Òrìsà-Nlá ou Obàtálá, “O Grande Òrìsà” ou “O Rei do Pano Branco”, ocupa uma posição única e inconteste do mais importante orixá e do mais elevado dos deuses iorubás. Foi o primeiro a ser criado por Olódùmarè, o Deus Supremo. É também chamado Òrìsà, ou Obà-Igbò ou Òrìsà-Ìgbò [...]
Os orixás são divindades trazidas da África que conquistaram espaço na cultura brasileira. Existem centenas deles, mas apenas alguns foram trazidos e são cultuados no Brasil. São associados aos elementos da natureza e ao desenvolvimento da civilização humana.
Reza uma história africana, originária de Ketu, que no início de tudo havia o Orum, o espaço infinito, e lá vivia o deus supremo Olorum. Certo dia, Olorum criou uma imensa massa de água, de onde nasceu o primeiro orixá: Oxalá, o único capaz de dar vida.
Para o autor, o orixá seria, em princípio, um ancestral divinizado que durante sua passagem pela terra estabeleceu vínculos que lhe asseguraram um controle sobre fenômenos da natureza, como o raios e trovões, as águas dos mares, rios e das chuvas, as árvores, pedras e minérios.
Segundo ele, Olodumaré criou os Orixás para auxiliá-lo na organização e criação do universo. Dessa forma, o que se tem de mais antigo sobre Exu é que ele é primordial, um dos primeiros Orixás, mas a sua criação passa por uma série de mitos. Em algumas histórias ele é filho de Oxum, em outras ele é simplesmente criado.
Os orixás são portadores do axé – forças responsáveis pela criação da luz e dos caminhos de energia positiva. Alguns deles nasceram e viveram na terra, como Xangô e Oxóssi, outros apenas participaram da criação.
Mais velho, senhor de todas as possibilidades e Pai da Criação nas religiões de matriz africana, Oxalá é o mais respeitado entre todos os orixás. O pouco para ele se torna muito, não para si, mas para dividir com os outros. Por isso, as oferendas para Oxalá são simples.
Por isso, para a Umbanda, uma religião genuinamente brasileira, Jesus é o equivalente a Oxalá, o criador. A figura de Jesus, em termos históricos, por mais que sua santidade seja dependente de cada fé que cada um tiver, possui uma relevância histórica muito grande.
Em algumas, Obatalá é o criador, não só do mundo, como também da humanidade, criando simultaneamente, no Orum (mundo espiritual) e no Aiê (mundo material).
A religião surgiu em 15 de novembro de 1908, quando o médium Zélio Fernadino de Moraes incorporou pela primeira vez o “Caboclo Sete Encruzilhadas”, numa sessão espírita da Federação Espírita, em Niterói.
Ifá é tido dentro da tradição como um sistema de divinação, ou seja, um sistema religioso de comunicação divina que milenarmente é transmitido através da cultura oral.
No Brasil, Irocô é considerado um orixá e tratado como tal, principalmente nas casas tradicionais de nação Queto. É tido como orixá raro, ou seja, possui poucos filhos. Raramente se vê Irocô manifestado. Para alguns, possui fortes ligações com os orixás chamados Iji, de origem daomeana: Nanã, Obaluaiê e Oxumarê.
Quem é Nanã Buruquê? Nanã Buruquê é uma das Orixás mais antigas do panteão africano. Segundo a tradição, ela é associada às águas calmas e profundas, à lama dos pântanos e ao barro. Afinal, estes elementos simbolizam a origem da vida e a conexão com a morte.
Aqui, no Brasil, quando falamos de Orixá, falamos de uma força pura, geradora de uma série de fatores predominantes na vida de uma pessoa e também na natureza. Os Orixás são os intermediários entre Olódùmarè - Olórun (Deus) e os seres humanos.
Orixá Exu tem sua imagem desmistificada como ser do mal e assustador. Considerado por muitos como um ser “assustador”, o orixá Exu, cultuado nas religiões de matrizes africanas, está fortemente ligado ao negro brasileiro e a sua história.
Quando se veem as primeiras Bíblias traduzidas para o iorubá ou fon-ewe, Exu ou Legba é traduzido como “evil”, o mal (em inglês), o diabo. Mesmo o Alcorão traduzido para o iorubá o coloca como ash-Shaitan, o demônio.
Os exus mais evoluídos são chamados de "Exus cabeças/chefes de legião", e comandam uma legião espiritual. São eles: Exu Sete Encruzilhadas- serventia direta de Oxalá. Exu Tiriri - serventia direta de Yori.
Exu é nosso cúmplice, amigo fiel, quando estamos esforçando-nos para melhorarmos intimamente. Em contrário, fantasias mirabolantes, aspirações de soluções mágicas sem esforço individual, desejo ardiloso de ganho fácil se aproveitando da inocência dos outros, isso tudo não atrai a ação cósmica de Exu, afastando-o.