Filho tentou se vingar e também foi assassinado Depois de matar Euclides da Cunha em 1909, Dilermando de Assis matou também Euclides da Cunha Filho, o Quidinho, em 4 de julho de 1916. Absolvido duas vezes no processo de homicídio contra o escritor, Dilermando chegou ao Cartório do 2.º Ofício da 1.
Em 4 de julho de 1916 Dilermando sofre novo atentado, desta feita por parte de Euclides da Cunha Filho, apelidado familiarmente de “Quidinho”, então com 22 anos de idade. Ele estava em um cartório do fórum do Rio de Janeiro, quando foi alvejado pelas costas por Quidinho.
O que aconteceu com Quidinho, filho de Ana e Dilermando?
As balas atingiram Dilermando nas costas, no episódio que ficou conhecido como o “Segundo ato de uma tragédia emocionante”. O desfecho, contudo, não foi nem um pouco diferente da primeira parte: mesmo machucado, o novo marido de Ana conseguiu atirar em Quidinho, matando o jovem filho de Euclides da Cunha.
Autor do clássico Os Sertões, Euclides foi morto por Dilermando, em legítima defesa, em 1909, no episódio que ficou conhecido como Tragédia da Piedade.
Anna Emília Ribeiro de Assis morreu no Rio de Janeiro aos 78 anos, em 12 de maio de 1951. Seis meses depois, em 13 de novembro, faleceu Dilermando de Assis, aos 63 anos, vítima de um infarto.
Uma bala acertou o pulmão direito de Euclides, que caiu morto. Às 12h30, o Jornal do Commercio recebeu um telegrama, de Cascadura, informando que Euclides havia sido assassinado. “Nosso colaborador ultimamente andava se queixando de moléstias, mas não notamos alteração maior na fisionomia dele”, escreveu o jornal.
No dia 15 de agosto de 1909, o escritor Euclides da Cunha, o maior nome das letras nacionais, autor de Os Sertões, foi morto a tiros num acerto de contas com o amante da sua mulher, o cadete Dilermando de Assis.
A Tragédia da Piedade, que ficou conhecida com esse nome por ter ocorrido no bairro da Piedade, no Rio de Janeiro, se refere à morte do escritor Euclides da Cunha, autor de Os Sertões, que foi até a casa do amante de sua esposa, Dilermando de Assis, para tentar matá-lo, e acabou sendo morto por ele por legítima defesa.
O crime que vitimou o grande jornalista e escritor Euclides da Cunha foi praticado pelo oficial do exército Dilermando de Assis, em legítima defesa à uma conduta que, por sua vez, constituiria, em tese, um homicídio passional, caso típico de legítima defesa da honra.
Depois da morte de Euclides, Ana, viúva, se casou oficialmente com Dilermando, e o casal teve mais cinco filhos. Sete anos depois, a tragédia da Piedade fez mais uma vítima.
Euclides da Cunha foi um escritor brasileiro nascido na cidade de Cantagalo, no estado do Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1866. Mais tarde, estudou em escola militar, atuou como engenheiro e também foi jornalista. Sua vida teve um desfecho trágico, pois foi morto pelo amante de sua esposa.
A piedade é um termo que já existia no mundo greco-romano, onde, porém, significava ato de submissão aos superiores: antes de tudo, a devoção devida aos deuses; depois, o respeito dos filhos para com os pais, sobretudo se idosos.
Dilermando de Aguiar. Dilermando de Aguiar entrou para o serviço da Estrada de Ferro Porto Alegre-Uruguaiana, como engenheiro-ajudante de primeira classe, passando depois; a ajudante de seção e a primeiro- engenheiro. Depois de passar a engenheiro-residente, foi nomeado diretor de rede, cargo no qual se aposentou.
O que aconteceu com os filhos de Euclides da Cunha?
Os outros dois, Solon e Euclides Filho morreram de forma violenta: o primeiro, numa emboscada, na região do Acre, ao proceder a uma diligência policial; o segundo, morto por Dilermando de Assis, assassino de seu pai, na tentativa de vingar a sua morte.
Qual é o nome da esposa de Machado de Assis que também foi escritora?
Sua esposa, Carolina Augusta Xavier de Novaes – uma mulher de pele clara, com cabelo curto e cacheado –, usa uma veste escura, com babados e gola alta. Com a imagem, os textos "Machado de Assis e Carolina Augusta Xavier de Novaes" e "Um amor digno de um romance literário".
Euclides da Cunha foi e ainda é um dos maiores nomes da literatura brasileira. Contudo, uma das partes mais impressionantes na vida do autor de Os sertões foi a maneira na qual ele morreu: envolvendo tiros, traições e uma boa pitada de loucura.
Na sua carreira profissional, Dilermando foi um engenheiro militar, escreveu livros e foi um maçom conceituado. Viveu em muitas cidades pelo país, servindo ao Exército, sendo promovido sucessivamente até o posto de General. Em novembro de 1951 Dilermando morreu aos 63 anos de idade de ataque cardíaco no Rio de Janeiro.
Em oposição, Euclides era nacionalista e defendia que o Estado fosse protagonista no desenvolvimento político e econômico da Amazônia e que a região deveria ser ocupada sistematicamente por brasileiros, inclusive pelos seringueiros que vinham de outros Estados brasileiros e que, em sua visão, poderiam se fixar na ...