DONA PLÁCIDA – representante da classe média, tem uma vida de muito trabalho e sofrimento. PRUDÊNCIO – escravo da infância de Brás Cubas, ganha depois sua alforria.
Resumo: Este artigo tem como objetivo analisar e discutir a questão do negro e sua opressão no romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, na personagem de Prudêncio, escravo alforriado pelo pai de Brás Cubas, antes e depois de ser alforriado.
Marcela é prostituta de luxo, mas na obra não há, em nenhum momento, a caracterização nesses termos. Machado utiliza a ironia e o eufemismo para que o leitor capte o significado. Brás Cubas não diz, por exemplo, que Marcela só estava interessada nos caros presentes que ele lhe dava.
Eugênia, filha de D. Eusébia, segundo amor do protagonista, chamada de Eugênia, a flor da moita. Virgília, filha do Conselheiro Dutra, o grande amor de Brás Cubas, e amante dele.
Memórias Póstumas de Brás Cubas | Análise da Obra - Brasil Escola
O que é o emplasto de Brás Cubas?
Desenvolvido e produzido no Brasil, no ano de 1881, Emplasto Brás Cubas é um potente phármakon indicado para o alívio da “nossa melancólica humanida- de”. Sua propriedade terapêutica envolve o livro e a droga, a escrita e seu duplo sentido (remédio/veneno) e sua eficácia.
o amor frustrado com Eugênia, uma bela jovem que, para a frustração do narrador, era coxa (palavra usada no século XIX para designar pessoas que mancam);
VIRGÍLIA – grande amor de Brás Cubas, sobrinha de ministro, e a quem o pai do protagonista via como grande possibilidade de acesso, para o filho, ao mundo da política nacional.
Eugênia é a jovem bonita e pobre cujo destino melhor exemplifica tal oposição. É filha de Dona Eusébia, personagem do episódio em que Brás, menino, denuncia o beijo que ela recebe de Vilaça, homem casado de 47 anos, oculto numa moita.
A frase, "Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria." retirada do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas está relacionada com o pessimismo do falecido autor Brás Cubas. Brás Cubas não obteve nada por mérito próprio, apenas desfrutou de uma herança.
Brás voltou a viver sozinho, escrevia versos algumas vezes e era por isso que recebia a visita de Luis Dutra. Foi por intermédio desse que recebeu a notícia da chegada de Virgília e seu marido. Talvez o momento em que os dois noivaram não era adequado, mas nesse momento era o tempo e assim os dois iniciaram um romance.
d) Brás confessa que a invenção do “medicamento sublime” buscava puramente satisfazer sua vaidade e desejo de glória, ou seja, “o gosto de ver impressas nos jornais, mostradores, folhetos, esquinas e, enfim, nas caixinhas do remédio, estas três palavras: Emplasto Brás Cubas”.
Os escravizadores dos negros e indígenas eram normalmente denominados "senhores de engenho", ou simplesmente "senhores". É comum, também, que encontremos os nomes "senhores da casa grande" ou "colonizadores".
Aurélio Clemente Prudêncio (em latim: Aurelius Clemens Prudentius), referido comumente apenas como Prudêncio (348–ca. 410), foi um poeta romano cristão nascido na província romana da Hispânia Tarraconense. É considerado o maior poeta cristão da Antiguidade tardia.
Um dos sintomas mais típicos é a pneumonia, que pode provocar insuficiência respiratória e conduzir à morte. Brás Cubas morreu de pneumonia graças a uma “ideia fixa” (ASSIS, 2013. Memórias póstumas de Brás Cubas: curso breve de literatura brasileira. v.
“se bela por que coxa, se coxa por que bela?” Como disse o Prof. Rafael, ele não usa a “mentira estabelecida” ao falar o que realmente pensa. Brás Cubas nos coloca diante do vortex da vida. Da questão primordial do sentido da vida, de por que somos movidos, de como justificamos nossa existência.
"Por que bonita, se coxa? Por que coxa, se bonita?", frase citada por Brás Cubas ao conhecer Eugênia, sua pretendente à casamento, demonstra a insatisfação perante à sua deficiência física no livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis.
Marcela era prostituta, “conquistada” por presentes, sendo o seu amor naturalmente proporcional ao preço dos presentes que recebia. Relembra Brás Cubas: “Foi-me preciso coligir dinheiro, multiplicá-lo, inventá-lo”.
A narração é feita em primeira pessoa e postumamente, ou seja, o narrador se autointitula um defunto-autor – um morto que resolveu escrever suas memórias. Assim, temos toda uma vida contada por alguém que não pertence mais ao mundo terrestre.
No primeiro, o narrador apresenta-se como um defunto autor, habitando outro mundo. Ele conta sua vida a partir da sua morte, a ideia fixa de criar um emplasto para aliviar a dor humana, fazer fortuna, mas, principalmente, ver o seu nome impresso.
Nasceu legítimo representante da fina flor da elite brasileira do século XIX. Relativamente culto, elegante e refinado era partícipe do que havia de mais sofisticado na sociedade oitocentista. Na sua outra face, ele é sovina, preconceituoso e egoísta.