Diferente do que muitas pessoas pensam, ninguém nunca morou no Museu do Ipiranga. D. Pedro I, responsável pela Proclamação da Independência, faleceu em 1834, muito antes da inauguração do Palácio do Ipiranga.
Foi residência do Engenheiro Fiscal do Trafego e também posto de telégrafo. O local onde ela foi construída, próximo ao Rio Ipiranga, no cruzamento com o Caminho do Itupava, tinha sido utilizado no inicio das obras da estrada de ferro, como acampamento de operários.
Na verdade, o prédio que abriga o Museu do Ipiranga, inaugurado em 7 de setembro de 1895, sempre foi destinado à atividade museal. Sendo assim, nunca abrigou moradores, como D. Pedro I.
Concebido originalmente como um monumento à Independência, o Museu do Ipiranga foi construído entre 1885 e 1890 e foi inaugurado em 7 de setembro de 1895 como museu de História Natural e marco representativo da Independência, da História do Brasil e Paulista.
A obra foi inaugurada dia 7 de setembro de 1922, mas concluída quatro anos depois. Em 1953, uma cripta foi construída no interior do Monumento para abrigar os restos mortais de Dom Pedro I e de suas duas esposas, as imperatrizes D. Leopoldina de Habsburgo e D. Amélia de Leuchtenberg.
5 coisas que talvez você não saiba sobre o Museu do Ipiranga
Quem já morou no Museu do Ipiranga?
Diferente do que muitas pessoas pensam, ninguém nunca morou no Museu do Ipiranga. D. Pedro I, responsável pela Proclamação da Independência, faleceu em 1834, muito antes da inauguração do Palácio do Ipiranga.
Ao longo do tempo, o Paço de São Cristóvão, que abriga hoje o Museu Nacional, sofreu diversas transformações, como a ampliação do palácio feita por D. Pedro II a partir de 1850. Lá ele viveu em um período de longa duração, tornando este edifício testemunha de diversos momentos importantes na História do Brasil.
Conheça algumas curiosidades sobre o Museu: Mais espaço e novidades. O Museu do Ipiranga ganhou uma área adicional de 6,8 mil m². No total, estão expostos cerca de 3,5 mil dos 450 mil itens pertencentes ao acervo, 562 itens de outras coleções e 76 reproduções e fac-símiles.
O Museu do Ipiranga está fechado desde 2013 para uma grande reforma e restauração no edifício. A previsão é que a reabertura aconteça no dia 7 de setembro de 2022, que é a data do Bicentenário da Independência do Brasil. A expectativa é que a capacidade de visitantes seja triplicada de 300 mil para 900 mil pessoas/ano.
'Independência ou Morte' é o quadro mais conhecido do acervo do Ipiranga e, ainda, a maior tela em exposição em um museu paulistano, com a impressionante dimensão de 7,6 metros de comprimento por 4,15 metros de altura.
A favela de Heliópolis é uma das maiores da cidade e está localizada em uma gleba de aproximadamente 3 milhões de m² no bairro do Ipiranga, na zona sul de São Paulo.
Por que o Museu do Ipiranga em SP foi interditado em 2013?
A instituição, que foi interditada às pressas em 2013 por causa de problemas sérios de conservação e segurança, está em obras desde 2019. O edifício-monumento, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi totalmente restaurado em sua fechada e no interior e, agora, terá um mirante no topo.
Em janeiro de 1823, a partir de iniciativa de Antônio da Silva Prado, o futuro Barão de Iguape, e outros, dirigida ao Governo Provisório da Província de São Paulo, foi proposta a construção, no "Lugar, denominado Piranga, hum Monumento, que faça memoravel o dia 7 de Setembro do anno passado, em que foi por Sua ...
Dom Pedro I faleceu na década de 1830 e esse prédio foi construído na década de 1880, mais de 50 anos depois”, conta Paulo Garcez Marins, historiador e curador no Museu do Ipiranga.
Ao contrário de algumas outras construções relacionadas a figuras históricas, nem Dom Pedro I ou qualquer outro membro da família imperial brasileira morou no local. Até mesmo porque a obra foi inaugurada 73 anos depois da Independência, e 61 anos depois da morte do primeiro imperador brasileiro.
Uma História do Brasil é onde o público irá matar saudades das obras clássicas do Museu do Ipiranga. Sua principal atração é o quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo.
Em 1895, o recém-criado Museu do Estado (Museu Paulista) foi transferido para o monumento. Foi assim que as histórias do Museu público mais antigo de São Paulo e do Monumento à Independência se misturaram e, desde então, ele ficou conhecido como Museu do Ipiranga.
Com a Proclamação da República, a família imperial seguiu para o exílio em Portugal, Espanha, França, Áustria-Hungria. Embarcaram a bordo do vapor Sergipe: Pedro II, Teresa Cristina, Isabel, Gastão, Pedro de Alcântara, Luís Maria, Antônio Gastão e Pedro Augusto.
A vinda da relíquia, que nunca havia saído de Portugal, faz parte das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil. O coração foi preservado numa urna com formol na cidade portuguesa do Porto, desde 1834, quando o monarca morreu aos 35 anos de idade.
Pouco tempo depois, Dom Pedro I morreu em terras portuguesas em decorrência de uma tuberculose no ano de 1834. Ele foi enterrado no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa — local em que estão os restos mortais de todos os reis de Portugal da linhagem Bragança.
Quase 120 anos apos o enterro, a noticia 6 recupe- rada de empoeirados escani- nhos: uma filha de d. Pedro I foi sepultada no CemitCrio da ConsolaqPo, no centro de SBo Paulo.