Ao saber que Jesus estava comendo na casa do fariseu, uma mulher pecadora daquela cidade trouxe um frasco de alabastro com perfume e se pôs atrás de Jesus, aos seus pés. Chorando, começou a molhar os pés dele com as suas lágrimas. Depois, ela os enxugou com os cabelos, beijou‑os e os ungiu com o perfume.
Cumpre esclarecer que, além da passagem de Lucas 8,1-3 onde se cita o nome de Maria Madalena da qual haviam saído sete demônios, há também outro texto em Lucas onde, na casa de Simão, “apareceu uma mulher da cidade, uma pecadora. Sabendo que Jesus estava à mesa na casa do fariseu, trouxe um frasco com perfume.
A representação de Maria Madalena como uma prostituta começou em 591, quando Papa Gregório I fundiu Maria Madalena, que foi apresentada em Lucas 8:2, com Maria de Betânia (Lucas 10:39) e a sem nome "mulher pecadora" que ungiu os pés de Jesus em Lucas 7:36–50.
Na arte e na hagiografia cristãs, Maria foi romantizada, alegorizada e mitificada de forma irreconhecível. Desde o século IV, ela é retratada como uma prostituta e pecadora pública que, depois de encontrar Jesus, se arrependeu e passou o resto de sua vida em oração e penitência privadas.
Maria de Magdala é mencionada três vezes nos evangelhos. Uma primeira vez (Lc 8, 1-3) nos é dito que ela fazia parte do grupo de mulheres que seguiam Jesus e o serviam, isto é, supriam as necessidades de seu grupo e assistiam financeiramente no curso de sua missão.
Simão Fariseu aparece trazendo Laila pelos cabelos e exige que ela seja punida. Caifás então pede para ele levá-la até Jesus para ver se Ele perdoará uma adúltera na frente de todos.
E eis que uma mulher da cidade, pecadora, sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento; e, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o unguento.
Entre as testemunhas oculares da ressurreição de Ezequiel estava um fariseu chamado Simão, que convidou Jesus para jantar. Em sua casa, encontraram uma mulher, Myriam, uma pecadora daquela cidade, que, tendo ouvido que Jesus estava na casa do fariseu, entrou sem permissão.
Quem era a mulher que Jesus salvou de ser apedrejada?
Na presença de Jesus, Maria Madalena estaria salva. Quem salvaria Maria Madalena quando Jesus não estivesse presente? Fatalmente Maria Madalena, caso pega em pecado, seria apedrejada. Quanto ao casamento em relação ao homem, a poliginia, casamento de um homem com mais de uma mulher, era permitida.
Eis a gratuidade dessa absolvição: Jesus não condena, porque Deus não condena, mas, com esse seu ato de misericórdia preventiva, oferece à mulher a possibilidade de mudar.
Quem foi a mulher que derramou nardo puro em Jesus?
O Evangelho segundo João narra como “Maria, tendo tomado uma libra de perfume de nardo puro e muito caro, perfumou os pés de Jesus e, com seus cabelos, enxugou os pés dele”, sendo que “a casa ficou repleta do odor do perfume” (Jo 12,3).
Quando Jesus foi tirado da cruz e colocado num túmulo, “Maria Madalena estava ali, e a outra Maria, sentadas em frente ao sepulcro” (Mateus 27:61). Maria sem dúvida segurava o mesmo vaso de alabastro que usou para ungir Jesus na casa de Simão. Ela estava pronta para ungir seu salvador novamente.
Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele tinha ressuscitado dos mortos. Lá, ofereceram-lhe um jantar. Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
Qual era o nome da pecadora que ungiu os pés de Jesus?
A deturpação dela como “a pecadora da cidade”, segundo Lucas, combinada com Maria de Betânia foi vista pela primeira vez no fim do século VI em uma homilia do Papa São Gregório I. Essa deturpação lentamente substituiu as imagens dela baseadas na Escritura como a fiel discípula aos pés da cruz e no sepulcro de Jesus.
E ele disse a ela: 'Os teus pecados estão perdoados'.” Por todo esse tempo, Maria Madalena foi essa mulher para a Igreja – e também para as reproduções artísticas da narrativa bíblica, tais como nos filmes A Última Tentação de Cristo (1988) e A Paixão de Cristo (2004), em que é representada como uma adúltera.
A mulher pecadora: Ela não tem nome e nada justifica que possa ser identificada com Maria Madalena. Ela é chamada pelo narrador e depois também pelo fariseu de “pecadora” (7,37.39).
Ela não lavou os pés de Jesus com uma bacia de água. Em vez disso, ela lavou os pés do Mestre com suas lágrimas. Ela secou os pés Dele com seus cabelos compridos. Então, ela quebrou o vaso de alabastro com aquele caro e fragrante perfume sobre a cabeça de Jesus.
Jesus diz que o traidor será aquele que comerá do que Ele mesmo der. Após Judas Iscariotes comer o pedaço do pão molhado com o vinho dado por Jesus ficou tomado por Satanás. Jesus pediu-lhe para fazer o que tinha que fazer. Os discípulos pensaram que Jesus tinha-o mandado comprar alguma coisa.
No filme, a mulher a ser apedrejada é Maria Madalena, cercada por um grupo liderado por Zebedeu, em verdadeira ânsia punitiva. Jesus coloca-se entre Madalena e o grupo, apresenta-lhes duas pedras enormes e desafia a quem estivesse sem pecados que atirasse aquelas duas.
Para Medeiros, "diante dos documentos que temos acesso" não é possível acreditar cientificamente que Jesus e Maria Madalena tenham sido um casal. "A maioria dos historiadores do cristianismo, pelo menos, ainda descartam essa hipótese", ressalta ela.