5) Pessoas que já tiveram ou têm HPV devem ser vacinadas? Sim. Estudos demonstram que o imunobiológico previne a reinfecção ou reativação da doença relacionada ao HPV, que pode acontecer em homens e mulheres até o fim da vida.
Porém, mesmo após ter HPV, o médico diz que é importante tomar a vacina. "A vacina vai aumentar a quantidade de anticorpo para poder combater o vírus. Então, mesmo que você já tenha tido relação sexual, isso não vai importar. A gente tem que frisar isso, não importar se já teve HPV, relação sexual.
O Brasil, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), disponibiliza a vacina contra o vírus HPV para meninas e meninos de 9 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias); homens e mulheres transplantados; pacientes oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia, pessoas vivendo com HIV/Aids e vítimas de violência sexual.
Obs.: A vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) não deve ser aplicada se a pessoa for alérgica a qualquer um dos componentes da vacina ou se sofrer alguma reação alérgica após receber uma dose.
Após a cura de uma lesão por HPV, ainda existe a possibilidade de infectar meu parceiro (a)? Sim, claro que existe. Mas na verdade, a ciência ainda não conhece a taxa de risco de transmissão das lesões subclínicas.
Dr. Felipe Ades - Vale a pena tomar vacina contra o HPV após uma infecção?
Quem já teve HPV sempre vai ter?
Essa é uma pergunta muito frequente entre pessoas que já contraíram o papiloma vírus humano e a resposta é simples, sim. Quando uma pessoa é infectada pelo HPV, seu sistema imunológico geralmente cria uma resposta para combater o vírus e eliminar a infecção.
Quem tem HPV pode ter relação sexual? Não é recomendado ter relações sexuais se ainda for observada a presença de lesões, pois é um indicativo de que a infecção está ativa. Também há a possibilidade de existir lesões planas, que não são visíveis a olho nu, mas que podem transmitir o vírus.
5) Pessoas que já tiveram ou têm HPV devem ser vacinadas? Sim. Estudos demonstram que o imunobiológico previne a reinfecção ou reativação da doença relacionada ao HPV, que pode acontecer em homens e mulheres até o fim da vida.
De modo geral, não existe impedimento para que uma mulher com HPV possa engravidar. No entanto, é muito importante ter atenção à presença das lesões características da infecção pelo vírus, uma vez que elas podem aumentar graças ao processo de imunossupressão, combinado às alterações hormonais, que acompanha a gravidez.
Fato: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.
Não existe um tratamento específico para o vírus em si, mas felizmente, o nosso sistema imunológico costumar dar conta da eliminação do vírus. Quando isso não acontece e surge uma lesão pré-maligna relacionada ao HPV, podemos removê-las. Certamente, quando falamos em HPV, a palavra de ordem é prevenção com vacinação.
O principal sintoma de HPV é a presença de verrugas irregulares de tamanhos variáveis na região genital do homem e da mulher, que também podem aparecer na boca ou na garganta. Eventualmente, o paciente ainda pode sentir coceira e ardência no local.
A forma mais comum de tratamento para HPV é por meio da prescrição de medicamentos a serem aplicados diretamente na região da verruga. Pomadas, cremes ou ácido tricloroacético são os mais utilizados. Além deles, remédios são usados para fortalecer a imunidade.
“O vírus não sobrevive muito tempo fora da região genital e o contágio pressupões contato sexual pele a pele. Embora não recomendável, sentar-se no vaso sanitário de um banheiro público, por exemplo, pode transmitir outras doenças, mas não HPV”.
Mito. Não existe tratamento específico para eliminar a infecção viral e a pessoa infectada será sempre um vetor da doença. Em geral, a maioria das infecções por HPV são controladas pelo sistema imunológico do indivíduo e eliminadas naturalmente pelo organismo, mas algumas persistem podendo se tornar tumores malignos.
Muito pelo contrário: quem tem HPV precisa usar camisinha sim, e a camisinha é importantíssima para quem tem HPV e principalmente para quem não tem parceiro fixo. Isso porque a camisinha protege contra outras infecções sexualmente transmissíveis, como a clamídia e a gonorreia.
Por isso, se você também tem essa dúvida, a resposta é: sim, ter uma vida normal com HPV é possível. Apesar de este vírus ser muito comum, a maioria das pessoas infectadas não vai apresentar qualquer lesão. Ou seja, vai eliminar o vírus espontaneamente ou vai permanecer com o vírus na sua forma latente.
A resposta é sim. Mesmo após uma infecção, o imunizante pode beneficiar tanto mulheres como homens, uma vez que existem mais de 200 tipos do vírus, e quatro deles – 6, 11, 16 e 18, todos presentes na vacina – são os principais responsáveis por causar câncer de colo de útero, ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe.
Quem tem HPV não pode fazer sexo nunca mais? Nos casos em que a infecção ainda está ativa, com presença de lesões, o ideal é não ter relações sexuais. Porém, nos casos em que as verrugas não estão mais presentes, a camisinha pode ser uma alternativa para o sexo.
Depois do meu tratamento, que estou fazendo para condiloma na vulva e NIC 1 no colo do útero, eu devo tomar a vacina contra o HPV? A vacina pode ser tomada a qualquer momento, mesmo durante o tratamento de uma lesão por esse vírus.
A principal via de contágio é a sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Isso significa que o contágio pode ocorrer mesmo em relação sexual sem penetração vaginal ou anal. A transmissão também pode ocorrer durante o parto(1).
Minha parceira/meu parceiro disse que tem HPV – isso significa que eu também tenho o vírus? Não necessariamente, mas a infecção por HPV geralmente afeta a ambos os parceiros dentro de alguns meses.
Dor durante o sexo: podem ocorrer dores ou desconfortos durante o ato sexual, causados pelas verrugas genitais ou outras alterações resultantes da infecção pelo HPV.