A cerimônia de união de Xangô e Obá foi realizada dentro dos limites de Elecô. Foi o inicio de uma grande paixão. A deusa guerreira e justiceira, que pune os homens que maltratam mulheres, descobriu um sentimento novo por um homem que ia muito além do ódio. A rainha de Elecô aprendeu a amar e ser amada.
"Mulheres de Xangô" apresenta Xangô e suas esposas Iansã, Oxum e Obá. Xangô era forte, rachava pedreiras com seus punhos e guardava dentro delas muitas pedras de raios. Xangô tinha três mulheres e ele gostava que elas dançassem para ele. Obá era a esposa ciumenta de Xangô, que fazia de tudo para agradá-lo.
Xangô é um dos mais populares orixás do panteão ioruba. É considerado orixá dos trovões, dos raios, da justiça, da virilidade, da dança e do fogo. Foi, em seu tempo, um rei tirano, guerreiro e bruxo, que, por equívoco, destruiu sua casa e a sua esposa e filhos e logo se converteu em orixá.
História do Orixá Xangô [ Xangô meu Pai na Umbanda ] Xangô História
Qual é o Xangô mais velho?
Ou seja, ao mesmo tempo, ele é um e vários, porque Xangô tem as características de Xangô, mas Xangô Agodô, mesmo com as características de Xangô, é um Xangô mais velho, então ele tem características que trazem a velhice de Xangô. Da mesma forma, o Aganju é um Xangô mais novo, ele é um rei, um soberano.
Dadá Ajacá (Dadá Ajaká) ou Baiâni, segundo a tradição iorubá, é o filho mais velho de Oraniã, irmão consanguíneo de Xangô, que então reinava em Oió. Em alguns terreiros, Dadá Ajaká é uma representação de Baiâni, que é visto como um orixá masculino, que teria sido exilado do trono de Oió.
Conheça como é ser filho de Xangô O filho de Xangô é justo, forte e com grande autoestima. Ele acredita no poder da justiça e se destaca em suas tarefas. As pessoas que vibram na mesma sintonia desse orixá são misteriosas, cumpridores da lei e conhecidos pela fama de namoradeiros.
Dentre os principais orixás cultuados pelas religiões de matriz africana está Oxum, também conhecida como Senhora do Ouro, Mãe d'água, Rainha das Cachoeiras, Orixá do Amor.
Filha de Iemanjá e Orunmilá (Ifá – o oráculo), Oxum teve três maridos: Ogum, Xangô e Oxosse, sendo que deste último gerou Logunedé que viveu seis meses com o pai, nas matas e seis meses com a mãe, nas águas doces.
Mãe Lindete de Oyá nos contou que Iansã é um deusa guerreira, destemida e obstinada. Ela, em alguns momentos, age intensa como uma búfala, em outros, delicada como uma borboleta. Iansã teve o orixá Xangô como grande amor e com ele se casou.
Tempos depois, Xangô ficou pobre e, envergonhado, foi viver longe do som dos atabaques. Ele tomou Oxum como amante, e ela o supriu na busca de conforto e prazeres.
Oxum é a segunda esposa de Xangô e representa a sabedoria e o poder feminino. Além disso, é vista como deusa do ouro e do jogo de búzios. A mitologia africana diz que Oxum é filha de Iemanjá e Orunmilá. É uma orixá muito bonita, vaidosa e sedutora, foi criada com muito carinho e cuidados por seu pai.
Xangô é o Orixá do fogo, Senhor do trovão que rege a economia e a justiça. Para ter sua proteção, use às quartas-feiras roupas ou peças vermelhas e brancas e ofereça-lhe quiabo cortado em miúdos com mel de abelha. Seus números para sorte: 6 e 12.
Ele tinha infecção renal crônica, agravada pelo diabetes e também sofria de mal de Parkinson. Durante o período de internação, Xangô manteve-se lúcido. Com a piora do quadro, foi transferido para o Centro de Tratamento Intensivo, onde morreu. Baluarte da Mangueira, Xangô completaria 86 anos no próximo dia 19.
Diz-se que Quizila é tudo aquilo que o nosso orixá rejeita, por qualquer motivo peculiar, que por vezes desconhecemos. Temos os nossos Orixás como Pai/Mãe de cabeça.
Costuma se dizer que São Jerônimo, que no sincretismo religioso corresponde ao orixá Xangô, castiga os mentirosos, os ladrões e malfeitores. Seu símbolo principal é o machado de dois gumes e a balança, símbolo da justiça.
No sincretismo religioso, Xangô representa São Jerônimo, o santo católico que foi responsável por traduzir a Bíblia Sagrada para o Latim. Por tanto, o santo que “escreve a Lei de Deus”. Também é sincretizado com São João Batista, aquele que fora prometido a Deus desde o ventre e batizava nas águas os filhos de Deus.
O sincretismo religioso - reinterpretação de elementos de diferentes religiões - permite que o dia 24 de junho seja celebrado tanto pelo catolicismo quanto pelas religiões de matriz africana. Na data é comemorado o dia de São João Batista e também de Xangô.