A apuração foi conduzida por uma comissão de três deputados (Getúlio Vargas, Ariosto Pinto e José de Vasconcelos Pinto), que a 17 de janeiro de 1923 declarou a vitória de Borges com 106.360 votos, contra 32.216 de Assis Brasil.
O então Presidente do Estado, Antônio Augusto Borges de Medeiros, do Partido Republicano, enfrentou Joaquim Francisco de Assis Brasil, apoiado pelo Partido Federalista. Borges venceu a eleição e assumiu pela quinta vez a chefia do Poder Executivo gaúcho, a terceria de forma consecutiva.
A Revolução de 1923, que começou no fim de janeiro daquele ano, depois do anúncio do resultado da eleição, terminou em dezembro, com o Pacto de Pedras Altas. Pelo acordo entre chimangos e maragatos, Borges de Medeiros pôde permanecer na presidência até o fim do seu mandato, em 1928.
A guerra terminou com a vitória dos Republicanos, que derrotaram os Federalistas no combate do Campo de Osório, marcando a permanência definitiva de Júlio de Castilhos no governo rio-grandense.
A revolução federalista foi derrotada em 24 de junho de 1895 no combate de Campo Osório, nas proximidades de Santana do Livramento, quando o almirante Saldanha da Gama morreu diante das tropas do general Hipólito Ribeiro. A paz foi assinada em Pelotas no dia 23 de agosto de 1895.
Na Revolução de 1923, no Rio Grande do Sul, os ximangos eram os adeptos de Borges de Medeiros, que tentava a reeleição permanente aos governos do estado, com o "apoio do governo central (uma vez que este não tinha conhecimento da "política estadual")", enquanto os maragatos apoiavam Assis Brasil.
A Revolução de 1923 foi o movimento armado ocorrido no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, no ano de 1923, em que lutaram, de um lado, os partidários do presidente do Estado, Borges de Medeiros, conhecidos como Borgistas ou Ximangos, que usavam no pescoço um lenço branco, e de outro os revolucionários aliados de ...
Segundo Hélgio Trindade, a Revolução Gaúcha de 1923 foi responsável pela institucionalização da oposição liberal, que até então ocupava um espaço marginal em relação ao sistema político dominante.
"O país vivia o começo do esgotamento da República Velha, que tinha a hegemonia das oligarquias agrárias regionais e com mais de 80% de sua população vivendo no meio rural", explica. "Havia pelo menos duas grandes contradições na estrutura econômico-social do país."
Um terremoto devastador atingiu a região de Kanto, no Japão, no sábado (1º), e estima-se que houve 100 mil mortes em Tóquio e em Yokohama (posteriormente seria calculado que o número de vítimas fatais em toda a área atingida era o de cerca de 140 mil).
No dia 1º de setembro de 1923 um terremoto atingiu o Japão na região de Kanto. Tóquio e as cidades vizinhas, Chiba, Kanagawa e Shizuoka, foram devastadas. A tragédia foi chamada de o grande terremoto.
Os “maragatos” representavam os federalistas, liderados por Gaspar Silveira Martins, e eram identificados pelo uso de lenços vermelhos. Os “pica-paus” representavam os republicanos, liderados por Júlio de Castilhos, e sua identificação se dava pelo uso de lenços brancos.
Nessa época, os Chimangos, que apoiavam o governo central, usavam o lenço branco, e os Maragatos, contrários à política exercida pelo governo federal, exibiam o lenço vermelho.
As causas da Revolução Federalista foram as divergências entre os republicanos, em razão dos rumos adotados pelo governo Floriano Peixoto, bem como a eleição de Júlio de Castilhos como presidente do Rio Grande do Sul.
A Revolução de 1923, que começou no fim de janeiro daquele ano, depois do anúncio do resultado da eleição, terminou em dezembro, com o Pacto de Pedras Altas. Pelo acordo entre chimangos e maragatos, Borges de Medeiros pôde permanecer na Presidência até o fim do seu mandato, em 1928.
Os chimangos venceram novamente com as bênçãos do Governo Federal, mas, para cessar definitivamente a peleia, as partes celebraram em dezembro de 1923 o Acordo de Pedras Altas, pelo qual os Maragatos conseguiram algumas mudanças na Constituição Federal e na organização das futuras eleições no Rio Grande do Sul.
O conflito originou-se da crise política gerada pelos Federalistas, grupo opositor ao governo de Júlio de Castilhos, então presidente do Rio Grande do Sul, que buscava conquistar maior autonomia e descentralizar o poder da recém-instalada República. Derrubar o então governador; Júlio de Castilhos.
O atual Rio Grande do Sul sofreu duas invasões que chegaram a controlar cerca de dois terços de seu território. Ao final, houve forte e vitoriosa reação de Portugal, o que acabou por restaurar a soberania portuguesa sobre a área e projetar-se como a definição do destino brasileiro da área.
O outro grupo era federalista, também chamado de maragatos, e tinha Gaspar Silveira Martins como líder. Esse grupo defendia a descentralização do poder e a implantação do parlamentarismo, nos moldes do Segundo Reinado.
Os republicanos passaram a chamar os federalistas de “maragatos” como se fossem estrangeiros. Os “maragatos” adotaram o lenço vermelho como símbolo de sua facção política.
O lenço preto significa o luto, uma vez que, durante as revoluções os soldados não podiam deixar de guerrear pela morte de um parente ou ente querido, por isso, atavam um lenço preto em seu pescoço e seguiam a cumprir sua sina.