A única rivalidade nacional é a travada contra o CV (Comando Vermelho), oriundo do Rio de Janeiro. "Em caráter nacional, o rival do PCC é o Comando Vermelho, especialmente pelo controle das fronteiras. As outras são ao nível regional, como é o caso recente do Bonde do Magrelo.
O PCC foi detectado no estado em 2006, está bem estruturado e segmentado no Pará. Seu principal inimigo é o CV, já seu principal aliado é o CCA (Comando Classe A). A facção paulista é influente dentro dos presídios, mas não hegemônica nas ruas.
Aliada do PCC e inimiga feroz do Comando Vermelho (CV), a facção GDE é conhecida por monopolizar o tráfico de drogas e ordenar homicídios em série contra seus rivais.
Roberto Soriano, o “Tiriça” (foto em destaque) e número dois na hierarquia da facção — que atualmente se tornou inimigo do líder máximo do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola —, por exemplo, é o proprietário oculto de um clube amador sediado em São Paulo.
O terceiro chefão do PCC a romper com Marcola foi Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho. Segundo o promotor Lincoln Gakiya, também há outras duas lideranças dissidentes: Daniel Vinicius Canônico, o Cego, e Valdeci Alves dos Santos, o Colorido.
Desde o racha histórico do Primeiro Comando da Capital (PCC), a facção tem novos chefes nas ruas: Patrick Uelinton Salomão, conhecido como o Forjado, e Pedro Luiz da Silva Soares, o Chacal.
Apenas no Mato Grosso, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul é que a facção ou não atua, ou recorre à facções parceiras com atuação reduzida. A segunda maior facção do país, o Comando Vermelho, viu sua atuação reduzir para doze estados.
A motivação do crime, segundo o fundador de PCC, foi a intenção de Ana de contar para Cesinha que a mulher dele havia sido fotografada em um bar com policiais e vinha maltratando parentes de presos na Cadeia de Bernardes.
A disputa pelo controle do tráfico de drogas, territórios e o batismo dos novos presidiários tem sido um dos principais motivos desse conflito. O PCC atua em 13 estados sem a presença do CV, enquanto o CV disputa poder com o PCC em 11 estados e no Distrito Federal.
A cartilha disciplinar do PCC lista regras rígidas, punições severas e proíbe práticas como roubo, traição e homossexualidade, com penas que incluem exclusão e até morte, com aval da cúpula da facção. Além disso, condena o uso abusivo de drogas e práticas como pederastia e malandrismo.
A principal regra quando uma pessoa deixa o PCC por vontade própria é não retornar ao mundo do crime, de acordo com o promotor de Justiça Leonardo Romanelli, em entrevista o site Metrópoles. O ex-integrante do PCC recebe a denominação de "zé-povinho" e é monitorado para que não entre em facção rival.
Há duas décadas combatendo as facções criminosas, o promotor paulista Lincoln Gakiya, membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco), é o inimigo número 1 do Primeiro Comando da Capital.
A possibilidade de sair ou não do movimento também depende do tipo de facção a que o jovem pertence. O Comando Vermelho (CV) tende a ter leis rígidas e severas. Dificilmente um jovem consegue deixar o grupo.