Lilith foi uma deusa associada ao vento e que provocava doenças e morte entre os seres humanos, principalmente entre crianças. Sua lenda surgiu na antiga Mesopotâmia, entre os acádios. Sumérios, assírios e babilônicos também a tinham como uma de suas deusas.
Lilith é uma figura da mitologia judaica, frequentemente retratada como a primeira esposa de Adão, que se recusou a ser submissa e deixou o Jardim do Éden. No Talmud, importante coletânea de livros sagrados dos judeus, não há menção direta a Lilith.
Na mitologia sumeriana, Lilith era a Rainha do Céu e, com a formação dos dogmas religiosos hebraicos, sua figura foi incorporada à história de Adão. Nela, Lilith foi concebida como a primeira esposa de Adão.
Lilith (em hebraico: לילית, em antigo árabe: ليليث), é uma figura feminina nas mitologias Judaica e da Mesopotâmia, interpretada por alguns como sendo a primeira esposa de Adão, criada ao mesmo tempo e da mesma forma que ele, e apresentada em diversos mitos e narrativas como uma personagem demoníaca primordial, ou um ...
A Lilith é o lado que não conseguimos ver da Lua, por isso está ligada a bloqueios, medos, desejos secretos. Ou seja, o nosso lado mais obscuro. Quando você nasceu, a Lilith estava em um signo, deixando marcas importantes na sua personalidade e que podem influenciar sua vida afetiva e sexual.
Para algumas comunidades Wicca, Lilith é uma energia sagrada e uma força divina, que inclusive é homenageada em círculos místicos, como no exemplo apontado por Barroso (2020, p. 9). Já para a feminista Judith Plaskow (2005, p. 30-31), Lilith é potência de força e exemplo de resistência contra o status quo.
Doação de Poder: Através de sua linhagem, Lilith passou parte de sua natureza mística aos seus descendentes, os Lilins. A maioria deles contém poderes como voar ou imortalidade, como Inanna, que está viva desde 35.000 a.C.
Nos textos hebraicos, Lilith é descrita como uma mulher alada e serpentina, podendo ser associada à serpente alada do Éden. Durante o Concílio de Trento, no século XVI, a Igreja tornou oficial a Bíblia Vulgata, uma tradução para latim do século 4 que já havia trocado a palavra “Lilith” em Isaías 34 por “ibis”.
“Escolhemos o nome Lilith por causa de sua associação com mitologias demoníacas judaicas. Também porque a palavra hebraica 'lilit' tem associações com noite e escuridão, e queríamos retratar Maria como alguém que estava presa na escuridão espiritual, separada de Deus, de si mesma e dos outros”, diz o roteirista.
Lilith é a força sexual. Dessa maneira, Pombagira e Lilith concebem uma mesma ideia arquetipica de mulher: livre, sensual, na qual o grande mal é não permitir ser dominada pelo homem. Mediante os elementos simbólicos podemos pensar alegoricamente o modelo feminino de Pombagira atrelado ao de Lilith.
Em uma das versões da Alta Idade Média, Lilith teria se recusado a servir Adão, desagradando a Deus e sendo expulsa do paraíso, passando a viver de forma autônoma, sem depender de Adão ou mesmo de Deus. Lilith é vista, assim, como uma primeira feminista por ter lutado contra o machismo primordial.
Estudar com profundidade sobre direitos de igualdade de gênero pode despertar os aspectos mais positivos de Lilith. Outra forma de ativar o arquétipo é se permitindo exercer a liberdade de escolha sobre o próprio corpo, a própria sexualidade e a própria vida.
A Lilith não é um corpo celeste físico como o Sol, a Lua ou os demais planetas; ela é, na verdade, um ponto matemático que representa o lado obscuro da Lua. Portanto, a Lilith simboliza a sombra, os aspectos reprimidos e os desejos sexuais mais profundos de uma pessoa.
Ao longo dos séculos, diversos relatos a retrataram como tendo sido a "primeira mulher do Paraíso". Mas, ao contrário de Eva, não foi criada de Adão ou para Adão. E Lilith estava muito consciente disso. Sua história foi se modificando de uma tímida lenda para a de uma heroína.
Estruturalmente, Lilith e Eva cometeram o mesmo crime, o da desobediência ao Senhor e foram punidas da mesma forma: Todos os dias, por toda a eternidade, Lilith, "a mãe dos demônios" tem que se conformar com a morte de 100 lilim; da mesma forma, Eva é a responsável pela morte de todos os seus descendentes que poderiam ...
No contexto da Bíblia, Lilith nasceu de um vazio. Seu nome aparece apenas uma vez, em Isaías 34:14. "Os gatos selvagens se juntarão a hienas, e um sátiro clamará ao outro; ali também repousará Lilith e encontrará descanso."
Lilith na Astrologia está intimamente ligada à expressão da sexualidade e dos desejos secretos de cada signo. Nesse sentido, revela uma energia erótica intensa e primitiva que pode ser tanto libertadora quanto desafiadora.
Durante essa época, os babilônios passam a adorá-la, cultuando-a como deusa da fertilidade. Por ser adorada por seus captores babilônicos, os hebreus retiraram Lilith do mito de criação da humanidade, e subsequentemente do Gênesis judeu e católico.
Neste período, Lilith era vista como uma junção de três espíritos, todos associados ao submundo de trevas e escuridão. Anos depois, ela viria a ser demonizada por hebreus. E o povo, que futuramente se tornaria judeu, também colocaria sobre ela uma característica negativa: um demônio feminino.
Há historiadores que defendem que a primeira aparição de bruxa se deu entre os sumérios e babilônicos, na figura de Aradat ou Lilitut, que seria um espírito feminino, frio e estéril, dotado de asas, com pés e mãos em garras, sempre seguido por corujas e leões.
O corpo de Lilith tomou uma dimensão que ele jamais imaginara possível, e ali Adão sentiu medo. Lilith acomodou-se sobre o falo de um Adão sem verbo e gozou lindamente.