Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife, no dia 19 de setembro de 1921 e faleceu em São Paulo, em 2 maio de 1997. Foi alfabetizado pela mãe, que o ensinou a ler e a escrever, no chão do quintal da sua casa, usando galhos pequenos de árvore. Foi um educador, escritor e filósofo Pernambucano.
Freire acreditava que, por trabalhar com a alfabetização de adultos pobres, esses conceitos auxiliariam no objetivo de tornar a educação libertadora e que, dessa forma, despertaria a consciência dos alunos para as relações de opressão nos ambientes de trabalho e para as injustiças sociais existentes na sociedade.
É reconhecido principalmente pelo desenvolvimento de uma pedagogia crítica, baseada no diálogo como ferramenta de reflexão sobre o mundo e a própria experiência nele, sempre em busca da emancipação individual e social.
A crítica de Paulo Freire é contra qualquer religião (não só a Igreja Católica) que separa a transcendência da mundanidade, coloca Deus fora da realidade, condenando esta última a ser o resultado da vontade Dele e, por consequência, como essencialmente correta e contra a qual é pecado se insurgir (Freire, 2005, p. 55).
Durante e após a graduação, Freire foi professor de Língua Portuguesa no Oswaldo Cruz. Com o diploma em mãos, também passou a dar aulas de Filosofia na Escola de Belas Artes da UFPE. Em 1944, casou-se com a funcionária pública Elza Maia Costa de Oliveira, que também se formou em direito e dedicou a vida à pedagogia.
"Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor." "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda." "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção."
Gosto de pensar na resposta do camponês quando disse, ser Deus o Pai de todos. Gosto, por que creio na verdade bíblica, inspirada pelo apóstolo Paulo: “[…] há um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Efésios 4:6). E de volta a Freire (1997 p.
Paulo Freire se tornou um educador das “esquinas do mundo”, como ele sempre dizia, porque manteve viva sua identidade religiosa cristã para além do catolicismo. Ele era um cristão ecumênico, coerente com a perspectiva dialogal e amorosa que defendia em suas reflexões e práticas educativas.
Paulo Freire compreendia que o sujeito aprende para se humanizar. De acordo com o educador, aprender é complemento da formação do sujeito como humano. “Se aprende na relação com o outro, no diálogo com outro, na aproximação dele com o conhecimento do outro.
Paulo Freire é o brasileiro mais homenageado no mundo. Ele tem 29 títulos de Doutor Honoris Causa dado por universidades da Europa e da América, além de vários outros prêmios, como o Educação pela Paz, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura (Unesco).
Se estivesse vivo, Paulo Freire faria103 anos. Educador genial, patrono da Educação Brasileira, Paulo Freire é doutor honoris causa de meia centena de universidades do Brasil e do exterior. O clássico "Pedagogia do Oprimido" é terceira obra mais citada do mundo na área de humanas.
Paulo Freire: Patrono da Educação brasileira completa 100 anos de nascimento. Paulo Freire, que completaria 100 anos em 19 de setembro, é o patrono da Educação brasileira, por declaração da Lei nº 12.612/2012.
Em parceria com os movimentos populares, Paulo Freire criou o Mova-SP (Movimento de Alfabetização da Cidade de São Paulo), destinado a jovens e adultos. Era a fórmula para fortalecer os movimentos sociais populares e estabelecer novas alianças entre sociedade civil e Estado.
A influência de Frantz Fanon no pensamento de Paulo Freire é bem conhecida, mas o patrono da educação brasileira também se inspirou muito em Amílcar Cabral, o intelectual revolucionário de Guiné-Bissau.
Pedagogia do Oprimido é um dos mais conhecidos trabalhos do educador e filósofo brasileiro Paulo Freire. O livro propõe uma pedagogia com uma nova forma de relacionamento entre professor, estudante, e sociedade. O livro continua popular entre educadores no mundo inteiro e é um dos fundamentos da pedagogia crítica.
Freire via a educação em duplo plano instrumental, capaz de preparar técnicas e cientificamente a população para o mercado de trabalho, e que atendesse as necessidades concretas da sociedade, para isto elaborou uma proposta conscientizadora de alfabetização de adultos, cujo princípio básico era a leitura do mundo e as ...
O filósofo grego Platão (427-347 a.C.) é considerado o primeiro pedagogo da Humanidade, por ter concebido um sistema educacional e ter fundado a primeira instituição de educação superior.
Paulo Freire em uma de suas frases mais conhecidas dizia que “ninguém educa ninguém” [...]. O autor ainda enfatizava que “ninguém aprende sozinho” [...] “Aprendemos através do mundo” (2011; p.
Paulo Freire vê a educação como ferramenta para emancipação individual e social e avalia que todo processo educacional deve partir da realidade do próprio aluno. Também valoriza a horizontalidade, ou seja, a possibilidade não só de estudantes aprenderem com professores, mas também o contrário.
A pedagogia divina valoriza a pessoa, respeita a sua situação existencial, se serve de sinais, fatos, palavras, celebrações, experiências de vida e valoriza as potencialidades naturais do fiel com a sua inteligência, vontade, afetividade, memória.
“Paulo Freire defende o respeito aos indivíduos, a responsabilidade com o outro ser humano e com a natureza, e o estímulo ao pensamento crítico. Isso confronta o período em que vivemos, permeado por um discurso de ódio e de estímulo à violência. De apoio à militarização e à destruição ambiental.
Paulo Freire defendia a tese de que a educação deve valorizar a cultura do aluno, reconhecendo que, estando alfabetizado ou não, o aluno leva à escola uma cultura própria, que não é pior nem melhor que a do professor e, portanto, há um aprendizado mútuo.
A pedagogia de Paulo Freire segue uma linha semelhante. Paulo Freire acreditava que o professor deveria ser um auxiliar do processo de aprendizado do aluno, não uma figura de mestre. Para o pedagogo, não existe hierarquia entre professor e aluno.