O paciente com Doença de Alzheimer pode apresentar raiva, agitação e/ou agressividade. Essas reações costumam gerar grande estresse no cuidador, principalmente quando esse não entende tais comportamentos como sintomas da doença e sim como tentativas planejadas do paciente em irritá-lo/ ofendê-lo.
O comportamento violento é frequentemente um sintoma de angústia, quer mental quer física. Também pode ser causado por problemas de saúde como a doença de Alzheimer ou demência. Esta é uma parte normal da doença que é causada pelos danos que estão a acontecer no cérebro dos idosos.
O que fazer para acalmar a pessoa que tem Alzheimer?
Acalmar a pessoa:
Procure tranquilizar o idoso que está agitado ou até mesmo agressivo. Ao mesmo tempo evite palavras duras, postura combativa e/ou defensiva. Isso não melhora, como também pode piorar a situação, tente se apresentar de maneira empática, tranquilizadora.
Como é o comportamento da pessoa que tem Alzheimer?
Sintomas e diagnóstico da doença de Alzheimer
Com o tempo e o agravamento da doença, a pessoa começa a esquecer também fatos mais antigos, nomes das pessoas ou lugares, apresenta irritabilidade, dificuldade de se orientar no tempo e espaço e passa a ficar mais dependente de cuidadores e familiares.
À medida que a demência progride e que a pessoa apresenta uma menor compreensão do que está a acontecer à sua volta, pode tornar-se mais inquieta na tentativa de restaurar a sensação de familiaridade ou segurança, a qual é particularmente percecionada como posta em causa com o cair da noite.
Pacientes mudam de humor muito rápido e sem motivos aparentes. Eles podem ir de um estado calmo ao depressivo e raivoso em pouco tempo. A personalidade de pessoas com Alzheimer pode mudar drasticamente. Elas se tornam confusas, desconfiadas, medrosas ou dependentes de um membro da família.
Problemas com a memória, dificuldade principalmente em lembrar informações recentemente aprendidas, são normalmente os primeiros sintomas da doença de Alzheimer. Conforme envelhecemos, nossos cérebros mudam e podemos ocasionalmente apresentar dificuldades para lembrar alguns detalhes.
Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos; Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais; Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
Fatores de risco, tais como hipertensão arterial, diabetes, níveis altos de colesterol e tabagismo, podem aumentar o risco de doença de Alzheimer. O tratamento desses fatores de risco já na meia-idade pode reduzir o risco de declínio mental em idade mais avançada.
Medicamentos como memantina, galantamina e donezepilina são atualmente recomendados para uso clínico pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), do Ministério da Saúde. Dependendo da avaliação médica e do estágio da doença, os medicamentos podem ser usados individualmente ou em combinação.
É importante que as pessoas com Alzheimer sejam estimuladas a colaborar com tarefas rotineiras e familiares, para que se sintam incluídas socialmente e mantenham ao máximo uma certa autonomia. A doença de Alzheimer é um tipo de demência que prejudica a memória, o pensamento e o comportamento.
A pessoa portadora da doença pode ter dificuldades em lembrar-se de coisas que aconteceram há muito pouco tempo. Problemas com a linguagem e com a fala também podem se desenvolver neste estágio. Isto faz com que o paciente se sinta muito frustrado e deprimido, desenvolvendo grandes oscilações de humor.
Ou seja, devido ao fato de os pacientes com Alzheimer serem menos capazes de controlar seus estímulos, por vezes agem de forma inadequada ou disruptiva (por exemplo: gritando, se jogando, se debatendo ou errantes).
O paciente com Doença de Alzheimer pode apresentar raiva, agitação e/ou agressividade. Essas reações costumam gerar grande estresse no cuidador, principalmente quando esse não entende tais comportamentos como sintomas da doença e sim como tentativas planejadas do paciente em irritá-lo/ ofendê-lo.
A perda da autonomia se dá pelo déficit mais acentuado na capacidade cognitiva, que envolve a memória, a atenção e a função visuoespacial, e pela maior instabilidade no humor, com agitação, apatia, depressão e agressividade.
A velocidade de progressão varia muito. As pessoas com Alzheimer vivem, em média, oito anos, mas algumas pessoas podem sobreviver por até 20 anos. O curso da doença depende, em parte, da idade da pessoa quando a doença foi diagnosticada e se a pessoa possui outros problemas de saúde.
A pessoa que tem Alzheimer pode ter problemas com vários aspetos da comunicação, como por exemplo: Encontrar a palavra certa ou perder a linha de pensamento quando se está a falar. Compreender o significado das palavras. Prestar atenção durante conversas longas.
A evolução, no entanto, não segue uma regra, como explica o médico: “Existem pessoas que evoluem da fase leve para a grave de 2 a 5 anos e outras vão evoluindo de 10 a 16 anos até a fase terminal, que pode durar de 2 a 4 anos.
O passar do tempo com a doença ativa no organismo faz com que as conexões cerebrais existentes entre os neurônios do córtex sejam destruídas, o que gera o encolhimento do córtex. Esse encolhimento chega até o hipocampo e faz com que o Alzheimer avance para outras áreas do cérebro, destruindo células e neurônios.
Os ansiolíticos, como clorpromazina, alprazolam ou zolpidem, algumas vezes podem ser indicados no tratamento da doença de Alzheimer para controlar sintomas, como agitação e dificuldade para dormir.
Confusão mental, podendo não conseguir entender o que acontece ao seu redor; Dificuldade para engolir, falar ou se movimentar, em estágios mais avançados; Incontinência urinária e fecal.
Os pacientes com Alzheimer podem sentir emoções mesmo que, por causa da doença, tenham esquecido o motivo que as causou, segundo estudo coordenado por Edmarie Guzmán-Vélez e publicado na revista Cognitive and Behavioral Neurology.