Com uma população estimada em 16 mil pessoas em 2001, os Terena, povo de língua Aruák, vivem atualmente em um território descontínuo, fragmentado em pequenas “ilhas” cercadas por fazendas e espalhadas por sete municípios sul-matogrossenses: Miranda, Aquidauana, Anastácio, Dois Irmãos do Buriti, Sidrolândia, Nioaque e ...
Os Terena constituem a segunda maior população indígena do Estado com aproximadamente 20 mil indivíduos, recenseados no início da década de 90. A maioria de sua população ainda vive nas aldeias, mas um número crescente de Terena tem migrado para as cidades para viver como índios desaldeados.
Os Terena, os adeptos da UNIEDAS e da crença nos xamãs, assinalam para a capacidade dos povos indígenas em manterem suas especificidades no e devido ao contato com a sociedade envolvente.
Assim como os kaingang e os guarani nhandewa, os índios terena se localizam no centro-oeste do Estado de São Paulo, na região de Icatu. Para chegar a esse local, eles tiveram que percorrer um longo caminho, desde o chaco paraguaio, seu local de origem.
É o povo Terena, que habita na região dos rios Aquidauana e Miranda, afluentes do rio Paraguai, no estado do Mato Grosso do Sul. Na década de 30 um grupo de Tcrena foi transferido para o estado de São Paulo, numa área onde vivem os Kaingang e Nhandcva (Guarani).
Conheça a história dos Índios Terena de Campo Grande
Qual é a religião dos Terenas?
Os Terena se autodenominam cristãos desde o final do século XIX. Portanto, na situação de Reserva eles já eram tidos como cristãos. Da mesma forma, assim os encontraram os missionários norte-americanos da Inland South America Mission Union (ISAMU-1912).
Língua. Da família Aruak, a língua terena é falada pela maioria das pessoas que se reconhecem, hoje, como Terena. Mas o seu uso - e freqüência - é desigual nas várias aldeias e Terras Indígenas. Por exemplo, em Buriti e Nioaque, são pouquíssimas pessoas que a utilizam.
As comidas típicas são feitas com os alimentos que cultivamos, como o milho roxo, a mandioca e a abóbora, mas também o peixe. Algumas comidas típicas: koreme, suco de côco, kibebo, iami, peixe assado, peixe ensopado, xerém, beiju e farinha, mandioca cozida, assada e frita, brigadeiro de mandioca também.
Os Terena da Aldeia Buriti vivem o cotidiano em função das graças de São Sebastião. Após o recolhimento da bandeira de São Sebastião, é servido um jantar farto para toda a comunidade e convidados, logo em seguida sai a procissão com a imagem de São Sebastião.
Os Terena são um povo indígena falante de língua Aruak. Atualmente, habitam Terras Indígenas em dois estados brasileiros (Mato Grosso do Sul e São Paulo).
A aldeia Belém do Solimões é a maior comunidade indígena do Brasil, com mais de 5 mil moradores, que vivem na fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, a mais de 1.000 quilômetros de Manaus.
Essa arte é especialmente desenvolvida pelas mulheres da comunidade. O jabuti e o veado são representados como constelações no céu. A cerâmica é produzida com argila, enquanto as pinturas são feitas com terra vermelha.
O grafismo desempenha um papel fundamental na cultura do povo Terena, transmitindo significados profundos e simbólicos. O grafismo em torno do desenho significa a repartição do biju, elemento essencial na alimentação tradicional.
Os Yanomami são um dos maiores povos indígenas relativamente isolados da América do Sul. Eles vivem nas florestas e montanhas do norte do Brasil e sul da Venezuela.
Etimologia: Origem do nome Terenos: nação indígena, pertencente à grande família linguística aruaco, que outrora ocupou grande parte da região onde hoje é o estado de Mato Grosso do Sul.
Os Terena se autodenominam cristãos desde o final do século XIX. Portanto, na situação de Reserva eles já eram tidos como cristãos. Da mesma forma, assim os encontraram os missionários norte-americanos da Inland South America Mission Union (ISAMU-1912).
Os indígenas Terena vivem nos estados de Mato Grosso, São Paulo e sobretudo no Mato Grosso do Sul, onde têm contato intenso com a população regional. O artesanato é uma forma de expressão cultural e vem se tornando uma importante fonte de renda.
Vivem principalmente no estado de Mato Grosso do Sul (Áreas Indígenas Aldeinha, Buriti, Dourados, Lalima, Limão Verde, Nioaque, Pilade Rebuá, Taunay/Ipegue e Terras Indígenas Água Limpa e Cachoeirinha, a oeste da Reserva Indígena Kadiwéu, na Área Indígena Umutina e a leste do rio Miranda).
A alimentação do povo Terena é baseada principalmente em alimentos produzidos através da agricultura, como milho, mandioca, feijão, abóbora, batata-doce e frutas. Além disso, a caça e a pesca também são fontes importantes de alimentos para esse povo indígena.
A cerâmica A cerâmica terena é conhecida pela sua tonalidade vermelha (que para as oleiras é a cor da tradição terena) e desenhos na cor branca, assemelhados a uma renda, o branco é utilizado para “bordar” as peças com motivos florais, pontilhados e mistos.
Como o povo Terena se relaciona com as sociedades não indígenas?
Ao longo do seu contato com o não indígena, os Terena têm estabelecido uma relação de verticalidade, da qual as conse- quências têm impactado seus hábitos, cos- tumes, culturas, tradições e mobilidade social, hoje não se movimentam pelos seus territórios originais, coletando, plantando e caçando, pois estes se ...