Em 1818, o francês Vicat obteve resultados semelhantes aos de Smeaton, pela mistura de componentes argilosos e calcários. Ele é considerado o inventor do cimento artificial. Em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino.
Os primórdios da história do cimento começam há quase 5 mil anos, especialmente com os famosos e grandiosos monumentos do Antigo Egito. O principal material usado se tratava de uma liga constituída por uma mistura de gesso calcinado.
– “O cimento é fabricado a partir da mistura e queima (cozimento) em alto forno, das matérias primas calcário e argila. Após serem trituradas e misturadas, eles passam por esse processo de cozimento e se transformam em um pó chamado farinha cru.
O primeiro fato registrado aponta para o ano 1756, quando John Smeaton fez concreto misturando agregado graúdo e cimento. Em 1793, ele construiu o Eddystone Lighthouse in Cornwall (Inglaterra) com o uso de cimento hidráulico.
Foi desenvolvido em 1824 pelo inglês Joseph Aspdin e recebeu este nome como referência às rochas da ilha britânica de Porltland. A grande inovação trazida por Aspdin na produção do cimento foi a utilização de temperaturas elevadíssimas no forno, que garantiam maior qualidade ao produto.
Por que se Chama CIMENTO PORTLAND? A História por Trás do CIMENTO PORTLAND. História do CIMENTO
Quem inventou o cimento no mundo?
Em 1818, o francês Vicat obteve resultados semelhantes aos de Smeaton, pela mistura de componentes argilosos e calcários. Ele é considerado o inventor do cimento artificial. Em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino.
O cimento Portland é um material pulverulento, isto é, se apresenta em estado de pó fino, constituído de silicatos e aluminatos de cálcio. Esses componentes, ao serem misturados com a água, hidratam-se e produzem o endurecimento da massa, oferecendo elevada resistência mecânica.
A mistura era feita com cinzas vulcânicas, cal e um ingrediente especial – água do mar. Os elementos dessa “receita original” formam um mineral chamado tobermorita aluminosa, que fica cada vez mais forte com o passar do tempo.
A origem do concreto como conhecemos hoje começou no ano de 1756, quando John Smeaton o desenvolve através da mistura de agregado graúdo e cimento. Em 1793, ele construiu o Eddystone Lighthouse em Cornwall, na Inglaterra, já utilizando o cimento hidráulico.
Por isso, que podemos dizer que Hennebique é o criador do concreto armado, pois mais do que criar as condições da adesão entre as duas técnicas construtivas, condição já consolidada no final de 1870, ele conseguiu criar um sistema estrutural, o da estrutura independente.
Para fazer cimento, é necessário extrair diferentes minerais. O calcário (que contém o mineral calcite), a argila e o gesso constituem a maior parte do cimento. O Serviço Geológico dos EUA observa que as matérias-primas do cimento, especialmente o calcário, são geologicamente difundidas e (felizmente) abundantes.
O calcário é a matéria-prima básica, contribui de 85 a 95% na fabricação do clínquer, é constituído basicamente de carbonato de cálcio (CaCO3) e, dependendo de sua origem geológica, pode conter várias impurezas como magnésio, silício, alumínio e ferro.
O cimento é formado pela reação térmica da mistura de dois componentes básicos: calcário (carbonato de cálcio) e argila (silicatos de alumínio e ferro). É a partir destas matérias-primas que são extraídos os óxidos necessários para sua hidratação.
✅Acredita-se que a argamassa surgiu na Pérsia antiga, onde usava-se alvenaria de tijolos secos ao sol, com assentamento de argamassas de cal. Seu desenvolvimento como sistema construtivo, entretanto, ocorreu em Roma.
Foi somente no século XIX que o concreto moderno começou a ser desenvolvido. Em 1824, o engenheiro britânico Joseph Aspdin patenteou o cimento Portland, um tipo de cimento produzido a partir da queima de calcário e argila.
Alguns pesquisadores supõem que esse tipo de material já teria sido notado pelo homem pré-histórico, quando o mesmo percebeu que as pedras próximas às fogueiras soltavam um pó que endurecia com a ação do sereno. Uma das mais antigas evidências de uso do cimento aparece nas pirâmides do Antigo Egito.
A Antiguidade trouxe mais alternativas, como o betume (um tipo de asfalto), que, segundo o historiador grego Heródoto (484-425 a.C.), foi aplicado nos jardins suspensos da Babilônia. Os romanos, mais tarde, descobriram a pozzolana, encontrada na região de Pozzuoli e usada, por exemplo, no Coliseu.
As técnicas construtivas eram diferentes. As paredes, por exemplo, eram feitas de terra, pedra, barro, tijolo burro e cal de obra. O telhado era construído com vigas de madeira, barrotes adicionados de sapé ou telhas feitas de barro em formato de canudos, chamadas de telhas de bica.
Os romanos usavam blocos de calcário ou tufo vulcânico que eram abundantes em Roma e seus arredores. Com o tempo, os romanos descobriram que ao misturar pedras, calcário, água e pozzolana (cinza vulcânica da região em torno de Nápoles), era obtido um material extremamente resistente quando seco.
O clínquer é composto principalmente de minerais calcários que ao serem aquecidos liberam CO2. Os diversos tipos de cimento, podem ser fabricados com uma mistura de clínquer, gesso e adições, que podem ser de três diferentes classificações: pozolanas, escórias de alto-forno ou filer calcário.
– “Quando ele entra em contato com a água ele sofre uma reação química que o faz endurecer”. -“Porque ele sofre reações físico-químicas em contato com a água e cristaliza, aglomera, proporcionando assim rigidez”.