Hoje a população da Faixa de Gaza é formada pelos palestinos, cuja maioria se considera refugiada. Sua língua principal é o árabe, e, além dele, fala-se o hebreu. O islã é a religião predominante naquele território, como em toda a Palestina, sendo a grande maioria dos seus praticantes sunita.
O conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Em diferentes momentos, guerras e ocupações, eles foram expulsos, retomaram terras, ampliaram e as perderam.
A Faixa de Gaza é uma região que forma, com a Cisjordânia, a Palestina. O território da Palestina busca reconhecimento internacional como um Estado. O território gazeu serviu como abrigo para um grande número de refugiados que fugiram da Palestina após a fundação do Estado de Israel.
A Faixa de Gaza, no passado, era um local habitado pelos Filisteus, um povo originário do Sul da Europa e celebrizado pelo episódio da Bíblia que conta a destruição do seu templo por Sansão. Desde o século VII d. C., passou a ser um território predominantemente muçulmano, embora ali também se tenham fixado judeus.
Mais de 80% da população vive na pobreza em Gaza, onde os níveis de desemprego estão entre os mais elevados do mundo, atingindo 45% em 2022. O desemprego entre os mais jovens é ainda maior, com 73,9% das pessoas entre 19 e 29 anos que possuem diplomas de Ensino Médio ou universitário sem trabalho.
Israel x palestinos: como histórico da Faixa de Gaza ajuda a entender o conflito
Qual a diferença entre Gaza e Palestina?
A Palestina é um território do Oriente Médio dividido entre a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. Seu povo luta até os dias atuais pelo reconhecimento de um Estado autônomo.
Dados da ONU indicam que quase 75% da população da Faixa de Gaza se registraram na condição de refugiados. O território conta atualmente com um total de oito campos de refugiados palestinos.
Hamas luta por um Estado Palestino em Gaza, Cisjordânia e Jerusalém oriental. O Hamas quer um estado muçulmano. O Hamas, em árabe, significa “Movimento de Resistência Islâmica”. Esse grupo, no seu estatuto, não aceita a presença de judeus e israelenses na região.
O que a Bíblia diz sobre a guerra entre Israel e Hamas?
Atacarás o meu povo de Israel como uma nuvem de tempestade que vem cobrir a terra”. A leitura se torna ainda mais complexa porque há uma referência a esse trecho no capítulo 20 do livro do Apocalipse, fundamentando o que seria, dentro da ideia de fim dos tempos, o ataque final à terra de Israel.
Na guerra dos israelenses contra os palestinos, vale o ditado: cada um por si e Deus contra todos. Jeová levou a melhor contra Alá na incursão em Gaza, decretada e encerrada unilateralmente pelos descendentes de Abraão. O cessar-fogo em vigor tem todo jeito de preâmbulo para uma nova etapa da matança.
Os conflitos entre árabes e israelenses surgiram da disputa pela região da Palestina e pelo reconhecimento internacional do Estado da Palestina. A origem dessa tensão está diretamente relacionada com o surgimento do sionismo como movimento político dos judeus no final do século XIX.
O termo Filístia nunca foi utilizado para denominar a região central daquela terra prometida a Abrão que teve, até o segundo século d.C., os sucessivos nomes de Canaã, Israel, Judá e Judeia, mas não Filístia ou Palestina.
Segundo a ONG israelense Gisha, os militares adotaram uma política de “saia ou morra de fome”, forçando os palestinos a se refugiarem no sul. A ONU divulgou uma crítica similar, apontando que o exército israelense estaria forçando os moradores do norte de Gaza a escolher entre fome ou o deslocamento.
Essa rivalidade se iniciou com o crescimento da população judia na Palestina e resultou em uma série de conflitos a partir de 1948. Israel afirma que suas ações são em defesa de sua própria população, e os palestinos acusam Israel de sustentar um regime de perseguição.
Ḥarakat al-Muqāwamah al-ʾIslāmiyyah) é uma organização política e militar palestina de orientação sunita islâmica, que governa a Faixa de Gaza (parte dos territórios palestinos atualmente submetida a bloqueio aéreo, terrestre a marítimo por Israel).
Os palestinos consideram a criação de Israel como um evento traumático, pois muitos foram forçados a deixar para trás suas casas, propriedades e vidas estabelecidas há gerações. A expulsão foi realizada por tropas israelenses, que alegavam a necessidade de criar espaço para o novo estado judeu.
Segundo a crença islâmica, Alá é o nome próprio de Deus e a submissão humilde a sua vontade, ordens e mandamentos é o pivô da fé muçulmana. Segundo o Corão, "ele é o único Deus, criador do universo e juiz da humanidade". "Ele é único (wāḥid) e inerentemente uno (aḥad), todo piedoso e onipotente".
Porque Gaza será desamparada, e Asquelom, assolada; Asdode ao meio-dia será expelida, e Ecrom, desarraigada. Ai dos habitantes da borda do mar, do povo dos quereteus! A palavra do SENHOR será contra vós, ó Canaã, terra dos filisteus, e eu vos farei destruir, até que não haja morador.
Muitos cristãos afastaram-se, especialmente a partir de 2007, quando o Hamas assumiu o controle total de Gaza. Israel, como muitos outros países, designa o movimento como um grupo terrorista. Juntamente com o Egito, impôs um bloqueio a Gaza após a tomada do poder.
De acordo com dados do Departamento de Estado americano, no recorte por religião, a população israelense é 73,5% judia, 18,1% muçulmana, 1,9% cristã e 1,6% drusa. Os 5% restantes estão subdivididos em outras religiões minoritárias, como adventistas e testemunhas de Jeová, por exemplo.
"Surge uma inspiração protestante muito significativa de constituir uma relação com trechos específicos do Antigo Testamento. As promessas, as batalhas enfrentadas pelo povo de Israel, o período de escravização do povo de Israel", explica.
Qual o motivo da guerra entre Israel e Hamas hoje?
1 “O conflito entre o Estado de Israel e o grupo militante palestino Hamas deflagrado em 7 de outubro de 2023”. Fatos que corroboram a rivalidade sino-estadunidense no Oriente Médio, ponto central de ambas as rotas comerciais em tela, são as presenças de forças militares dessas potências na região.
Em termos gerais, segundo Fancelli, seria possível definir os grupos da seguinte maneira: – Israelenses: cidadãos do Estado de Israel, que foi criado no fim da década de 1940. – Palestinos: povo etnicamente árabe, de maioria muçulmana, que habitava a região entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo.