Combustível acaba e única central de energia de Gaza para de funcionar, diz autoridade à CNN. A única central elétrica da Faixa de Gaza parou de funcionar depois de ficar sem combustível, disse à CNN o chefe da autoridade energética do território palestino, Galal Ismail, nesta quarta-feira (11).
Gaza depende de Israel para o seu fornecimento de eletricidade, bem como para a importação de combustível para alimentar a sua única central, mas desde sábado não recebeu nem uma coisa nem outra.
"Atualmente, Israel fornece água para o sul da Faixa de Gaza e para as áreas para as quais solicitou a evacuação da população não envolvida. A orientação da lei internacional é apenas para permitir suprimentos humanitários, e não suprimentos diretos, como Israel faz para os residentes da Faixa de Gaza", afirmou.
A população da Faixa de Gaza é de cerca de dois milhões de habitantes. O território possui uma das mais altas densidades demográficas do globo. Economicamente, predomina o setor terciário, marcado pelas atividades informais no comércio e nos serviços.
Geólogos e economistas de recursos naturais confirmaram que o Território Palestino Ocupado encontra-se sobre grandes reservatórios de petróleo e gás natural, na Área C da Cisjordânia ocupada e na costa mediterrânea da Faixa de Gaza.
Fonte: Trabalho de campo (2018/2019). As culturas mais importantes para a província de Gaza são o arroz, as hortícolas e o cajueiro. Para além desses cultivos, o milho, o feijão, a batata doce, a mandioca, o amendoim e o algodão são outras culturas mais recorrentemente produzidas pelos agricultores da província.
Desde junho de 2007, o partido assumiu efetivamente o controle da Faixa de Gaza, após confronto armado com o Fatah. O espaço aéreo e o acesso marítimo à Faixa de Gaza são atualmente controlados pelo Estado de Israel, que também ocupou militarmente o território entre junho de 1967 e agosto de 2005.
A Faixa de Gaza é uma área de grande importância para o povo palestino, uma vez que representa uma de suas sedes territoriais, ou ao menos uma parcela dela, levando em consideração que o território palestino não é contíguo.
Os palestinos produzem verduras, frutas, flores, biscoitos, sorvetes, granito, mármore, vidro, porcelana, sapatos, confecções e móveis apreciados em Israel, na Europa, nos EUA e até no Brasil. 'Os israelenses gostam da mão-de-obra palestina e há boas relações entre empresários dos dois lados', diz Ismail.
Segundo as informações, 234.930 toneladas de ajuda humanitária foram transferidas para Gaza, incluindo 155.560 toneladas de alimentos; 16.920 toneladas de suprimentos médicos; 24.120 toneladas de suprimentos para abrigos e 16.670 toneladas de outros suprimentos não especificados.
Dos 143 caminhões com ajuda humanitária que entraram em Gaza desde o dia 21 de outubro, apenas 15 transportavam água potável (galões e garrafas), tanques de água, equipamento de purificação de água e kits de higiene.
Em seu caráter de organização humanitária neutra e independente, o CICV visita pessoas detidas em locais de detenção israelenses e palestinos. Também ajudamos a melhorar o acesso a serviços essenciais como água e eletricidade em Gaza e prestamos apoio a projetos de subsistência nos territórios ocupados.
A Faixa de Gaza, densamente povoada, depende fortemente de Israel para obter água, eletricidade e alimentos, o que faz com que o bloqueio mais severo tenha um impacto de longo alcance.
Exterminarei os habitantes de Azot [Ashdod]. E o que tem na mão o ceptro de Ascalon [Askhelon]." A primeira referência bíblica a Gaza está no Livro de Génesis (10:19), definida como fronteira de Canaã, "na direcção" de Sodoma e Gomorra.
A Encyclopaedia Britannica ressalta que, nesta parte do Oriente Médio, a agricultura é a principal atividade econômica da população, e ocupa quase três quartos de sua área. A Faixa de Gaza produz principalmente frutas cítricas, além de trigo e azeitonas.
Em 2006, venceu as eleições legislativas palestinas, obtendo maioria no Conselho Legislativo Palestino. Posteriormente assumiu o controle da Faixa de Gaza após uma guerra civil com o Fatah em 2007. Desde então, tem governado Gaza como um estado autocrático de fato e de partido único.
O termo Filístia nunca foi utilizado para denominar a região central daquela terra prometida a Abrão que teve, até o segundo século d.C., os sucessivos nomes de Canaã, Israel, Judá e Judeia, mas não Filístia ou Palestina.
Os conflitos entre árabes e israelenses surgiram da disputa pela região da Palestina e pelo reconhecimento internacional do Estado da Palestina. A origem dessa tensão está diretamente relacionada com o surgimento do sionismo como movimento político dos judeus no final do século XIX.
Capital: Jerusalém Oriental (não reconhecida pela Organização das Nações Unidas - ONU), Ramallah (Cisjordânia) e Gaza (Faixa de Gaza). População: 4.685.000 habitantes.
A Palestina era, nos séculos 19 e 20, antes do nascimento do Estado de Israel, em 1948, um território habitado por centenas de milhares de pessoas e vivia, segundo a Enciclopédia Britannica, "um renascimento árabe".
As terras são consideradas o celeiro da população de Gaza. Agricultores começam a replantar as suas terras em Beit Hanoun depois da descontaminação dos resíduos explosivos de guerra e o seu renivelamento pelo CICV. Em junho, eles conseguiram colher a primeira safra de trigo, melancia, abobrinha e quiabo.
Relatório da OIT (Organização Internacional do Trabalho) divulgado nesta 5ª feira (17.out.2024) aponta que a economia da Faixa de Gaza está em colapso, com quase 100% da população vivendo na pobreza.
A Palestina exporta principalmente cimento, metais básicos, ferro e aço, alimentos e bebidas, móveis, plásticos e produtos lácteos. O principal parceiro de exportação da Palestina é Israel (mais de 80% das exportações totais).