Marcela, prostituta e primeiro amor de Brás Cubas; Eugênia, segundo amor do narrador; Nhã-Loló, que se casaria com Brás Cubas, mas falece vitimada pela febre amarela; Quincas Borba, amigo de infância de Brás Cubas.
Marcela, cortesã espanhola e primeiro caso amoroso de Brás Cubas. Eugênia, filha de D. Eusébia, segundo amor do protagonista, chamada de Eugênia, a flor da moita. Virgília, filha do Conselheiro Dutra, o grande amor de Brás Cubas, e amante dele.
Brás Cubas, narrador-personagem do romance, possui quatro amores em sua vida: Marcela, Virgília, Eugênia e Nhã-Loló. Existem também quatro tipos de amor, segundo Stendhal: o amor-físico, o amor-paixão, o amor-vaidade e o amor-gosto.
Marcela é prostituta de luxo, mas na obra não há, em nenhum momento, a caracterização nesses termos. Machado utiliza a ironia e o eufemismo para que o leitor capte o significado. Brás Cubas não diz, por exemplo, que Marcela só estava interessada nos caros presentes que ele lhe dava.
Brás voltou a viver sozinho, escrevia versos algumas vezes e era por isso que recebia a visita de Luis Dutra. Foi por intermédio desse que recebeu a notícia da chegada de Virgília e seu marido. Talvez o momento em que os dois noivaram não era adequado, mas nesse momento era o tempo e assim os dois iniciaram um romance.
Quais foram os amores de Brás Cubas durante a juventude?
De fato, Brás Cubas tem uma grande paixão na vida, a personagem Virgília. Entretanto, ela nem é única e tampouco completamente correspondida e eterna. Outros amores do protagonista são Marcela, Eugênia e Nhã-Loló.
A frase, "Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria." retirada do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas está relacionada com o pessimismo do falecido autor Brás Cubas. Brás Cubas não obteve nada por mérito próprio, apenas desfrutou de uma herança.
Marcela era prostituta, “conquistada” por presentes, sendo o seu amor naturalmente proporcional ao preço dos presentes que recebia. Relembra Brás Cubas: “Foi-me preciso coligir dinheiro, multiplicá-lo, inventá-lo”.
"Por que bonita, se coxa? Por que coxa, se bonita?", frase citada por Brás Cubas ao conhecer Eugênia, sua pretendente à casamento, demonstra a insatisfação perante à sua deficiência física no livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis.
Eugênia é a jovem bonita e pobre cujo destino melhor exemplifica tal oposição. É filha de Dona Eusébia, personagem do episódio em que Brás, menino, denuncia o beijo que ela recebe de Vilaça, homem casado de 47 anos, oculto numa moita.
Desenvolvido e produzido no Brasil, no ano de 1881, Emplasto Brás Cubas é um potente phármakon indicado para o alívio da “nossa melancólica humanida- de”. Sua propriedade terapêutica envolve o livro e a droga, a escrita e seu duplo sentido (remédio/veneno) e sua eficácia.
“se bela por que coxa, se coxa por que bela?” Como disse o Prof. Rafael, ele não usa a “mentira estabelecida” ao falar o que realmente pensa. Brás Cubas nos coloca diante do vortex da vida. Da questão primordial do sentido da vida, de por que somos movidos, de como justificamos nossa existência.
LOBO NEVES – casa-se com Virgília e tem carreira política sólida, mas sofre o adultério da esposa com o protagonista. QUINCAS BORBA – teórico do humanitismo, doutrina à qual Brás Cubas adere, morre demente.
No final do romance, Brás Cubas resume sua vida como uma sucessão de fracassos, com exceção de um: Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto.
Qual é a principal crítica feita em Memórias Póstumas de Brás Cubas?
O escritor critica por meio da ironia e da volubilidade do comportamento do narrador o princípio da modernização conservadora e a continuação dos pressupostos e características coloniais na sociedade novecentista brasileira.
Como é descrito o relacionamento de Brás Cubas com Eugênia?
Brás despreza Eugênia muito mais pela origem da moça, por sua “inferioridade” do que pelo fato de ser coxa. Diante de tanto cinismo, desfaçatez e preconceito de classe, vemos que, para o jovem abastado, na sociedade escravista, tudo é permitido.
11 contos = 243 mil pence. Lembrando que o sistema monetário inglês não era decimal, isso resulta em umas 1000 libras ; ou 83.000 libras de hoje. Em reais, pós- Brexit, dá uns R$ 357 mil. Ou seja, Marcela e Brás Cubas torraram R$ 23 mil por mês.
Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.". Morto, Brás Cubas torna-se autor de suas memórias, derradeira tentativa de atingir a glória.
Brás Cubas nos apresenta Prudêncio pela primeira vez no capítulo XI “O Menino é Pai de Homem”. O escravo era o moleque da casa e servia como cavalo ao narrador.
A narração é feita em primeira pessoa e postumamente, ou seja, o narrador se autointitula um defunto-autor – um morto que resolveu escrever suas memórias.
Onde se passa o livro Memórias Póstumas de Brás Cubas?
Em Memórias Póstumas de Brás Cubas, a cidade do Rio de Janeiro é o cenário das memórias do protagonista que, depois do próprio enterro, resolve contar a trajetória de sua vida.
No primeiro, o narrador apresenta-se como um defunto autor, habitando outro mundo. Ele conta sua vida a partir da sua morte, a ideia fixa de criar um emplasto para aliviar a dor humana, fazer fortuna, mas, principalmente, ver o seu nome impresso.