O Concílio de Hipona, também conhecido como Sínodo de Hipona Regia, foi um concílio regional africano da Igreja Católica, realizado em 393, no qual foi estabelecido o Cânon bíblico.
A resposta tradicional você já conhece: segundo a tradição judaico-cristã, o autor da Bíblia é o próprio Todo-Poderoso. E ponto final. Mas a verdade é um pouco mais complexa que isso. A própria Igreja admite que a revelação divina só veio até nós por meio de mãos humanas.
Quem organizou a Bíblia em capítulos e versículos?
A divisão dos livros da Bíblia em capítulos é da autoria do inglês Estévão Langton, arcebispo de Cantuária, e foi realizada no ano de 1214. Já a divisão dos capítulos em versículos foi feita, em definitivo, em 1551, pelo tipógrafo Roberto Stefano.
A divisão da Bíblia em capítulos, foi feita pelo clérigo inglês Stephen Langton no século XIII, em 1227. A organização foi feita a partir da Vulgata – versão latina da Bíblia – e posteriormente Lagnton capitulou as versões da Bíblia em hebraico e grego. Já a inclusão de versículos se deu séculos depois.
Marcião de Sinope, o primeiro líder cristão a propor um cânone bíblico. Ele depois foi condenado por heresia. Marcião de Sinope ( c. 140) foi o primeiro líder cristão histórico a propor e delinear um cânone unicamente cristão (apesar de depois ter sido considerado herético).
O Concílio de Hipona, também conhecido como Sínodo de Hipona Regia, foi um concílio regional africano da Igreja Católica, realizado em 393, no qual foi estabelecido o Cânon bíblico.
Assim, como se não bastassem as cerca de 400 mil alterações da Bíblia, eles ensinam aos seus fiéis as mais absurdas interpretações dela, o que gera grandes confusões doutrinárias entre eles, levando-os a mudarem de igreja, a todo instante, como se muda de roupa!
O processo de formação do Livro Sagrado foi concluído nos primeiros séculos da era cristã e, por isso, não se acrescenta novos textos ou passagens às Sagradas Escrituras, cabendo à nossa geração ler os ensinamentos bíblicos e colocá-los em prática.
Com textos rascunhados em folhas de papiro milenares, a Bíblia é o livro mais vendido da humanidade, tendo sido escrita por 40 pessoas entre 1500 a.C. e 450 a.C. O folclore em torno dos evangelhos dá conta de que seus autores eram homens iluminados, tocados pela mão divina.
"Esses manuscritos bíblicos eram originalmente em grego, a língua principal da parte oriental do Império Romano", detalha Markschies. Como os já mencionados textos do Velho Testamento, esses provavelmente foram copiados em scriptoria, e reproduzidos em todo o império.
Esse santo foi o tradutor da bíblia do hebraico e grego para o latim. Da mesma forma que autores sagrados foram inspirados por Deus para escreverem os livros originais, com certeza São Jerônimo foi inspirado por Deus e iluminado pelo Espírito Santo para traduzir os livros da bíblia para o latim.
Na verdade, nenhuma pessoa específica ou grupo definiu isso, a seleção foi revista e alterada várias vezes ao longo da história e não apenas em algumas reuniões. Ao longo dos primeiros quatro séculos depois de Cristo, autoridades e estudiosos da igreja discutiram se os textos deveriam ou não entrar no cânon.
Em Timóteo 3,16, temos a confirmação de que toda a Bíblia é inspirada por Deus: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.
A mais antiga versão completa do Novo Testamento, o Codex Sinaiticus ou Bíblia do Sinai, é datada do ano 400, segundo Markschies. É um dos três códices remanescentes, que originalmente continham toda a Bíblia em grego. Os outros dois - Codex Vaticanus e Codex Alenxandrinus - são do mesmo período.
O Concílio de Trento (1545) definiu dogmaticamente a lista dos livros do NT para a Igreja Católica. Antes de se tornar um livro, a bíblia foi vivida e experimentada, foi contada e celebrada, e, na medida do possível, algumas pessoas começaram a escrever a experiência do povo com Deus.
A escolha de Gutenberg de imprimir a Bíblia não foi uma decisão óbvia, porque o livro religioso não era central na vida cotidiana da Igreja no século XV.
Mesmo que os outros sete livros não façam parte do cânon bíblico original, eles foram considerados como inspirados pela Igreja Católica. O Concílio de Trento, em 8 de abril de 1546, oficializou esta convicção de fé (Cf. Dz 784).
Quando Jesus estabeleceu Sua Igreja, instruiu e dirigiu pessoalmente os líderes. Ele, por sua vez, recebeu instruções do Pai Celestial (ver Hebreus 1:1–2). Dessa forma, a Igreja de Jesus Cristo foi dirigida por Deus e não pelo homem.
Lembrando que dois de seus autores, Mateus e João, foram apóstolos de Jesus. Os outros dois, Marcos e Lucas, por sua vez, construíram a narrativa colhendo os testemunhos dos apóstolos", explica.
Há diferentes razões para isso, como traduções e reinterpretações dos manuscritos. Ela não é um livro único, mas um compilado de diversos livros reunidos, que foram sendo escritos ao passar dos anos. Nos primeiros séculos de sua existência, as cópias eram feitas à mão, e não por profissionais.
O Códice de Leningrado ("Codex Leningradensis, L") catalogado com a sigla "Firkovich B 19", é um dos mais antigos e completos manuscritos do texto massorético da Bíblia hebraica, escrito em pergaminho e datado de 1008 EC, de acordo com o Colophon (book), é a cópia completa mais antiga das Escrituras Hebraicas do mundo.
Os Apóstolos passaram a utilizar uma tradução da Bíblia do hebraico para o grego denominada Septuaginta, que havia sido elaborada em Alexandria antes de Cristo. Ocorre que na Tradução dos Setenta, como também é conhecida, estão contidos aqueles sete livros.