Judeus migraram em massa para a região e criaram Estado de Israel. Israel é um estado judeu criado em 1948 na antiga região da Palestina, no Oriente Médio.
A resposta para a pergunta “Quem surgiu primeiro, Israel ou Palestina?” é complexa e controvertida. Historicamente, a Palestina existe como uma região habitada há milênios. No entanto, o surgimento do Estado de Israel em 1948 marcou um momento crucial na história moderna da região.
A Palestina era, nos séculos 19 e 20, antes do nascimento do Estado de Israel, em 1948, um território habitado por centenas de milhares de pessoas e vivia, segundo a Enciclopédia Britannica, "um renascimento árabe".
O início. A história deste conflito leva-nos a 1917, quando o governo britânico expressou o seu apoio ao estabelecimento de um estado judeu permanente na Palestina com uma carta chamada Declaração Balfour, que reconhecia o direito dos judeus de reconstruir a sua antiga pátria na Palestina.
Pela tradição cristã, Jesus Cristo nasceu na cidade Palestina, onde, até ano passado, a época do Natal era um tempo de festa e de luzes. Mas, agora, o cenário está bem diferente. Perto da Praça da Manjedoura, um dos pontos turísticos de Belém, decorações apagadas e ruas vazias.
A tradição religiosa consolidou a ideia de que Jesus nasceu de Maria, uma mulher virgem que engravidou milagrosamente por ação do Espírito Santo. Seu nascimento aconteceu em Belém, uma província romana na Palestina.
Durante a vida de Jesus, a Palestina foi governada, principalmente, pela Dinastia Herodiana. Devido a sua posição geográfica estratégica, a Palestina era região de passagem. Por ela circulavam soldados, comerciantes, mensageiros, diplomatas, (FERREIRA; CELESTE, 2006).
O Estado de Israel foi criado graças à proposta da ONU de dividir o território da Palestina em duas nações: Israel e Palestina. O Estado de Israel surgiu em decorrência do movimento sionista, surgido em defesa da ideia de estabelecer um Estado judaico na Palestina.
Os palestinos consideram a criação de Israel como um evento traumático, pois muitos foram forçados a deixar para trás suas casas, propriedades e vidas estabelecidas há gerações. A expulsão foi realizada por tropas israelenses, que alegavam a necessidade de criar espaço para o novo estado judeu.
Quem é o povo palestino na Bíblia? Embora a Bíblia não apresente uma definição clara do povo palestino, pode-se inferir que são os descendentes dos antigos habitantes da região, incluindo os hebreus, filisteus e outros povos semitas que viveram na Palestina ao longo dos séculos.
A Faixa de Gaza é uma região que forma, com a Cisjordânia, a Palestina. O território da Palestina busca reconhecimento internacional como um Estado. O território gazeu serviu como abrigo para um grande número de refugiados que fugiram da Palestina após a fundação do Estado de Israel.
Israel nasceu como um Estado em 1948 após o fim do mandato britânico na antiga Palestina. Mas suas fronteiras hoje são muito diferentes daquelas de 75 anos atrás, quando David Ben-Gurion se tornou o primeiro líder do então nascente país.
A Palestina não é reconhecida como um país pelas Nações Unidas, mas como um "Estado observador não membro" desde o final de 2012. Isso se deve a uma série de fatores, entre os quais falta de apoio internacional, sobretudo de superpotências como os Estados Unidos.
Em termos gerais, segundo Fancelli, seria possível definir os grupos da seguinte maneira: Israelenses: cidadãos do Estado de Israel, que foi criado no fim da década de 1940. Palestinos: povo etnicamente árabe, de maioria muçulmana, que habitava a região entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo.
Segundo a tradição bíblica os filisteus seriam oriundos de Caftor, termo associado à ilha de Creta. Este povo é igualmente referido nos escritos do Antigo Egito com o nome de prst, por onde também passaram e foram repelidos.
A Palestina foi conquistada pelos hebreus ou israelitas (mais tarde também conhecidos como judeus) por volta de 1200 a.C., depois que aquele povo se retirou do Egito, onde vivera por alguns séculos.
Os britânicos transferiram a questão territorial para a ONU. A organização, criada em 1945, propôs em 1947 a partilha da Palestina para a criação de um Estado árabe e um Estado judeu (Israel).
Por que a Palestina perdeu o território para Israel?
Tem como principal causa a partilha desigual das terras realizada pela ONU em 1947, seguido da criação do Estado de Israel sem o estabelecimento de um Estado próprio para os palestinos. Os conflitos entre Palestina e Israel nunca cessaram desde então, a despeito de acordos de paz e das determinações da ONU.
Em 1948, 78% do território histórico da Palestina havia sido dominado pelos judeus, e os 22% foram divididos entre o que hoje são a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Estima-se que 750 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas. Essa população se espalhou pela Cisjordânia, Líbano, Síria, Jordânia e Egito.
Onde estavam os judeus antes de haver um Estado de Israel?
Em meados do século 19, a maior parte dos judeus se encontrava nos países da Europa oriental, como a Polônia, a Lituânia, a Hungria e a Rússia. Nessa época, a antiga Israel era uma província do Império turco, denominada Palestina.
Após se retirar de Gaza e impor o bloqueio, Israel lançou quatro ataques militares prolongados em Gaza: em 2008, 2012, 2014 e 2021. Milhares de palestinos foram mortos, incluindo muitas crianças, e dezenas de milhares de casas, escolas e edifícios de escritórios foram destruídos.
A Palestina fazia parte da Síria Histórica, região que hoje engloba, também, os estados independentes do Líbano, Jordânia e a própria Síria. Dado isso, podemos afirmar que Jesus nasceu na periferia da periferia. A Palestina era uma província periférica o Império Romano.
A Palestina otomana. Durante o reinado do sultão Selim I (1512-1520) a Palestina, a Síria e o Egito foram conquistadas pelo Império Otomano. A Palestina seria administrada por este império até ao final da Primeira Guerra Mundial em 1917.
Os seguidores do judaísmo, em especial os residentes em Israel — principalmente os ortodoxos, que influenciam os considerados seculares e tradicionalistas —, recusam a existência de Cristo como Messias, seus ensinamentos e o consideram um falso profeta. Assim, quem o segue estaria desonrando a divindade.