactantes ditas pelo físico alemão Albert Einstein após seu apoio ao Projeto Manhattan, liderado por J. Robert Oppenheimer.
O longa mostra que a escolha por Los Alamos, em Novo México, para abrigar o laboratório secreto teria passado por um argumento dado pelo cientista de que o local apenas teria uma escola para meninos e seria onde os nativo-americanos enterravam seus mortos. Contudo, esta parte do título é mentira.
Como chefe da Comissão de Energia Atômica, Strauss manteve a sua rivalidade com Oppenheimer. Na verdade, ele impôs como condição para aceitar o cargo que o físico fosse mantido afastado de todas as informações confidenciais sobre questões nucleares.
Robert Oppenheimer faleceu em 18 de fevereiro de 1967 por conta de um câncer de garganta. Essa doença foi causada pelo hábito rotineiro do cientista de fumar. Os últimos anos da sua vida ficaram marcados pela perseguição política.
O mais famoso e importante deles foi, de fato, Klaus Emil Julius Fuchs, um físico alemão que trabalhou em Los Alamos, sob a supervisão de Robert Oppenheimer. Atuou infiltrado e forneceu segredos importantes para os comunistas.
Por fim, há um último período retratado em Oppenheimer. Em 1963, o cientista recebe o Prêmio Enrico Fermi em reconhecimento a sua contribuição para o desenvolvimento nuclear. Uma homenagem do governo dos EUA concedida como um gesto de reparação pelo tratamento dado a ele nos anos pós Segunda Guerra.
Porque Einstein não participou do Projeto Manhattan?
De toda forma, foi Einstein quem informou ao governo norte-americano sobre a existência do programa alemão para construir o artefato. Alguns historiadores sugerem que Einstein foi cogitado para atuar no Projeto Manhattan, mas não foi convidado porque era alemão e porque tinha opiniões políticas progressistas.
O consenso parece ser o de que Oppenheimer tinha capacidade intelectual de sobra para levar um Nobel para casa, mas suas realizações como cientista não ficaram à altura dessa possibilidade –por pouco.
Uma delas é a intrigante Jean Tatlock, um dos grandes amores de Oppenheimer. Importante na saga do 'pai da bomba', ela teve um destino melancólico em 1944, quando foi encontrada morta após um caso de suícidio.