Historiadores há muito consideram que os mamelucos foram responsáveis pela mutilação do nariz da esfinge, que ocuparam o Egito por vários séculos antes de serem derrotados pelas tropas de Bonaparte e que usaram a esfinge como alvo para seus exercícios de disparo de canhão.
O triste fim do pobre nariz foi causado pela artilharia de Napoleão em sua luta contra os inglesas no Egito. Simplesmente erraram o alvo! Atualmente querem tirar a culpa do nosso amigo da mão no casaco, a culpa também poderia ter sido de artilharia mameluca ao ataque contra os franceses.
"O nariz era a fonte do fôlego, o fôlego da vida; a maneira mais fácil de matar o espírito interior era sufocá-lo removendo o nariz", explica Bleiberg. Alguns golpes de martelo e cinzel e o problema estava resolvido.
Mark Lehner, que realizou um estudo arqueológico, concluiu que ele foi quebrado com instrumentos entre os séculos III e X. Os desenhos da Esfinge de Fréderic Louis Norden em 1757 mostraram o nariz faltando.
Édipo se apresentou diante da esfinge para resolver um enigma e conseguiu acertar sua resposta. A esfinge, envergonhada, se jogou de um penhasco e morreu.
O rosto daquela esfinge é considerada como a cabeça do faraó Quéfren ou possivelmente a de seu irmão, o faraó Djedefré, que dataria sua construção da quarta dinastia (2723 a.C.–2563 a.C.).
Édipo foi quem respondeu à questão e derrotou a Esfinge. Príncipe de Corinto, exilado após uma profecia anunciar que mataria o próprio pai e casaria com a mãe, ele não só se tornou rei de Tebas depois de vencer o monstro, como a sua fama em desvendar enigmas se espalhou por toda a Grécia Antiga.
- Para ter uma ideia da grandiosidade da Esfinge de Gizé basta saber que a sua boca mede aproximadamente 2 metros e 30 centímetros, o seu nariz mede 1 metro e 70 centímetros e as orelhas um metro e 32 centímetros. - A cabeça da esfinge é voltada para o nascente.
Para os egípcios, por exemplo, havia a crença de que estátuas guardavam algum tipo de essência da entidade ali mostrada. Vandalizar o ícone, então, poderia desempoderar o deus ou autoridade em questão. Arrancar o nariz seria o bastante para "matar", já que tiraria a capacidade de respirar do indivíduo.
A mitologia grega conta que a esfinge chegou a Tebas trazendo fome para a cidade e barrando todos os que se dirigiam para ela. Ela anunciava que só deixaria livres os homens que resolvessem o enigma que ela proporia. Entretanto, nenhum dos homens conseguia resolver o enigma, e assim eles eram devorados pelo monstro.
A esfinge, de cabeça humana e corpo animal, foi decifrada por Édipo. Logo em seguida, o monstro se joga no precipício, sobrando somente Édipo, totalmente humano. A esfinge, representativa do próprio ego seguro de si, está morta. E junto com ela, morre a autofagia e o interesse individual acima de qualquer coisa.
A esfinge grega era um monstro que trazia morte e destruição por onde passava e era filho de outro monstro, Quimera. A interpretação mais conhecida da esfinge grega está no mito de Édipo. Nele, a esfinge chega a Tebas e causa a destruição da cidade, além de devorar os habitantes.
Outra teoria é a do historiador egípcio al-Magrizi, do século 15, que atribui o vandalismo a Muhammad Sa'im al-Dahr, um fanático religioso que, em 1378, ao ver camponeses deixando oferendas à esfinge na esperança de aumentar suas colheitas, teria destruído a parte mais frágil da obra.
Eles utilizavam uma ferramenta pontiaguda e aquecida em brasa até ficar incandescente, a mesma era introduzida pelo nariz do morto até atingir o cérebro, e uma vez lá dentro, começavam a mover a ferramenta até ir esmagando e liquefazendo o cérebro, que posteriormente “escorria” pelo nariz.
A Esfinge de Gizé, a mais conhecida, é um dos símbolos da realeza egípcia e foi construída por Quéfren, o quarto faraó da 4ª dinastia (2575-2465 a.C.). Hoje sabemos que a Esfinge tem o rosto desse faraó. Ela teria sido construída para ser uma espécie de guardiã.
Portanto, embora muitas estátuas realmente não tenham o nariz – ou a cabeça , os braços ou a genitália – simplesmente por causa da devastação do tempo, em muitos casos, é uma evidência de que quem quer que a estátua tenha mostrado foi sobrevivido por alguns inimigos mesquinhos ou altamente motivados.
Do outro lado, há quem afirme que a ausência de nariz é resultado conjunto de dois fatores: deterioração natural e iconoclastia. Sendo assim, a perda dos narizes teria sido ou uma avaria orgânica, ou resultado da intenção concreta de quebrar as esculturas como forma de esvaziar as suas forças espirituais.
Na mitologia grega, as esfinges são descritas como criaturas más, traiçoeiras e impiedosas. Elas criavam enigmas e, quando não obtinham resposta, devoravam os homens que não foram capazes de responder seus questionamentos.
A Grande Esfinge de Gizé, no Egito, é um dos monumentos mais conhecidos do mundo. Com o corpo de um leão em repouso e a parte superior esculpida na forma da cabeça de um faraó, o monolito foi moldado há cerca de 4.500 anos.
A trama do mito de Édipo é encontrada na peça de Édipo Rei e conta da profecia que um oráculo dá sobre o filho de Laio e Jocasta, rei e rainha de Tebas. Essa profecia fala que Édipo matará seu pai e desposará sua mãe, e isso causa seu abandono pela família.
Conversation. O enigma - "o que tem 4 pernas de manhã, 2 ao meio-dia e 3 à noite?” - foi resolvido por Édipo, que respondeu: "é o homem engatinhando como bebê, depois em pé quando adulto e na velhice com uma bengala."