Os problemas desencadeados pelo excesso de barulho distúrbios do sono (insônia ou sonolência diurna excessiva); aumento do estresse; perda da capacidade auditiva (se a exposição ao excesso de barulho acontecer por mais de 4 horas ininterruptas, por 20 dias, isso pode resultar na perda de 3% da audição);
“O excesso de sons, principalmente de uma intensidade elevada acima de 85 decibéis por tempos prolongados, pode trazer o que chamamos de cansaço acústico: irritabilidade, estresse, além de alterações emocionais, como dores de cabeça e tontura.
Misofônicos costumam ter aversão a barulhos de mascar chiclete, digitação em teclado e rodar gelo no copo. Síndrome também é conhecida como 4S – Síndrome da Sensibilidade Seletiva a Sons.
Sofrer com o som pode, sim, ser um problema de saúde. Um deles é a chamada hiperacusia. É quando uma pessoa é mais sensível à intensidade dos sons, podendo se incomodar mais com barulhos que muitas pessoas considerariam baixos.
Como o barulho afeta sua saúde mental: Descubra agora!
Quem tem TDAH se incomoda com barulho?
Pessoas que apresentam sensibilidade auditiva prévia e que pode se somar a eventuais transtornos (como de déficit de atenção com hiperatividade, o TDAH; do espectro autista, o TEA; bipolar do humor, o TBH; explosivo intermitente, o TEI; e até Alzheimer) estão sujeitos a sofrer mais com barulhos.
Aversão e reação forte ao ouvir determinados sons. A palavra Misofonia surge da junção de "miso" (que significa aversão, ódio) com "fonia" (ligado ao som), e é uma patologia que diz respeito ao conjunto de pessoas que produzem reações fortes ao ouvir determinados sons que para a maioria das pessoas são normais.
O quadro mais comum da misofonia é a forte reação emocional negativa, incontrolável e desproporcional às situações de exposição aos sons, gerando sentimentos como a raiva, o ódio, a irritabilidade e, às vezes, o nojo.
Esse problema pode se tratar de uma condição neurologica conhecida como misofononia ou pode ser uma hiperacusia ou fonofobia. Busque um otorrino ou uma fono para o diagnóstico. O tratamento pode ser feito em terapia cognitivo comportamental. Talvez tenha, mas além do psicólogo é bom procurar um otorrino e um neuro.
É o que acontece com quem sofre de misofonia, um transtorno investigado há poucos anos e que envolve sensibilidade e reatividade a estímulos sonoros que, no nível mais grave, podem ser devastadores para quem sofre e seus familiares.
O indivíduo diagnosticado com misofonia, portanto, não tolera certos tipos de sons. Alguns exemplos são o ruído de alguém mascando chiclete, digitando, o pisca de um carro ou um chuveiro pingando. Esse problema é classificado como uma condição que afeta, além do sistema auditivo, o neurológico.
O som emitido por um contrabaixo é mais grave do que o som emitido por um violino, ou seja, é possível distinguir a altura do som desses dois instrumentos. Também podemos distinguir a intensidade do som: quando escutamos uma música que nos empolga, é muito comum aumentarmos o volume do aparelho de som.
Qual animal possui o rugido mais alto do mundo? Proporcionalmente ao tamanho, este é um forte candidato: Conheça o Hyrax ou Rock Dassie, que muitas vezes me assustou na África do Sul. Apesar do jeitão de roedor, ele é aparentado com… o elefante africano!
Quanto mais alto forem os ruídos no ambiente, mais o nosso cérebro ficará em alerta, como se estivéssemos expostos a um perigo. Isso leva a um aumento na secreção do cortisol, o hormônio do estresse, que funciona como uma estratégia de defesa do nosso organismo.
Alguns estudos sugerem que a condição pode estar relacionada a uma hipersensibilidade no sistema auditivo, o que leva a uma reação exagerada a determinados sons. Além disso, a misofonia pode estar associada a outros distúrbios, como o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o transtorno do espectro autista (TEA).
Basicamente, o volume alto estimula o sáculo, que tem conexões diretas com áreas de prazer no cérebro. Quanto mais alta a música, mais o cérebro libera endorfinas, o “hormônio do prazer”.
Você sofre com a sensação de que todo barulho incomoda? Pode ser que você tenha hiperacusia! Essa condição pode ter diversas causas, entre elas algumas doenças neurológicas como ansiedade, enxaqueca e esclerose múltipla.
Quando a pessoa se irrita com facilidade o que pode ser?
A irritabilidade pode ser decorrente de diversas razões. Isso porque é uma reação bastante pessoal, as causas variam de pessoa para pessoa. Estresse constante no trabalho, doenças ou transtornos, sono de baixa qualidade, alimentação ruim, sedentarismo e outros fatores estão associados à irritabilidade em alguma escala.
A hiperacusia é uma condição que se caracteriza pela hipersensibilidade a sons de alta intensidade. Isso significa que sons que são normalmente toleráveis para a maioria das pessoas podem ser extremamente perturbadores para quem sofre desta condição.
Outras opções de tratamento para misofonia e hiperacusia são a terapia cognitiva comportamental, o neurofeedback (técnica utilizada para treinar o cérebro) e a meditação. Elas ajudam o paciente a lidar melhor com a condição e a controlar a misofonia assim como o zumbido.
Misofonia é um tipo de hipersensibilidade auditiva em que a pessoa tem aversão a alguns sons específicos, ou seja, causam intenso desconforto e irritabilidade. Consequentemente isso pode atrapalhar na concentração, no trabalho e até mesmo nos relacionamentos com amigos e familiares.
"Não são as pessoas que nos irritam. Nós é que nos irritamos quando somos contrariados e quando percebemos que não estamos no controle, inclusive no controle da vida alheia", fala Mara Lúcia Madureira, psicóloga especializada em terapia cognitivo-comportamental, de São José do Rio Preto (SP).
A hiperacusia é a sensibilidade anormal aos sons de baixa e média intensidade. A pessoa que passa por esse problema tem uma redução na tolerância aos ruídos diários e, geralmente, foge de situações que possam causar irritação ou desencadear crises de ansiedade.
A hipersensibilidade auditiva não faz parte do quadro de TDAH. É comum os pacientes com esse Transtorno apresentarem como comorbidade o DPAC ( desordem de processamento auditivo central ). Sugiro procurar um fonoaudiólogo pra fazer a avaliação do PAC e com isso acompanhar melhor o caso.
A terapia sonora geralmente é realizada por um fonoaudiólogo ou um médico otorrinolaringologista especializado no tratamento de distúrbios auditivos e de equilíbrio. O médico otorrinolaringologista fará uma avaliação para determinar os sons de gatilho do paciente e a gravidade de sua misofonia.