Para Spinoza, Deus é imanente – o entendimento divino (conhece e entende tudo). Não obstante, para Spinoza é significativo a diferença entre qualitativo e quantitativo, ou seja, o entendimento humano tem um alcance limitado, é finito.
O Deus de Espinosa é a própria natureza, enquanto necessidade e potência. Deus é a própria potência de existir segundo sua Page 11 1641 essência, e que se forma como Natureza Naturada643, fazendo com que tudo o que existe, exista em Deus e por ele seja concebido e não criado.
Em 24 de abril de 1929, Einstein telegrafou ao rabino Herbert S. Goldstein em alemão: “Acredito no Deus de Spinoza, que se revela na harmonia de tudo o que existe, não num Deus que se preocupa com o destino e os feitos da humanidade”.
De acordo com o filósofo, a teoria de Espinosa demonstra que a ambivalência da indissociabilidade entre a esperança e o medo está na origem da superstição e que o elemento supersticioso possibilita a mobilização de teses conspiratórias e de negacionismo científico.
Deus é a causa da sua existência e de tudo o que existe, ele é a absoluta potência produtiva, ele é a natureza. Ou seja, é por ter proposto um Deus tão, mas tão diferente, que Espinosa foi considerado Ateu.
No documento, apelidado de "Carta de Deus", Einstein afirma que a religião é uma expressão primitiva da humanidade : "Para mim, a palavra de Deus não é nada além da expressão e do produto da fraqueza humana. A bíblia é uma coleção de lendas sacras, mas ainda assim primitivas.
A frase mais famosa de Baruch Spinoza é: Deus sive Natureza. Um dos primeiros pensadores do Iluminismo e da crítica bíblica moderna, incluindo das modernas concepções de si mesmo e do universo, ele veio a ser considerado um dos grandes racionalistas da filosofia do século XVII.
Por manifestar interesse na filosofia de René Descartes, de Thomas Hobbes e de filósofos cristãos, o jovem Baruch de Spinoza atrai a ira dos judeus fanáticos.
Finalmente, Spinoza nega que as liberdades de expressão religiosa pública devam ser protegidas, graças à natureza limitada de cada religião em tolerar; ao soberano, zelador do direito do Estado, “[...] pertence o direito soberano de estatuir a religião, tanto pelo direito divino quanto pelo natural” (SPINOZA, 2014, pp.
Pesquisador atento dos textos bíblicos, do Talmude – texto fundamental dos rabinos – e de obras essenciais da cultura hebraica, Spinoza investigava igualmente os escritos de grandes filósofos ocidentais, como Sócrates, Platão, Aristóteles, entre outros.
Conforme escreveu Einstein, "acredito no Deus de Spinoza, um Deus que se manifesta na harmonia de tudo o que existe, e não num Deus que se preocupa com o destino e as ações dos homens". Para Spinoza, as próprias leis da natureza podiam ser identificadas com a mente de Deus.
Albert Einstein tinha uma ideia de Deus não vinculada a nenhuma igreja ou fé estabelecida. Não acreditava num Deus que premiasse os bons e castigasse os maus ou que prometesse a imortalidade. Mas ele acreditava num Deus que havia criado o universo.
Albert Einstein acreditava em um Deus totalmente destoante do conceito pregado pela maioria das igrejas ocidentais e monoteístas. Acreditava em um Deus que se manifestava nas formas da natureza e na complexidade da vida.
Deus para Spinoza é o único motivo da existência de todas as coisas. Deus é a substância única e nenhuma outra realidade existe fora de Deus. Ele é a fonte única e Dele surgem todos os outros elementos. Deus existe em si e foi gerado por si, para existir ele não necessita de nenhuma outra realidade.
A frase Deus sive substancia sive natura (Deus é tanto substância como natureza), isto é, natura naturans e natura naturata, ou seja, substância e modos (acidentes) simultaneamente, explicita Espinosa da seguinte maneira: Deus é a natureza (Natur) infinita, absoluta (naturans), e tudo o que é, isso foi tornado ( ...
Para Spinoza, Deus é imanente – o entendimento divino (conhece e entende tudo). Não obstante, para Spinoza é significativo a diferença entre qualitativo e quantitativo, ou seja, o entendimento humano tem um alcance limitado, é finito.
O Deus de Spinoza é apenas um termo filosófico, ele não tratou de outro Deus, ele apenas tentou compreendê-lO. Para aceitar esse termo (como Einstein) ou refutá-lo, é necessária uma compreensão profunda da filosofia e teologia, mas uma coisa podemos afirmar, esse pensamento está longe de ser ateu!
A natureza humana ao fazer uso do seu conatus não está agindo por livre vontade, mas apenas por necessidade de preservar a sua existência, sendo assim, Spinoza nos deixa claro que não existe o livre-arbítrio.
Segundo Espinosa, ele foi a manifestação suprema, mas humana, da Sabedoria Divina. Foi o homem sábio, que mais do que qualquer outro, que se identificou com o Espírito de Deus. Por isso, deve ser considerado como modelo para a Humanidade no seu todo, não perdendo a sua condição humana.
Espinosa fala livremente com seus amigos sobre suas concepções religiosas, a ideia de um Deus antropomórfico, separado do mundo real, agindo como um déspota, parece absurda para ele; também não encontra nos textos sagrados muitas das histórias que lhes contam, nem Leis supostamente divinas.
Como Spinoza se posiciona perante as Escrituras Sagradas?
Spinoza adverte que, nada é sagrado ou profano, só em função do uso se tornará uma coisa ou outra. Isso si- gnifica que as Escrituras só podem ser consideradas palavra de Deus na perspectiva religiosa.
Deus, para Spinoza, é o único motivo da existência de todas as coisas. Deus é a substância única e nenhuma outra realidade existe fora de Deus. Dele surgem todos os outros elementos. Deus existe em si e foi gerado por si, para existir.
Para esse momento, Albert Einstein sempre respondia: eu acredito no Deus de Spinoza. Quem não havia lido Spinoza se calava. Mas quem conhecia Baruch de Spinoza, compreendia o que o teórico alemão pensava sobre Deus ou a natureza.