Geralmente, os idosos e adultos com doenças crónicas são mais propensos ao stress provocado pelo calor. No caso de adultos com DPOC, o tempo muito quente pode aumentar as exacerbações.
Alguns desses pacientes preferem climas quentes e secos, enquanto outros preferem ambientes mais úmidos. ” Em geral, níveis mais baixos de umidade são melhores para pessoas com DPOC. De acordo com a Clínica Mayo, o nível ideal de umidade interna é de 30 a 50%.
É uma doença pulmonar que obstrui as vias aéreas, tornando a respiração difícil. Os principais sintomas da DPOC são: falta de ar aos esforços, que pode progredir até para atividades corriqueiras como trocar de roupas ou tomar banho; pigarro, tosse crônica, tosse com secreção e que piora pela manhã são sintomas comuns.
Outros sintomas incluem aumento da purulência e do volume da expectoração, juntamente com aumento da tosse e respiração ofegante. Resumindo, a piora da falta de ar, tosse ou aumento e purulência da expectoração são os sintomas de uma crise ou exacerbação da DPOC.
Tudo sobre Enfisema Pulmonar - DPOC - com Dra. Carolina Salim
Quais os sinais e sintomas de exacerbação na DPOC?
Pacientes que apresentam exacerbação da DPOC com sinais de gravidade (risco de vida), devem ser atendidos em Serviços de emergência. Os principais sinais e sintomas são: Dispneia, tosse, sibilos e aumento da produção de escarro e/ou alteração de sua característica (purulento).
Quanto tempo de vida um portador de DPOC grave pode ter?
1 em cada 5 pacientes morrerá dentro de um ano após sua primeira hospitalização pela doença. Apesar do enorme fardo e do fato de que a sobrevivência da DPOC é comparável a alguns tipos de câncer, ninguém fala sobre isso.
Indicações de internação: Resposta inadequada ao manejo ambulatorial ou do departamento de emergência. Início de novos sinais (ex: cianose, confusão mental, edema periférico…). Piora acentuada dos sintomas de base acompanhado de necessidade de oxigênio ou esforço respiratório.
A DPOC deve ser considerada em pacientes com fatores de risco com sintomas respiratórios crônicos. Considerar pacientes fumantes, ex-fumantes ou com histórico de exposição ocupacional ou ambiental a agentes nocivos.
Nos estágios avançados do enfisema, a pessoa fica impossibilitada de executar até mesmo atividades físicas insignificantes e pode necessitar de oxigênio suplementar.
A queixa de sonolência diurna excessiva (SDE) é o sintoma mais importante nos pacientes com AOS e pode ser o melhor indício da necessidade de estudos do padrão do sono em pacientes com DPOC.
A cor do catarro muitas vezes muda para amarelo ou verde; às vezes, ocorrem febre e dores no corpo. A falta de ar pode estar presente quando a pessoa está em repouso e pode ser grave o suficiente para exigir a hospitalização.
O medicamentoso se baseia no uso de broncodilatadores, anti-inflamatórios corticosteroides e oxigenoterapia. Para pacientes com sintomas leves, são recomendados broncodilatadores de curta ação, especificamente o salbutamol e o fenoterol.
Alimentos fritos ou gordurosos podem causar gases e indigestão. Alimentos altamente condimentados também podem causar desconforto e afetar sua respiração. Evite esses alimentos quando possível. Pessoas com DPOC devem tentar beber muitos líquidos ao longo do dia.
Já para pessoas com historial de doenças respiratórias, como DPOC ou asma, a saturação de oxigênio pode variar entre 88 e 95%. Ainda assim, saturações abaixo de 95% devem ser sempre avaliadas por um médico que poderá indicar qual o intervalo a considerar normal em cada caso, dependendo do histórico de saúde associado.
“Pacientes com história de asma, sinusite crônica ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) podem ter o quadro exacerbado devido à exposição inadequada ao ar-condicionado”, explica a médica.
Essa condição constitui um grupo de doenças respiratórias caracterizadas por obstruir cronicamente as vias aéreas, que inclui a bronquite crônica (estreitamento das vias aéreas causado pela inflamação dos brônquios ) e o enfisema pulmonar (danos irreversíveis nos alvéolos), intimamente relacionadas ao tabagismo.
Se os alvéolos começam a se romper e formam bolhas, caracteriza-se como enfisema. A limitação causada pela bronquite crônica obstrutiva e o enfisema causa a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que é caracterizada pela dificuldade da respiração, mas pode ser prevenida e tratada.
Considerar necessidade de intubação nas seguintes situações: diminuição progressiva do nível de consciência, com perda dos reflexos protetores das vias aéreas, em especial tossir e expectorar; incapacidade de cooperação com o tratamento clássico; sinais objetivos de fadiga e exaustão muscular que podem evoluir para PCR ...
Qual a expectativa de vida de uma pessoa no início de uma DPOC?
Após o diagnóstico, a expectativa de vida do paciente varia bastante de acordo com a gravidade do acometimento. A maioria das pessoas vive mais de 10 anos, entretanto nos casos graves a expectativa pode ser menor que 5 anos.
O cuidado com a superoxigenação deve ser redobrado nos episódios de exacerbação da DPOC, visto que na expectativa de tentar socorrer rapidamente o doente, ofertando-lhe mais do que o necessário de oxigênio pode-se agravar ainda mais a acidose respiratória e a hipercapnia provocadas pelo aumento da PCO2 descompensada, ...
Na fase mais avançada da doença, o paciente pode também não eliminar adequadamente o gás carbônico pela respiração, condição chamada de hipercapnia. Associadas, a hipoxemia e a hipercapnia pioram a falta de ar e podem causar diminuição do nível de consciência e confusão mental.
Numa crise de DPOC há exacerbação dos sintomas de tosse, falta de ar e aumento de produção de expectoração (amarelada ou esverdeada). Pode ocorrer febre e dores no corpo e a falta de ar pode surgir mesmo em repouso e pode ser necessária hospitalização.
A DPOC é considerada uma complicação grave e perigosa, porque prejudica a respiração, diminui o nível de oxigênio no sangue e envia substâncias inflamatórias do pulmão para o restante do corpo. Isso pode aumentar a chance de ter problemas no coração como infarto ou até mesmo um AVC.