Lembrando que o benefício de Aposentadoria por Invalidez para o segurado com espondilite anquilosante, não exige carência. Portanto, a Aposentadoria por Espondilite Anquilosante pode ser requerida aos portadores em qualquer fase da vida no mercado de trabalho, seja pelo telefone ou pelo portal Meu INSS (site e app).
Quais os direitos de uma pessoa com espondilite anquilosante?
Auxílio por Incapacidade Temporária - conhecido também como Auxílio-Doença: Destinado aos segurados que ficam temporariamente incapazes para o trabalho devido à espondilite anquilosante. Esse benefício é concedido durante o período em que o segurado estiver impossibilitado de exercer suas atividades laborais.
Quem é portador de espondilite anquilosante é considerado deficiente físico?
A Espondilite Anquilosante é outro tipo de deficiência não aparente. Ela é uma doença crônica degenerativa incurável que afeta as articulações do esqueleto axial, especialmente os da coluna, quadris, joelhos e ombros. E legitimada como deficiência através do Decreto n° 5.296/04.
A maioria das pessoas com espondilite anquilosante desenvolve algumas deficiências, mas ainda pode levar uma vida normal e produtiva. Em algumas pessoas, a doença é mais progressiva, causando deformidades graves.
Qual a diferença entre espondilite anquilosante e espondiloartrite?
A espondilite anquilosante é uma espondiloartrite caracterizada pela inflamação da coluna (espondilite), grandes articulações e dedos das mãos e pés, resultando em dor e rigidez. Dor prolongada nas articulações, rigidez nas costas e inflamação dos olhos são comuns.
Afeta tanto a pele quanto as articulações, causando inflamação em vários lugares do corpo. Geralmente causa rigidez, inchaço e dor nos dedos das mãos ou dos pés, bem como unhas espessas. Pode também afetar outras partes do corpo, tais como tendões ao redor das articulações.
A espondilite anquilosante é um tipo de inflamação que afeta os tecidos conjuntivos, caracterizando-se pela inflamação das articulações da coluna e das grandes articulações, como quadris, ombros e outras regiões.
Se não tratada, a espondilite anquilosante pode resultar em deformidades e se tornar incapacitante. A doença é progressiva e grave. O paciente deve ficar atento, os sintomas de dor podem se apresentar de maneira intermitente. Desaparecem espontaneamente e após um tempo, acontece a recidiva.
Lembrando que o benefício de Aposentadoria por Invalidez para o segurado com espondilite anquilosante, não exige carência. Portanto, a Aposentadoria por Espondilite Anquilosante pode ser requerida aos portadores em qualquer fase da vida no mercado de trabalho, seja pelo telefone ou pelo portal Meu INSS (site e app).
Espondilite significa inflamação da coluna, e Anquilosante significa a fusão, ou solda, de dois ossos em um só. Esta fusão torna a coluna menos flexível e pode resultar numa postura curvada para a frente, causando outros problemas, como dificuldade na respiração.
A Espondilte Anquilosante é uma doença sistêmica e pode causar todos esses sintomas dores, emagrecimento e inclusive depressão pelo quadro constante de dor.
O exame mais comum para detectar a espondilite anquilosante é a radiografia da coluna vertebral. Essa imagem permite avaliar alterações características da doença, como a espondilite (inflamação das vértebras) e a formação de ossos novos, conhecidos como coluna de bambu.
Quem tem espondilite anquilosante é considerado deficiente físico?
A Espondilite Anquilosante pode ser considerada uma deficiência física pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), Lei nº 13.146/2015, desde que a doença cause: Impedimentos de longo prazo: Limitação física que afeta a participação plena e efetiva da pessoa na sociedade.
Sempre que uma pessoa sentir dores de coluna, deve ficar atento, pois o que é julgado como uma mera consequência de má postura no dia, pode ser algo mais grave. Pessoas com espondilite anquilosante comumente possuem cifose alterada, uma vez que involuntariamente começam a se “encurvar” para aliviar a dor.
Deve-se solicitar raio X de articulações sacroilíacas para avaliação adequada. Entretanto, nos estágios iniciais da doença, a radiografia pode não evidenciar alterações. A tomografia computadorizada (TC) de articulações sacroilíacas pode definir melhor os casos duvidosos.
Ainda, existem casos que permitem a aposentadoria por espondilite anquilosante. Se a doença estiver num estágio severo, a ponto que o trabalhador não consiga mais exercer seu ofício, poderá ser encaminhado o pedido de aposentadoria por invalidez. Nessa hipótese, haverá perícia do INSS para averiguar a situação.
Caracterizada por uma inflamação autoimune, os sintomas de espondilite anquilosante envolvem dores nas costas e quadris, principalmente durante repouso. Essa doença reumatológica tem incidência maior em pessoas entre 20 e 40 anos, principalmente em homens.
Quem tem espondilite pode ter uma vida normal? Embora essa condição possa apresentar desafios significativos, muitas pessoas com espondilite anquilosante conseguem levar uma vida normal e produtiva, especialmente quando a doença é bem controlada.
Pode comprometer os três compartimentos do coração: endocárdio, miocárdio e pericárdio, bem como pode envolver os vasos da base, em especial a aorta ascendente.
O pulmão na espondilite anquilosante apresenta predominantemente lesão fibrobolhosa dos lobos pulmonares superiores. A percentagem com que estas alterações ocorrem varia de 5 a 30% conforme as séries e decorre do quadro inflamatório crónico e difuso que então se instala.
Quando não tratada, a espondilite continua principalmente a provocar fusão e rigidez dos ossos, podendo prejudicar outros órgãos (como os pulmões) e irradiando a inflamação para outras articulações, causando dor.
A espondilite anquilosante não possui uma causa específica conhecida, no entanto, fatores genéticos parecem estar envolvidos. Em particular, as pessoas que possuem um gene chamado HLA-B27 apresentam um risco acrescido de desenvolver espondilite anquilosante.
Nos quadros mais graves, podem ocorrer lesões nos olhos (uveíte), coração (doença cardíaca espondilítica), pulmões (fibrose pulmonar), intestinos (colite ulcerativa) e pele (psoríase). Não se conhece a causa da doença, que acomete mais os homens do que as mulheres, a partir do final da adolescência até os 40 anos.
Importante: Devido a gravidade da doença, a Espondilite Anquilosante não exige a carência mínima de 12 meses de contribuição para o INSS, integrando a lista do artigo 151 da Lei nº 8.213/91, atualizada pela IN 77, que elenca as doenças que dispensam carência para fins de auxílio Doença ou Aposentadoria por Invalidez.