Humberto de Alencar Castello Branco GOA • GColIH (Fortaleza, 20 de setembro de 1897 – Fortaleza, 18 de julho de 1967) foi um militar e político brasileiro. Foi o 26.º presidente do Brasil, o primeiro do período da Ditadura Militar, tendo sido um dos articuladores do Golpe Militar de 1964.
Foi o 30.º Presidente do Brasil, de 1979 a 1985, e o último presidente do período da ditadura militar. Nascido na Rua Sá Freire, no bairro imperial de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, era filho do general Euclides Figueiredo, comandante da Revolução Constitucionalista de 1932.
A imprensa apoiou o golpe de 1964, mas, ano após ano, desencantou-se com a forma como os militares governavam o país. Na década de 1970, os jornais alternativos, como o “Pasquim”, publicavam críticas bem-humoradas ao governo. Os exilados tiveram papel importante na resistência à ditadura no exterior.
Presidentes eram eleitos por "Colégios Eleitorais" após serem escolhidos dentro das Forças Armadas. A candidatura era apresentada e o Colégio se reunia para referendar a escolha militar.
OS PRESIDENTES DA DITADURA MILITAR - MARCOS ENSINA
Quem foi o responsável pela Ditadura Militar no Brasil?
Humberto de Alencar Castelo Branco, o primeiro presidente de facto do regime militar. O Congresso Nacional ratificou a indicação do comando militar e, em eleição no dia 11 de abril de 1964, elegeu Presidente da República o marechal Castelo Branco, então Chefe do Estado-Maior do Exército.
No Brasil, o período mais recente de Ditadura Militar ocorreu entre os anos de 1964 e 1985. Sob o argumento de evitar uma ditadura comunista, no período da Guerra Fria, as Forças Armadas brasileiras realizaram um golpe de Estado em 31 de março de 1964, que depôs o presidente João Goulart.
A sociedade brasileira exigia o retorno do direito à eleição direta para presidente por meio das Diretas Já, mas a emenda foi derrotada. Em 1985, o candidato da oposição, Tancredo Neves, derrotou o candidato dos militares, Paulo Maluf, e a ditadura chegou ao fim quando se encerrou o governo de João Figueiredo.
Cada governo imprimiu uma característica distinta ao regime, que teve três fases principais: “O disfarce legalista para a ditadura (1964-1968), Anos de Terror de Estado (1969-1978) e Reabertura Política (1979-1985).
O Golpe Militar de 1964 representou uma interrupção na democracia, desde que o Brasil adotou o presidencialismo, quando proclamou-se a República em 1889. O regime militar durou 21 anos, sendo marcado pela tortura e morte aos opositores, censura à imprensa e aos artistas contestadores e restrição de direitos políticos.
Durante a Ditadura Militar brasileira, várias mulheres representantes de partidos políticos e de defesa dos direitos humanos se destacaram na luta contra o regime opressivo, como Dilma Rousseff, Miriam Leitão, Zuzu Angel, Maria Amélia Teles, Eunice Paiva e Zilah Abramo.
Resumo. O Golpe Militar conduzido entre 31 de março e 2 de abril de 1964 foi uma conspiração realizada pelos militares contra o governo de João Goulart. O conchavo contra esse presidente aconteceu por conta da insatisfação das elites com os projetos realizados nesse governo, em especial as Reformas de Base.
Quem foi João Goulart, presidente derrubado pelo golpe militar de 1964. Quem escutava rádio na tarde de 25 de agosto de 1961 foi surpreendido, de repente, com um boletim fora de hora do Repórter Esso, principal noticiário do país à época.
O Governo José Sarney, também chamado de Governo Sarney (15 de março de 1985 - 15 de março de 1990) foi o período da história política brasileira que corresponde à posse de José Ribamar Ferreira Araújo da Costa Sarney na Presidência da República até a sua sucessão por Fernando Collor.
Em 1985, a eleição indireta para presidente aconteceu: o candidato dos militares era Paulo Maluf e o candidato da oposição era Tancredo Neves. A eleição de Tancredo Neves e seu vice, José Sarney, colocou fim à ditadura militar e deu início a um novo período democrático na história brasileira.
O termo anos de chumbo passou a ser utilizado na década de 1980 para designar momentos de grande violência na sociedade motivados por questões políticas. No Brasil, os anos de chumbo ocorreram entre 1968 e 1974. O período foi marcado como o de maior violência e censura durante toda Ditadura Civil-Militar.
A ditadura militar no Brasil durou 21 anos, teve 5 mandatos militares e instituiu 16 atos institucionais – mecanismos legais que se sobrepunham à Constituição Federal. Nesse período houve restrição à liberdade, repressão aos opositores do regime e censura.
Quantas pessoas foram presas durante a ditadura militar?
No Brasil, a radiografia dos atingidos pela repressão política ainda está longe de ser concluída, mas conforme levantamento da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos da SEDH-PR sabe-se que pelo menos 50 mil pessoas foram presas somente nos primeiros meses da ditadura militar e cerca de 20 mil ...
O Regime Militar, trouxe o maior crescimento do país, trazendo a ordem e a disciplina, salvaguardando o povo, pois todo Poder emana dele, restabelecendo o fortalecimento das Instituições.
Como ficou a democracia durante a ditadura militar?
Durante os mais de 20 anos de regime militar, o país foi marcado pelo autoritarismo e pela exceção, mas a ditadura criou uma fachada democrática para tentar se legitimar, bancando uma democracia com dois partidos, na qual a oposição era sempre impedida de ganhar; as regras eram alteradas sempre que houvesse risco ...
Entre os anos de 1969 e 1973, o PIB brasileiro cresceu de 9,8% ao ano para 14% ao ano e a inflação caiu de 19,46% para 15,6%. Além disso, outras medidas do governo contribuíram para o clima de crescimento econômico e efervescência financeira, como a redução de gastos públicos e de emissão de papel moeda.