Os nomes de janeiro e fevereiro foram dados por seu criador, Numa Pompílio. O significado de cada nome: JANEIRO: é uma homenagem a um dos principais deuses romanos, Jano. Ele é tido como guardião do Universo e o deus dos inícios, da primeira hora do dia e do primeiro mês do ano.
Conforme relatado por Tito Livio em seu livro "História de Roma desde a fundação", foi Numa Pompilio, segundo rei de Roma no período de 754 a.C. a 673 a.C., que apresentou o atual calendário de doze meses. Os meses de janeiro (mês dedicado a Janus, o deus dos começos) e fevereiro foram então inseridos.
Janeiro vem de Janus, o deus dos inícios e finais. Fevereiro vem de Februs, um antigo deus dos mortos. Dedicaram esse mês a um Deus tão temido para ganhar seus favores. Março vem de Marte, originalmente deus da agricultura e fertilidade, como já dito, mas que depois passou a ser deus da guerra e da valentia.
Para os antigos romanos o calendário começava com a fundação de Roma. Rômulo instituiu um calendário de 304 dias, dividido em 10 meses. Seu sucessor, Numa Pompílio, adicionou ao final do ano dois meses: janeiro e fevereiro.
Por volta de 2700 a.C., os povos mesopotâmicos elaboraram um calendário com 12 meses lunares, de 29 ou 30 dias. Foi com base nesse modelo que os judeus posteriormente elaboraram seu calendário. Outros povos também realizaram adaptações e mudanças no calendário.
O ano iniciava-se então em março e todos os meses passavam assim a contar com 29 ou 30 dias, exceto o último, fevereiro, com apenas 28. Estudiosos afirmam que tal devia-se ao facto de ser o mês de Fébruo, o deus da morte e da purificação.
Em 2024, fevereiro terá um dia a mais, chegando ao dia 29. Mas você sabe o motivo? Isso acontece porque o nosso calendário, o gregoriano, se baseia nos movimentos da Terra: uma volta do planeta em torno do seu eixo (rotação) equivale a um dia, e uma volta da Terra em torno do Sol (translação) equivale a um ano.
Em torno do ano 44 antes de Cristo, o imperador Júlio César, com a ajuda de matemáticos egípcios, criou um calendário solar, que era quase igual ao que usamos hoje, com 12 meses de 30 dias, onde no final do ano eram adicionados mais cinco dias, totalizando 365 o ano.
Agosto (do latim: augustus) é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do Imperador César Augusto. Antes dessa mudança, agosto era denominado Sextilis ou Sextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rômulo.
Abril é o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do Latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão.
Você sabia que a maioria dos nomes dados aos meses do ano tem origem no primeiro calendário romano, criado por Rômulo, em 753 a.C.? Esse calendário possuía apenas dez meses, sendo o primeiro deles o mês de março.
Consequentemente, o ano tinha 354 dias (ano lunar dos gregos). Mas esta estranha distribuição dos dias pelos meses era devida à superstição dos romanos que tomavam por nefastos os números pares.
O objetivo de Júlio César era corrigir os erros do calendário romano vigente, ou lunissolar, e criar um baseado no ciclo do Sol. Júlio César então decidiu consultar Sosígenes, um astrônomo de Alexandria, na costa mediterrânea do Egito, com quem era bastante próximo.
- Não são bissextos os anos múltiplos de 100. De acordo com o cálculo, os próximos anos bissextos divisíveis por 4 serão: 2024, 2028, 2032, 2036, 2040, 2048, 2052.
Você sabe o que aconteceu há 440 anos, no dia 12 de outubro de 1582? Não aconteceu nada, nadinha mesmo. Simplesmente porque esse dia nunca existiu. Na verdade, 10 dias inteiros foram suprimidos do mês de outubro daquele ano.
Os anos bissextos acontecem a cada 4 anos. Com isso, o último ano com um dia 29 de fevereiro foi 2020 e as próximas vezes serão em 2028, 2032, 2036 e assim por diante.
A decisão de colocar mais um dia em fevereiro tem uma razão histórica, ligada ao imperador romano Júlio César, que governou Roma de 49 a 44 a.C. O imperador mudou a forma como o tempo era contado, criando o “calendário juliano”, em que fevereiro era o último mês do ano.
O nome bissexto vem da forma de contagem do mês entre os romanos. O mês era dividido em três partes: as calendas eram os primeiros dias; as nonas, os dias intermediários; e os idos, os dias finais. O dia acrescentado era o bis sextus ante kalendas martias, em latim.
Com o nome de Jano, o deus romano do tempo, das transições e começos, janeiro foi uma invenção dos antigos romanos. Conheça a história surpreendente desse mês: repleta de erros de cálculos astronômicos, ajustes políticos e confusões em calendários.
O ano tinha apenas 10 meses. Ele começava em março (primavera do hemisfério norte) e o décimo mês do ano – o último – era o que conhecemos hoje como dezembro. Seis desses meses tinham 30 dias e quatro tinham 31. Ao todo, o ano tinha 304 dias.
Em 2024, fevereiro, o mês mais breve do ano com 28 dias, será marcado por um acréscimo de mais 24 horas em sua contagem. Isso ocorre por conta do fenômeno astronômico do ano bissexto, quando, a cada quatro anos, é acrescido um dia a mais no ano, dando origem ao raro 29 de fevereiro.