Os alimentos enlatados são um marco na conservação de alimentos e revolucionaram a maneira como as pessoas armazenam e consomem suas refeições. A conservação de alimentos em latas é geralmente atribuída a Nicolas Appert, um cozinheiro e inventor francês.
A primeira iniciativa que levou a criação da comida enlatada foi feita pelo francês Nicolas Appert em 1809 atendendo uma convocação do governo de seu país para levar comida em conservas para a frente de batalha durante o governo de Napoleão Bonaparte.
Ela foi criada no século XIX para atender a uma necessidade militar básica: conservar alimentos para exércitos em campanha. O processo que evita que a comida estrague, preservando-a em recipientes fechados e esterilizados por aquecimento, começou a ser desenvolvido na França pelo cozinheiro Nicolas Appert, em 1795.
Tudo começou quando Napoleão Bonaparte ofereceu um suculento prémio à pessoa que conseguisse encontrar uma forma de conservar a comida durante um longo período de tempo, de modo a que a comida transportada pelo exército francês não acabasse a apodrecer e/ou a deixar os soldados doentes.
Tudo começou quando, em 1810, o francês Nicolas Appert, publicou seu método de conservação utilizando potes herméticos de vidro no livro “A Arte de Conservar Todas as Substâncias Animais e Vegetais”. Logo na sequência, o inglês Joseph-Pierre Colin adaptou a técnica e introduziu no mercado as sardinhas enlatadas.
Em 1810, Peter Durand patenteou um método para preservar alimentos em recipientes de estanho, marcando o início da produção de comida enlatada. Como as latas eram inicialmente feitas de folhas de estanho, o processo envolvia a aplicação de chumbo nas latas após o enchimento dos alimentos.
E a paixão portuguesa atravessou o Atlântico junto com os portugueses que colonizaram botequins cariocas, virando uma tradição por aqui também. Pedro Freitas, do Farrapos, ponto novo em Copacabana de culinária portuguesa, é desses patrícios que não passam sem sardinha.
Como era a conservação de alimentos no século XIX?
Na segunda metade do século XIX, temos a fabricação das carnes enlatadas e pasteurização, o uso do ozônio em armazenamento de alimentos, difusão do congelamento de alimentos perecíveis (Instituto de Tecnologia de Alimentos).
Em 1795, o francês Nicolas Appert criou o método de esterilização, utilizando o molho de azeite ou óleo vegetal, que promoveu um grande desenvolvimento nesta indústria. A conserva de atum surgiu por volta da década de 1860 em França, inicialmente como substituto da sardinha e do salmão (Campling, 2012).
Apenas ossos de animais, conchas de moluscos e poucos outros materiais resistentes encontrados junto a restos humanos antigos indicavam – em parte – a dieta dos povos pré-históricos.
Em meados da década de 50 do século XX, surgiram os primeiros desenvolvimentos para produção de latinhas de alumínio na Europa - especula-se que a primeira latinha de alumínio foi produzida em 1958, a pedido de uma cervejaria suíça.
O Corned Beef, conhecido em português como carne enlatada, tem uma história longa e variada, remontando aos tempos antigos e se estendendo até a culinária contemporânea, como é o caso do famoso sanduíche "Rubão" do XEPA.
Surgiu no Brasil Colonial, na época da Mineração em Minas Gerais, da necessidade de se conservar carne, que era escassa e muito cara, por longos períodos.
O intenso calor e a alta pressão agem nos alimentos, eliminando as formas vegetativas das bactérias presentes, preservando sua integridade até o momento em que a embalagem é aberta. É por esse motivo que os produtos embalados possuem um prazo de validade longo.
Segundo recomendação do Ministério da Saúde, a ingestão do alimento deve acontecer entre uma e três vezes por semana. Nesse sentido, o atum enlatado é uma excelente opção para complementar a alimentação, pois oferece praticidade e sabor para o dia a dia, além de inúmeros benefícios para a saúde.
A carne do atum é rosada ou vermelha, devido ao seu alto teor de hemoglobina e mioglobina nos músculos, o que lhe permite nadar longas distâncias. No Brasil, os níveis de mercúrio permitidos são estabelecidos para peixes predadores em 1 mg/kg e de 0,5 mg/kg em peixes não predadores.
No século 19, o café da manhã era feito com leite, pão, frutas e bolos. No almoço, o mais comum era o consumo de arroz e feijão, acompanhados de batata, carne e salada. Para o jantar, as sopas eram o prato principal. As refeições eram feitas usando as mãos.
Como se fazia antigamente para conservar os alimentos?
Na pré-história, as técnicas de conservação de alimentos que predominaram foram o cozimento através do fogo, secagem natural pela ação solar – pois notou-se que a carne seca na parte externa conservava a parte interna – e a fermentação, descoberta durante o processo de fabricação do queijo.
Em 1809, o vencedor deste desafio foi Nicolas Appert, um mestre confeiteiro e cozinheiro francês, que ficou bastante famoso pela sua invenção. Nicolas decidiu colocar alimentos em garrafas de vidro cobertas com rolhas de cortiça e seladas com cera ou lacre.
A sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) é a espécie componente mais importante da captura de peixes marinhos na costa sudeste-sul do Brasil, entretanto, nos últimos anos, a disponibilidade deste recurso pesqueiro tem mostrado uma clara redução.
É uma história atravessada porque o bispo estava viajando para Lisboa com a missão de “dedurar” o filho do terceiro governador-geral, que era um devasso, velhaco e irresponsável – segundo se dizia na época. Ao atracar para reabastecer na costa alagoana, o bispo foi atacado pelos índios.
Os predadores mais importantes são cavalinha, scomber japonicus (Houttuyn), xerelete, Carangoides crysos (Mitchill) e bonito-pintado, Euthynnus alletteratus (Rafinesque). O bonito-barriga-listrada, Katsuwonus pelamis (Linnaeus), é um importante predador da sardinha-verdadeira, mas escapa dos cercos das traineiras.