Por isso, se você também tem essa dúvida, a resposta é: sim, ter uma vida normal com HPV é possível. Apesar de este vírus ser muito comum, a maioria das pessoas infectadas não vai apresentar qualquer lesão. Ou seja, vai eliminar o vírus espontaneamente ou vai permanecer com o vírus na sua forma latente.
A maioria das pessoas que entram em contato com o HPV não desenvolve problemas de saúde. Porém, alguns vírus da família HPV podem causar verrugas na região genital ou nas áreas cutâneas fora dessa região. De modo geral, esses subtipos virais são menos associados ao desenvolvimento de câncer.
Não existe tratamento específico para eliminar a infecção viral e a pessoa infectada será sempre um vetor da doença. Em geral, a maioria das infecções por HPV são controladas pelo sistema imunológico do indivíduo e eliminadas naturalmente pelo organismo, mas algumas persistem podendo se tornar tumores malignos.
Quem combate verdadeiramente o vírus é o sistema imune do indivíduo infectado. Em condições habituais, o HPV demora em média cerca de 12 meses (de 8 meses a 24 meses) para ser eliminado do organismo. Na infecção latente, não existe risco de passar o vírus para outras pessoas.
A infecção pelo HPV é muito comum. Na maioria das pessoas, o corpo é capaz de eliminar a infecção por conta própria. Mas, às vezes, a infecção não desaparece. Infecções crônicas ou de longa duração, especialmente quando são causadas por certos tipos de HPV de alto risco, podem causar câncer a longo prazo.
Falando sobre HPV - Tenho HPV, quando vou poder ter uma vida normal?
É preocupante ter HPV?
São casos de câncer que podem ser evitados com a vacinação”, afirma a pesquisadora Soraia Jorge, do Laboratório de Biotecnologia Viral do Instituto Butantan. O câncer de maior preocupação relacionado ao HPV é o de colo de útero, também chamado de cervical, que mata mais de 300 mil mulheres por ano no mundo.
Não é recomendado ter relações sexuais se ainda for observada a presença de lesões, pois é um indicativo de que a infecção está ativa. Também há a possibilidade de existir lesões planas, que não são visíveis a olho nu, mas que podem transmitir o vírus. Lembre-se sempre de utilizar preservativos!
Essa é uma pergunta que muitas pessoas fazem, sobretudo porque estamos falando de um vírus extremamente comum na população. Por isso, se você também tem essa dúvida, a resposta é: sim, ter uma vida normal com HPV é possível.
Se você sabe que tem HPV porque tem verrugas genitais ou porque é positivo para HPV, é importante sempre usar preservativos em todas as relações sexuais e durante toda relação. Embora isso não ofereça proteção total, diminui o risco.
Ainda assim, há uma probabilidade próxima de 100% de tratá-la sem ter de enfrentar nenhuma complicação, bem antes de se transformar em câncer. Em média, o tempo entre a infecção por HPV de alto risco e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.
Se o seu teste de HPV teve um resultado positivo, não se desespere, daqui para frente você estará mais preocupada e irá rastrear as lesões causadas por esse vírus de uma forma mais efetiva.
Grande parte das pessoas acometidas, principalmente as mais jovens, se recuperam porque o sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus depois de um determinado tempo, geralmente em cerca de dois anos.
Quando se realiza o tratamento das lesões pelo HPV reduz a quantidade de vírus no organismo e, com isso, reduz o risco de transmissão. E existe a chance de eliminar o vírus e com isso, parar de transmitir a infecção.
Não existe um tratamento específico para o vírus em si, mas felizmente, o nosso sistema imunológico costumar dar conta da eliminação do vírus. Quando isso não acontece e surge uma lesão pré-maligna relacionada ao HPV, podemos removê-las. Certamente, quando falamos em HPV, a palavra de ordem é prevenção com vacinação.
HPV na boca é contagioso? Sim. A transmissão ocorre através de autoinoculação, beijo e da prática de sexo oral. Muitos fatores podem estar atrelados ao risco de infecção pelo vírus, como muitos parceiros sexuais, o uso abusivo de cigarro, tabaco e álcool e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Dor durante o sexo: podem ocorrer dores ou desconfortos durante o ato sexual, causados pelas verrugas genitais ou outras alterações resultantes da infecção pelo HPV.
Estima-se que o risco de uma pessoa ter contato com o HPV durante a vida chega a 80%. Menos de 5% podem ter uma manifestação viral e menos de 1% vai ter uma lesão precursora do câncer de colo. Por ser muito frequente, as infecções podem começar logo no início da vida sexual.
Minha parceira/meu parceiro disse que tem HPV – isso significa que eu também tenho o vírus? Não necessariamente, mas a infecção por HPV geralmente afeta a ambos os parceiros dentro de alguns meses.
É necessário ter relações sexuais para pegar o HPV?
Isso significa que o contágio pode ocorrer mesmo em relação sexual sem penetração vaginal ou anal. A transmissão também pode ocorrer durante o parto(1). Embora raro, o contágio pode se dar pelas mãos contaminadas pelo vírus.
Fato: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.
Quando o HPV é preocupante? Baixo risco: os tipos 6 e 11 do HPV são os principais desse grupo, considerados de baixo risco de evolução para o câncer. Alto risco: provocam lesões com alto risco de evolução para tumores malignos.
A principal forma de contaminação é pela via sexual, sendo que a transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. Dessa forma, a única maneira de realmente prevenir a transmissão seria evitar completamente o contato com áreas do corpo infectadas pelo HPV.
Não realizar o tratamento de todas as lesões do HPV no mesmo momento; Depilação com lâmina, pois isso pode aumentar o risco de o vírus afetar outras áreas; Não tratar o parceiro que também apresenta verrugas do HPV.
Em casos mais avançados pode ocorrer sangramento vaginal em momentos diversos ou após a relação sexual, além de secreção vaginal anormal, dor abdominal associada a problemas urinários ou intestinais, dores persistentes nas costas, perna ou pélvis, inchaço de uma perna ou ambas, perda de peso, fadiga e perda de apetite.