A história das tranças remonta a 3.500 a.C. e, desde então, tem sido sinal simbólico de status social, etnia, religião e resistência racial. A trança não é apenas estilo, é uma forma de arte e sempre foi muito popular entre as mulheres. Sua origem é da região da Namíbia, na África.
Pesquisas mostram que as tranças começaram na África com o povo Himba da Namíbia. Em diversas tribos africanas, os penteados com tranças eram uma forma exclusiva de identificar cada uma das tribos, na época.
Originária da Namíbia, situada na África, as tranças carregam em seus detalhes muitos traços de arte e histórias relevantes. Naquela época, as tranças eram utilizadas para identificar os grupos presentes dentro das tribos africanas.
A origem das tranças na África remonta a milhares de anos. As tranças eram usadas como um meio de comunicação para transmitir mensagens entre as tribos, para identificar a idade, status social e afiliação de uma pessoa.
De acordo com registros de alguns estudiosos, as primeiras tranças foram encontradas há 22 mil anos antes de Cristo nas estátuas de Vênus de Brassempouy e a de Willendorf. Porém, a técnica de traçar os cabelos foi notada mais tarde, há 3.500 anos antes de Cristo na África.
Hoje muitos usam tranças pela estética mas antigamente a trança era literalmente um meio de fuga da escravidão, pois ao trancar os cabelo uns dos outros os negros e negras traçavam caminhos para a liberdade.” relata Mari Helena Santos, 28 anos, trancista do espaço Los Santos Hair.
Ele tem origem na cultura africana. "As tranças nagô eram utilizadas para desenhar rotas de fugas para os quilombos. Nagô é o dileto Jejê, assim é chamado os falante da língua Iorubá, como foi denominado pelo traficantes de escravos. As tranças são testemunhas da resistência", disse.
Sua origem é da região da Namíbia, na África. Em muitas tribos africanas as tranças eram uma forma de identificação de cada grupo. Os padrões das tranças eram uma indicação da tribo, idade, estado civil, riqueza, poder e religião de uma pessoa.
E essas tranças falavam: contavam histórias, declaravam a condição social de quem as usava, deixavam claro seu estado civil, a religião que professavam, identificavam-nas como membros de determinadas comunidades ou etnias. No Novo Mundo, elas começaram a falar sobre liberdade.
As tranças realmente eram um dos penteados mais usados pelos vikings, e isso tem um motivo: como o cabelo era, geralmente, longo, as tranças facilitavam qualquer ação de ataque e, com o tempo, virou um símbolo entre a cultura viking.
A Bíblia diz em 1 Pedro 3:3-4: “O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos, mas seja o do íntimo do coração, no incorruptível traje de um espírito manso e tranqüilo, que és, para que permaneçam as coisas.”
Penteados com tranças abrangem um amplo terreno social: religião, parentesco, estado, idade, etnia e outros atributos de identidade podem ser expressados em penteado.
Aí eles usavam aquelas tranças desenhadas como um mapa para chegarem no quilombo. As vezes até colocavam arroz pra poder explicar o mapa. [Essa prática] era feita em todo país onde existiam pessoas pretas escravizadas.
Como o próprio termo sugere, "apropriação cultural" é quando uma pessoa adota símbolos e elementos de outra cultura e as tira do seu contexto original. Uma das principais e graves consequências deste comportamento é o apagamento cultural, que acontece ao não valorizar e ignorar toda a história por trás destes símbolos.
No Brasil, durante o período da escravidão, as tranças eram utilizadas para identificar as tribos de origem dos escravizados e também serviam como mapas e rotas para as fugas planejadas, de acordo com o artigo “Longa História de Penteados com Tranças”, do pesquisador e tricologista Evandro Carvalho.
Durante a escravidão no Brasil, os penteados serviam também como ferramenta de sobrevivência. Cada desenho formado por tranças, por exemplo, funcionava como um mapa que carregava em si rotas de fuga para os escravos. A importância do espaço da cabeça se transfere também às religiões.
A origem da trança raiz pode ser rastreada até a região da Namíbia, na África. Em muitas tribos africanas, as tranças eram uma maneira de identificar a filiação a um grupo étnico específico. Os padrões das tranças eram indicativos da tribo, idade, estado civil, riqueza, poder e religião de uma pessoa.
Falar sobre esse penteado em pessoas brancas ainda é tabu, já que as tranças são muito comuns em mulheres negras justamente porque possuem um significado histórico e de resistência para o povo preto através da estética.
Além disso, foram encontrados estudos indicando que as tranças tenham sido vistas pela primeira vez por povos egípcios antigos cerca de 3100 a.c. É possível identificar, através de pinturas e túmulos egípcios, sendo considerado um penteado popular tanto para os homens como para as mulheres da época.
Elas são um estilo de penteado popular em muitas culturas africanas e foram usadas como uma forma de expressão cultural, religiosa e social. Diferentes tribos africanas usavam tranças como uma forma de identificação, com penteados específicos que indicavam idade, status social e posição na comunidade.
3.500 antes de Cristo, e ela surgiu na África, o estilo de trança que nasceu lá foi o “cornrows” (mais conhecida para nós como nagô) para identificar as tribos, origem, idade, estado civil, religião, riqueza e posição social.
“Os penteados indicavam: status, estado civil, identidade étnica, região geográfica, religião, classe social, status dentro da própria comunidade e até detalhes sobre a vida pessoal do indivíduo” (CLEMENTE, 2010, p.
O tererê é uma trança em uma ou mais mechas do cabelo com linhas coloridas e enfeites aplicados, como penas e miçangas. Normalmente, era feito na praia por uma profissional, mas hoje em dia existem tererês já prontos em acessórios para só colocar e tirar do cabelo quando quiser.