A principal suspeita é de que as queimadas tenham sido provocadas por ação humana. Ao menos seis pessoas foram presas sob suspeita de terem iniciado incêndios em vegetações no interior do estado. As prisões ocorreram em Porto Feliz, São José do Rio Preto e Batatais (duas).
Especialistas apontam que o principal fator para o aumento no número de queimadas é a seca, que afeta mais de 58% do território nacional, segundo dados do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais).
A Defesa Civil informou que o incêndio foi provocado por fogo em objetos de pessoas em situação de rua que se abrigam embaixo do viaduto, o que gerou muita fumaça devido à existência de materiais como cobertores, entulho, madeira e outros resíduos.
Incêndios pelo Brasil: 85 inquéritos por origem criminosa, desde brigadistas a fazendeiros, revelam causas diversas como descuido, intencionalidade e problemas mentais. Ibama também multa ferrovia por faíscas no Pantanal.
No dia 10 de agosto de 2019, aconteceu, no Pará, o chamado “Dia do Fogo”, uma ação combinada por grileiros e fazendeiros que incendiou vastas porções de floresta nas regiões de Novo Progresso e Altamira.
QUEIMADAS EM SÃO PAULO: o que (ou quem) está por trás dos INCÊNDIOS no interior | ESTADÃO EXPLICA
Quem está provocando as queimadas?
Na maioria das vezes, essas queimadas são provocadas pela ação humana de maneira criminosa. Os incêndios são muitas vezes iniciados por agricultores em áreas de pastagens, para renovação de pastos, e por grupos que causam desmatamento para eliminar vegetação rasteira e retirada de madeira para comercialização.
O fenômeno é possível devido ao avanço de uma frente fria e à presença de fuligem dos incêndios florestais, afetando principalmente o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com possível expansão para o sul do Mato Grosso do Sul e o Sudeste.
As queimadas que atingem a Amazônia, Cerrado e Pantanal e enchem o céu do país de fumaça são causadas pela ação humana, para renovação de pasto ou para o avanço do desmatamento. A impunidade e o dinheiro que segue fluindo para os setores que desmatam contribuem para que este problema continue.
Queimadas sempre ocorreram no País ao longo de pelo menos os últimos 30 anos, e elas eram fruto do desmatamento para abertura de novas áreas agrícolas e para pecuária no Cerrado e na Amazônia. Mas 2024 será lembrado como o ano em que esta questão superou os limites.
A principal suspeita é de que as queimadas tenham sido provocadas por ação humana. Ao menos seis pessoas foram presas sob suspeita de terem iniciado incêndios em vegetações no interior do estado. As prisões ocorreram em Porto Feliz, São José do Rio Preto e Batatais (duas).
Além dos impactos ambientais diretos, as queimadas podem provocar problemas de saúde devido à poluição do ar e contribuem para a degradação do solo. Uma das principais causas das queimadas no interior de São Paulo é a prática agrícola.
A ocorrência dos incêndios no Brasil está intimamente relacionada ao uso da terra, às atividades econômicas, principalmente, ligadas ao desmatamento para abrir áreas de pastagem e agricultura e, quando já está consolidado, muitas vezes se utiliza o fogo por várias razões, e isso causa os grandes incêndios que estamos ...
2024) o maior número de focos de incêndio desde o início da série histórica do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), iniciada em 1998. Até as 16h40, São Paulo teve 7.296 queimadas em 2024. Ainda em setembro, o número já é o maior registrado em um único ano. O 2º foi em 2010, com 7.291 focos de incêndio.
Intencional, a gente não tem dúvida. A maior parte, 99% do incêndio no Brasil, é ação humana, são pessoas que colocam fogo, ou por vandalismo, ou por sadismo de ver a floresta pegando fogo, ou simplesmente para destruir a floresta.
Parte dos incêndios deve ser decorrente de uma perda de controle acidental do fogo, durante o manejo feito por moradores locais. Além das mudanças climáticas, as queimadas no Pantanal também estão associadas à ação humana na Bacia do Alto Paraguai (BAP).
Eletricidade: a maior causa de incêndios no Brasil. Segundo o Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo, a eletricidade é a maior causa de incêndios em residências e empresas no Brasil. Os curtos-circuitos são grandes motivadores de incêndios, podendo ocorrer devido a instalações malfeitas, fiação antiga ou sobrecarga.
O ano de 2021 foi marcado pelo registro de grandes incêndios florestais na Europa. O clima muito quente e seco favorece a ocorrência de queimadas na Europa mediterrânea. Os incêndios na Europa são fenômenos derivados da ocorrência de eventos climáticos extremos no continente.
Na comparação de janeiro a agosto houve queda de 24% em 2024 em relação ao mesmo período de 2023. Este ano foram 2.813 km2. Nos oito meses do ano passado, 3.712 km2. O Deter é um indicativo de tendência da taxa de desmatamento, medida sempre de agosto a julho por outro sistema do Inpe, o Prodes.
O fogo, usado principalmente no desmatamento e atividades agropecuárias, aumentou devido a uma seca histórica, que deixou a vegetação extremamente vulnerável. No Sudeste e no Centro-Oeste, os incêndios mais que dobraram, como em São Paulo, por exemplo, onde houve aumento de 400% nos focos de fogo.
As queimadas na Amazônia são causadas pela ação humana. A motivação é principalmente econômica, com foco na abertura de novas áreas produtivas para o agronegócio. O número de queimadas registrado no primeiro semestre de 2024 é o pior em 17 anos.
Políticas públicas ineficientes e ineficazes devem ser revistas para que se tenha espaço orçamentário para implementação das ações relacionadas ao manejo integrado do fogo. Em resumo, a culpa pelo problema das queimadas em 2024 é dos governos estaduais e federal.
Se dividirmos os números dos incêndios por causa do manejo de áreas desmatadas para pastagem, limpeza de áreas novas e desmatamento, eles representam a maioria dos incêndios. Especialmente aqueles que escapam do controle e acabam indo para as áreas de vegetação nativa.