Maria Padilha é chefe de terreiro e sua figura articula uma dualidade que forja em nós tanto a celebração da liberdade erótica como também o seu estereótipo.
Maria Padilha, também conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia, é uma falange/ou agrupamento de pomba-gira/ou inzilas (em quimbundo: pambu ia-njila; lit. "encruzilhada") pertencente ao sincretismo das religiões afro-brasileiros umbanda e da quimbanda.
Outro mito: Maria Padilha era feiticeira desde criança. Não, Maria Padilha tinha como religião o cristianismo e se interessou pela bruxaria e feitiçaria com suas acompanhantes mouras, que trabalhavam no palácio de Sevilha. Essas mesmas acompanhantes seguiram com Maria Padilha até seus últimos dias na Terra.
A figura de Pomba-Gira pode ser identificada como companheira, mulher (não esposa) dos Exus, desempenhando, quando em sua presença, os papéis esperados da figura feminina no contexto do modelo tradicional das relações de gênero.
De acordo com as pesquisas de Reginaldo Prandi, “Maria Padilha, talvez a mais popular pombagira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.”
Maria Padilha é uma entidade Pomba-Gira presente nas religiões de matriz africana, como Umbanda e Candomblé. Ela possui fama de feiticeira, atraindo amor romântico, amor próprio e prazeres da vida. Além disso, essa força espiritual proporciona saúde, prosperidade e abertura de caminhos.
Maria Padilha Gonçalves (Rio de Janeiro RJ 1960). Atriz. Fundadora e integrante do grupo Pessoal do Despertar, é intérprete assídua no teatro, muitas vezes assumindo o papel de idealizadora e produtora dos projetos em que atua.
A Pomba-Gira é uma entidade do Candomblé e da Umbanda, representada por uma mulher independente, sensual e incorporada através de médiuns. Ela é conhecida como uma representação das forças da natureza, sendo assim, equivalente à figura feminina de Exu, o guardião do comportamento humano.
3. Pomba-gira. Conhecida como dama da noite, nas duas crenças é considerada a figura feminina de Exu. Além de atuar como mensageira espiritual, a pomba-gira também exerce o papel de uma mulher independente e dominadora – relacionada ao amor e ao desejo.
Por exemplo, a entidade pomba-gira Maria Padilha se apresenta nos rituais umbandistas com trejeitos, posturas, indumentária, maquiagem e vestimentas relacionadas a um universo multicultural, cujo conhecimento representa um rico mosaico de investigação no âmbito da religiosidade e do imaginário social.
Quais as características de quem tem Maria Padilha?
Seus trabalhos prediletos são na área do amor, logo, mulheres que trabalham com essa entidade têm personalidade forte, são sensuais e atraentes. Maria Padilha é protetora das prostitutas, gosta de luxo e do sexo. Ela usa roupas vermelha e preta, rosa vermelha em seus cabelos negros e longos; ama festas e danças.
Maria Padilha, Cigana, Sete Saias, Maria Mulambo, Maria da Praia, Princesa Malvada e Rosa Vermelha são as mais conhecidas e marcam presença na Festa da Moça.
Maria de Padilha está presente nos autos inquisitoriais como amante carnal do diabo. Além da curiosa situação histórica de que é sua tataraneta quem assina, junto ao marido Fernando de Aragon, a Inquisição nas terras espanholas cujas bruxas clamavam o nome da feiticeira do amor.
O Tranca Rua(s) é uma falange/agrupamento de exus, as entidades espirituais presentes na Umbanda e Quimbanda. É considerado responsável pela limpeza astral dos caminhos do mundo, representado pelas cores branco, preto e vermelho, podendo também ser azul ou roxo. Exu Tranca-Ruas.
Eles são considerados como guias espirituais que têm a capacidade de lidar com aspectos práticos da vida cotidiana, trazendo sorte e equilíbrio. A Pomba-gira é uma entidade feminina que têm características multifacetadas, sendo associadas a energias ligadas à sensualidade, ao amor, equilíbrio e proteção.
Além de simbolizar paz, ela representa pureza, inocência, amor e esperança. Para quem é cristão, a pomba branca é ainda mais significativa, pois ela aparece em diversas passagens bíblicas, como na história da Arca de Noé e no batismo de Jesus, sempre de forma positiva.
Foi assim que Maria Padilha sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta. Seu corpo foi transportado para a Capela dos Reis, na Catedral de Sevilha, e seu túmulo é ainda hoje local de peregrinação.
3 Empunha a lança e obstrui o caminho aos que me perseguem; dize à minha alma: Eu sou a tua salvação. 4 Sejam envergonhados e humilhados os que buscam a minha vida; voltem atrás e envergonhem-se os que contra mim intentam o mal. 5 Sejam como palha perante o vento, e o anjo do Senhor os faça fugir.
A frase 'Só Jesus expulsa o Tranca Ruas das pessoas' foi exibida dentro de um clipe sobre favelas no telão do Coachella, enquanto Lud se apresentava. Tranca Ruas é um exu, espírito cultuado nas religiões de matriz africanas. É diferente de Exu, um dos orixás mais conhecidos do candomblé.
Morte. Alguns meses após a morte de Branca de Bourbon, em Medina Sidonia, Maria de Padilla morre durante a pandemia da peste bubônica de 1361 e seus restos mortais são sepultados em Astudillo, onde ela havia fundado um convento.
Queridinha das novelas de sucesso ao longo dos anos, a atriz Maria Padilha recentemente chamou a atenção em uma badalada festa de Carnaval que agitou o Rio de Janeiro. Ao lado do marido, o também ator Brenno Meneghel, a veterana da dramaturgia esbanjou beleza e boa forma física com um saltão e um vestido fendado.