Garcia é alguém que tem acesso ao espaço privado de Fortunato, o que lhe permite suspeitar de que a esposa esteja sendo vítima de alguma violência por parte do marido. Pode-se dizer que ele representa uma testemunha da violência, porém, em estado de mudez.
O conto começa situando os personagens, Garcia, Fortunato e Maria Luiza, em uma cena constrangedora, conversando sobre uma casa de saúde, o dia e um terceiro assunto, "cousa tão feia e grave" que não lhes dava vontade de discutir nada mais.
A partir daí o autor nos conta a história de Garcia e Fortunato e como estes se conheceram. O primeiro contato dos dois foi numa peça de teatro, cosida a facadas, “ouriçado de imprecações e remorsos”. No conto o autor nos relata que Fortunato prestava atenção redobrada aos lances dolorosos.
No desfecho do conto, o narrador machadiano frustra ainda mais o leitor. Ele muda o foco narrativo. Até então, contava os detalhes pelo olhar de Garcia, no entanto, termina a narrativa ao lado de Fortunato, que contempla e saboreia o sofrimento do amigo ao beijar o cadáver da mulher já morta.
O clímax então acontece quando Maria Luiza e Garcia flagram Fortunato torturando um pequeno rato, cortando-lhe pata por pata com uma tesoura e levando-lhe ao fogo, sem deixar que morresse. É assim que percebe-se a causa secreta dos atos daquele homem: o sofrimento alheio lhe é prazeroso.
ANÁLISE DO CONTO A CAUSA SECRETA| MACHADO DE ASSIS
Que pensamento de García levanta a suspeita de que Maria?
Resposta verificada por especialistas
Em "A CAUSA SECRETA "o pensamento de garcia levanta a suspeita de que Maria Luísa fosse objeto das experiências do marido , porque o Fortunato ( o marido ) porq gostar de ver o sofrimento das pessoas ele sentia "prazer " em apreciar o sofrimento dos outros em suas experiências.
Em A causa Secreta o narrador onisciente ( 3ª pessoa) , constitui uma notável caracterização psicológica em que revela, ao fazer a descrição do personagem Fortunato, o ápice do prazer que é conseguido na contemplação da desgraça alheia.
O conto “A Causa Secreta” foi publicado por Machado de Assis em 1885. Ele relata a crueldade da personagem central, o capitalista Fortunato, que sente prazer na observação do sofrimento alheio, assim como na sua provocação.
Aborda primeiramente, a questão da solidariedade sob o prisma de diferentes visões, desde o conceito cristão até algumas abordagens da sociedade atual para esse assunto, observando a presença desse sentimento nas ações do personagem Fortunato.
Como estudante de Medicina, Garcia permaneceu ao lado do doente para auxiliar o médico que fora chamado, e Fortunato também prestou sua ajuda, motivado principalmente pela sensação de prazer que a dor de Gouvêa poderia lhe proporcionar, é o que sugere o narrador diante da cena: “Durante o curativo ajudado pelo ...
Secretas as causas, causais os segredos, a trama se passa na abertura da década de 1860. Num primeiro momento, Garcia ainda estuda medicina, mora num prédio simples, da rua de D. Manoel, no Rio de Janeiro. Uma noite, depara com a chegada ao prédio de um homem de aparência enigmática.
O conto "A causa secreta", de Machado de Assis, publicado pela primeira vez em 1885, utiliza um foco narrativo em terceira pessoa. Este tipo de narrador é onisciente, ou seja, ele conhece profundamente os pensamentos, sentimentos e motivações internas dos personagens, além de acompanhar e relatar os eventos externos.
Maria Luísa, devido a sua doença, ao final morre e em seu funeral, o viúvo presencia subitamente um beijo de Garcia em sua falecida esposa. A dor que sentia é substituída pelo prazer de observar Garcia que sofre intensamente com a morte de Maria Luísa, agora mais que ele mesmo.
Tempo: A história começa no ano de 1861, e se prolonga até uma data não apresentado. O tempo psicológico é presente, e o cronológico, embora exista, não é linear. Crítica principal: Violência e perversidade humana.
O enredo (ou trama) é a sequência de fatos narrados. Assim, um evento gera outro, e isso compõe uma narrativa com princípio, meio e fim. Desse modo, o enredo pode ser, basicamente: sequencial ou linear: a narrativa é contada de forma cronológica.
3. Clímax: antecede o desfecho, também chamado de o auge da estória, será o momento onde teremos o suspense e tensão. 4. Desfecho: será a parte final da estória, momento onde teremos esclarecimento e revelações, é a soma da introdução, desenvolvimento.
Conflito: Garcia declarar ou não seu amor por Maria Luísa, já que a mesma, era esposa de seu amigo, Fortunato. Clímax: acontece quando Maria Luísa e Garcia flagram Fortunato torturando um pequeno rato, cortando-lhe pata por pata com uma tesoura e levando-lhe ao fogo, sem deixar que morresse.
Atua como intermediário entre a ação narrada e o leitor. O narrador assume uma posição em relação ao fato narrado (foco narrativo) e o seu ponto de vista constitui a perspectiva a partir da qual ele conta a história. Na narração em 1ª pessoa o narrador é um dos personagens, protagonista ou secundário.
Resposta. O motivo do conto é explicar o verdadeiro sentido do termo "sadismo". Em 3ª pessoa, o narrador conta a história do personagem Fortunato e o seu estranho prazer em contemplar a desgraça alheia, no caso, a sua Causa Secreta.
O narrador onisciente é aquele cujo foco narrativo é centrado na 3ª pessoa discursiva. Espécie de “deus” que tudo sabe e tudo vê, esse tipo de narrador sabe o passado, o presente e o futuro de cada personagem na narrativa, bem como seus pensamentos e estados emocionais.
E o narrador na terceira pessoa se refere às personagens como "ele, ela, eles, elas", e ele nunca vai ser um personagem da história, mas a gente pode colocar ele em duas categorias, observador ou onisciente, ou seja, que só observa a história, ou que sabe tudo, inclusive os pensamentos do personagem.