O acúmulo de conhecimento náutico e o desenvolvimento de novas tecnologias possibilitaram que as Grandes Navegações iniciassem-se no século XV, e os portugueses são considerados os pioneiros nesse processo.
Ouça este artigo: Pequenas navegações começaram ainda na antiguidade a ser feitas por povos da mesopotâmia (antiguidade) que se lançaram no mar para trocas comerciais, conquistas territoriais e até mesmo batalhas navais.
Esse processo foi encabeçado pelos portugueses e, um tempo depois, foi também colocado em curso pelos espanhóis e por outros países da Europa. Os resultados foram a “descoberta” de inúmeros locais até então desconhecidos pelos europeus e a chegada ao continente americano em 1492.
A Navegação na Antiguidade foi impulsionada por povos antigos que se lançaram aos mares, entre eles os viquingues, Gregos e Fenícios. A maioria dos povos antigos usavam navios de guerra em grandes batalhas, como os Gregos nos 500 anos de guerra contra os Persas.
O país que possuiu as condições necessárias para iniciar as Grandes Navegações foi Portugal. Ao longo do século XV, Portugal organizou inúmeras expedições no Oceano Atlântico, tendo como ponto de partida a conquista de Ceuta, em 1415.
O pioneirismo de Portugal foi de extrema importância durante a chamada Era das Grandes Navegações. Portugal destacou-se por ser o primeiro país europeu a investir em viagens marítimas no período das descobertas, visando encontrar rotas marítimas para as Índias e ampliar seu poder econômico e territorial.
Considera-se que o as grandes navegações portuguesas foram iniciadas em 1415, quando os portugueses, durante o reinado de d. João I, conquistaram Ceuta, no norte do continente africano.
As técnicas de navegação foram empíricas até o século XIII. Do século XIII ao século XV, a generalização do uso da bússola e da carta de marear orientou a navegação por rumo e estima.
Foi a partir do exemplo dado por Portugal que outros países da Europa, como Espanha e França, lançaram-se à navegação e exploração do Oceano Atlântico.
A ração diária fornecida aos tripulantes comuns não passava de três refeições compostas por biscoito, e duas pequenas doses de água e vinho. Somente os mais privilegiados tinham a possibilidade de usufruir de carnes, açúcar, cebolas, mel, farinha e das frutas que eram transportadas.
No dia 20 de setembro de 1519, o navegador português Fernão de Magalhães iniciava a primeira viagem feita pelo homem ao redor do mundo. A frota de cinco embarcações, comandada por ele, tinha uma tripulação de mais de 200 homens e partiu do porto de Sevilha.
A Igreja Católica também tinha interesse em financiar essas expedições para encontrar novos territórios e, assim, ter outros locais em que conquistar fiéis. O financiamento das expedições também potencializava o poder da Igreja. Em suma, a burguesia e a Igreja Católica financiaram as grandes navegações.
Este feriado é celebrado na segunda segunda-feira de outubro, em comemoração à descoberta da América, por Cristóvão Colombo em 12 de outubro de 1492. Escolas, bancos, correios e repartições públicas não abrem neste dia.
Extremamente desconfortável, insalubre e perigosa. Em média, a cada três navios que partiam de Portugal nos séculos 16 e 17, um afundava. Cerca de 40% da tripulação morria nas viagens, vítimas não só de naufrágios, mas também de ataques piratas, doenças e choques com nativos dos locais visitados.
Em 1500, só uma pequena parte das Américas era conhecida, junto ao mar do Caribe. A África ainda era muito pouco explorada, e a Europa estava dividida entre reinos que lutavam entre si. Portugal tinha contato direto com o oceano e relações com comunidades do norte da Europa e do mar Mediterrâneo.
Porque Portugal foi o primeiro país a se lançar ao mar?
A política expansionista de Portugal também foi importante para sua liderança nas Grandes Navegações. O país queria ampliar suas fronteiras comerciais e expandir seu poder e influência política, o que fez com que investisse fortemente nas viagens marítimas e na exploração de novos territórios.