Noites mal dormidas influenciam diretamente no desequilíbrio dos níveis de açúcar no sangue e no funcionamento do metabolismo. Ademais, acabam facilitando o aparecimento de outros fatores de risco. Por isso, uma boa qualidade de sono pode tanto prevenir quanto auxiliar no controle da diabetes.
A necessidade de número de horas de sono pode variar entre pessoas, mas para a maioria o ideal é de 7 a 9 horas. Dormir regularmente menos do que 7 horas pode dificultar o controle do diabetes, pois um encurtamento do sono pode: – Aumentar a resistência à insulina.
Durante um sono normal, assim como sobem após uma refeição, a glicose e a insulina (a hormona mais importante na manutenção de níveis corretos de açúcar no sangue) diminuem ambas de circulação. Se o sono estiver alterado, isto pode, no entanto, não acontecer de forma correta!
Cansaço crônico, muito sono, falta de energia para desenvolver atividades cotidianas, preguiça frequente e tontura são sintomas comuns em casos de diabetes. Ocorrem pela desidratação provocada pela poliúria e pela incapacidade das células em receber glicose suficiente.
Além de agravar o estado diabético quando ocorre aumento dos níveis glicêmicos, a privação do sono pode aumentar o risco para o desenvolvimento do diabetes(7).
Quando estamos dormindo, o fígado libera esse açúcar para a corrente sanguínea justamente para abastecer o corpo de energia, já que não nos alimentamos madrugada afora. Ou seja, o fígado mantém o organismo abastecido até que nos levantemos e tomemos o café da manhã, evitando que tenhamos hipoglicemia durante a noite.
É aí que o elo entre o diabetes e os transtornos do sono se forma, porque o diabetes é uma disfunção que resulta justamente no descontrole da glicemia, mais precisamente na forma de hiperglicemia, que é o excesso de glicose (açúcar) circulante no sangue.
Quais as dores que um paciente com diabetes pode sentir?
Entre os sintomas desse tipo de neuropatia diabética, podemos destacar: fraqueza na coxa, dificuldade para se sentar ou se levantar depois de sentado, inchaço abdominal, dor nos quadris e nas nádegas, inchaço abdominal, entre outros.
O diabético possui a pele mais frágil e seca, em decorrência das alterações provocadas pelo excesso de glicose no sistema nervoso autônomo – responsável pelo controle e produção de suor e sebo. Em casos extremos, o ressecamento excessivo pode até resultar em rachaduras.
O que comer antes de dormir para baixar a glicose?
Para controlar sua glicemia de jejum o ideal é não jantar tão tarde, pelo menos 3h antes de dormir e ser uma refeição com bastante fonte de fibras, como exemplo verduras, legumes, sementes (chia, linhaça, semente de girassol, semente de abóbora, amaranto), carboidratos sempre integrais e uma quantidade de proteína ...
É relevante destacar que a relação entre sono e diabetes é bidirecional. De acordo com a Fundação do Sono, estima-se que 1 em cada 2 pessoas com diabetes tipo 2 tenha problemas para dormir bem, a maioria causada pela instabilidade dos níveis de glicose no sangue.
"Para os diabéticos, o suor pareceu se paralisar, independente de um aumento alarmante na temperatura corporal", escreveram os cientistas. "A incapacidade generalizada dos pacientes de diabetes de suar pelo corpo teve um efeito profundo sobre a temperatura corporal".
Os hormônios de estresse podem alterar a glicemia diretamente: o estresse mental em DM1 pode se elevar ou diminuir muito a glicemia; em DM2 o estresse tende apenas a elevar a glicemia. Sob estresse físico, como cirurgias ou doenças, a glicemia tende a subir tanto em DM1 quanto DM2.
Qual o remédio que o diabético pode tomar para dormir?
A melatonina é uma indoleamina endógena, que é sintetizada e secretada pela glândula pineal. Estudos em humanos e animais sugerem que a melatonina pode melhorar os componentes da síndrome metabólica, como a glicose elevada e resistência à insulina, hipertensão, dislipidemia e obesidade.
Se você tem diabetes, o nível ideal de glicemia é em torno de 130 miligramas por decilitro (mg/dl), podendo variar de acordo com a pessoa e a fase do tratamento. Após as refeições, esses valores aumentam, e valores superiores a 180 mg /dl mantidos por mais de 2 horas passam a serem sinais de alerta.
Muito desse crescimento se deve ao estilo de vida ruim da população, pois diversos hábitos pouco saudáveis estão associados a um risco maior de desenvolver diabetes, como o sedentarismo, a má alimentação e a falta de noites adequadas de sono.
O açúcar em excesso contribui para o sobrepeso, que é um fator de risco para a diabetes tipo 2. Porém, além de quindim, brigadeiro e outros doces desse tipo, Juliana faz um alerta: "O grande vilão da diabetes é consumo exagerado de carboidratos refinados, como refrigerante, doces, pães, massas, bolos e biscoitos".
O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.
A sensação de cansaço constante está relacionada ao diabetes. Isso ocorre porque a doença faz com que a glicose do sangue não vá para as células na quantidade adequada, o que acarreta em falta de energia para o corpo realizar as funções e atividades do dia a dia. Além da fadiga, a diabetes pode provocar dores no corpo.
Uma condição anatômico-respiratória, a apneia do sono, encaixa-se tanto entre as causas quanto entre as consequências do diabetes. O paciente apresenta roncos noturnos pela obstrução da via aérea durante o sono, especialmente se houver obesidade associada.
Todas as manhãs, nosso organismo libera hormônios que nos fazem acordar e sinaliza para o fígado liberar a glicose armazenada, nos dando energia para começar o dia. Entretanto, esses hormônios dificultam a ação da insulina no corpo, o que faz com que a glicemia aumente entre as 4h e as 8h da manhã.
O diabetes é a causa mais comum da neuropatia periférica, e este tópico merece sua atenção também porque a neuropatia é a complicação crônica mais comum e mais incapacitante do diabetes. Ela é responsável por cerca de dois terços das amputações não-traumáticas (que não são causadas por acidentes e fatores externos).