Quem tem diabete gestacional tem que induzir o parto?
Ter ou não diabetes gestacional não é um fator que impede o parto natural ou que traz a recomendação da cesariana. A decisão é feita levando em consideração uma série de fatores, incluindo o desejo da própria gestante. Contudo, o tamanho e peso do bebê são fatores importantes para a escolha.
Porque quem tem diabete gestacional tem que induzir o parto?
Diabetes na gestação aumenta o risco de macrossomia fetal, distocia do ombro, pré-eclâmpsia, parto cirúrgico, natimorto, aborto espontâneo, natimortos e, se o diabetes gestacional ou preexistente está mal controlado durante a organogênese, malformações congênitas e aborto espontâneo.
Quem tem diabete gestacional faz o parto com quantas semanas?
Outro fator que é importante explicar é que a existência da doença não condiciona a paciente ao internamento para a realização do parto. “Quando se chega a 37/38 semanas, é possível esperar que a gestação evolua espontaneamente até 40 semanas e a paciente entrar em trabalho de parto.
Qual o melhor parto para quem tem diabete gestacional?
Via de Parto
A FIGO recomenda cesariana eletiva no termo (38 a 39 semanas) para o PFE estimado maior ou igual a 4.000 g. foram definidas pelo tipo do diabetes, gestacional ou prévio à gestação, e pelo controle glicêmico.
Como indica a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), o risco de parto prematuro é seis vezes maior para gestantes com esse tipo de diabetes, além das chances aumentadas de pré-eclâmpsia (aumento da pressão arterial durante a gestação) e do bebê ter excesso de peso (feto macrossômico).
Diabete gestacional: Até quando esperar o trabalho de parto?
Como é o parto de quem tem diabetes?
A diabetes não é uma contra-indicação para o parto normal. Para o seu bebê, o parto normal é muito melhor do que o parto cesárea pois irá ajudar na adaptação respiratória ao meio externo. O risco de morte materna relacionada a cesárea pode ser 20 a 60 vezes maior que o parto normal.
O que acontece com o bebê quando a mãe tem diabetes gestacional?
A ginecologista ainda explica que durante a gestação o bebê também é afetado pela doença ao ser exposto, ainda no útero da mãe, a grandes quantidades de glicose. As alterações metabólicas causam uma sobrecarga no corpo da criança provocando crescimento fetal excessivo, obesidade ou o óbito.
Quem tem diabetes gestacional pode esperar até 40 semanas?
Pelo contrário, na diabetes gestacional este limite é bastante mais discutido. A maioria das recomendações permite uma atitude expectante até às 40+6 semanas quando existe um bom controlo glicémico, mas discute-se se não existirá benefício, também nestes casos, de um parto perto das 39 semanas.
É possível reverter a diabetes gestacional durante a gravidez?
A diabetes gestacional tem cura após o parto, mas a mãe precisa tomar alguns cuidados, como: comer alimentos de baixo índice glicêmico e diminuir a ingestão de açúcar e carboidratos simples; praticar exercícios físicos para manter os níveis de glicose circulante equilibrados; utilizar remédios hipoglicemiantes orais ou ...
Porque diabetes gestacional causa parto prematuro?
Quando o bebê recebe grandes quantidades de glicose, acaba nascendo muito acima do peso, o que aumenta o risco de complicações no parto, chance de hipoglicemia neonatal e também de desenvolvimento de obesidade na idade adulta.
O que causa diabetes gestacional no final da gravidez?
Os fatores de risco para o desenvolvimento da doença são a alimentação inadequada, o sedentarismo, o ganho excessivo de peso e os fatores genéticos. Esse quadro de saúde merece bastante atenção, pois pode acarretar diversas complicações tanto para a mãe quanto para o bebê, sendo um deles o nascimento prematuro.
A necessidade de insulina em mulheres com diabetes cai drasticamente logo após o parto. Mas, com aproximadamente uma semana, a necessidade de insulina retorna normalmente para o nível de antes da gravidez. Após o parto, o diabetes gestacional normalmente desaparece.
Indução é a estimulação do útero objetivando o início do trabalho de parto para assegurar o nascimento da criança em um tempo apropriado quando se avalia que a mesma estará mais segura fora do útero que dentro dele.
O diabetes mellitus neonatal é causado por uma alteração em um gene (monogênico) e não é uma condição autoimune (onde o corpo destruiu suas células produtoras de insulina), por isso difere do diabetes mellitus tipo 1. O diabetes neonatal é uma doença rara e está presente em 1 a cada 90.000-160.000 nascidos vivos.
Quais as consequências da diabetes gestacional para o bebê?
Para a mãe, os riscos incluem chance aumentada para pré-eclâmpsia, parto prematuro, diabetes no futuro e risco de aborto . Já para o bebê, devido à exposição dos níveis elevados de glicemia e insulina, pode ocorrer de ganhar peso excessivamente e também leva ao crescimento desproporcional de alguns órgãos.
Quem tem diabetes gestacional tem que fazer cesárea?
Ter ou não diabetes gestacional não é um fator que impede o parto natural ou que traz a recomendação da cesariana. A decisão é feita levando em consideração uma série de fatores, incluindo o desejo da própria gestante. Contudo, o tamanho e peso do bebê são fatores importantes para a escolha.
Quando interromper a gestação no diabetes gestacional?
Se gestante com controle glicêmico adequado, controlado com dieta e atividade física, crescimento e vitalidade fetal adequados, pode-se levar a gestação até 40 semanas. No entanto, nas gestantes em uso de insulinoterapia há indicação de interromper a gestação com 38 semanas completas.
Quais são os riscos do parto na diabetes gestacional?
Para o feto, há maior risco de malformações congênitas, crescimento fetal desproporcional, possibilidade de hipoxemia e até mesmo óbito fetal. Após o parto, complicações neonatais podem surgir, como hipoglicemia, hipocalcemia e hiperbilirrubinemia em recém-nascidos de mães com quadros de DMG não controlados.
Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a indicação vem do obstetra. Em pacientes diabéticos tipo 1, que têm a doença há muito tempo, geralmente a indicação é de parto cesáreo.
Uma glicemia de jejum ≥ 110 mg/dl e/ou uma glicemia 2 horas após a ingestão de glicose ≥ 140 mg/dl confirma o diagnóstico de diabetes gestacional (critérios da OMS). Alternativamente pode-se realizar o TOTG 100g com dosagens de glicose em jejum, 1 hora, 2 horas e 3 horas após a ingestão de glicose.
O que acontece se não cuidar da diabete gestacional?
Se não for tratada, a diabetes gestacional pode acarretar problemas à gestação e ao bebê. O excesso de glicose no sangue da mãe atravessa a placenta e chega ao feto. O pâncreas do feto passa a produzir grande quantidade de insulina, na tentativa de controlar a hiperglicemia.
Embora qualquer mulher possa desenvolver a doença durante a gravidez, alguns dos fatores que podem aumentar o risco incluem o seguinte: Sobrepeso ou obesidade. História familiar de diabetes. Idade (mulheres mais velhas correm maior risco de desenvolver diabetes gestacional do que mulheres mais jovens).
Quanto mais tempo o bebê passar dentro da barriga da mãe, melhor será para sua saúde e formação. Não, nascer no sétimo mês é bem mais arriscado. A regra é que quanto mais tempo o bebê passar dentro da barriga da mãe, mais chances ele terá de ser saudável.