Com o aumento da temperatura, torna-se essencial que pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) redobrem os cuidados. Motivo? Cerca de 40% dos portadores da doença demonstram maior sensibilidade aos raios ultravioletas, que podem provocar erupções na pele e inflamações em órgãos internos.
Pacientes com esclerose sistêmica e lúpus eritematoso sistêmico também costumam reagir com dor ao frio. As pessoas precisam se agasalhar bem, se alongar mais e não deixar de praticar atividades físicas – finaliza ele.
Segundo a SBR, a dor nas articulações, com ou sem inchaço, acontece em cerca de 90% dos casos, principalmente nas juntas das mãos, punhos, joelhos e pés. A pele é atingida em 80% dos casos, sendo a mancha avermelhada no rosto o sintoma mais conhecido.
O lúpus pode afetar a saúde bucal. Seu efeito na saúde bucal é o desenvolvimento de sintomas como lesões agudas (incidência súbita com curto período de duração) ou crônicas (perdura por um longo período de tempo) dos tecidos moles.
Em geral, não causam dor nem coceira. Com o tempo, essas lesões podem produzir cicatrizes e descoloração da pele (partes de cor escura ou clara). As lesões no couro cabeludo podem causar a queda permanente do cabelo nas partes afetadas.
A doença renal lúpica traz sintomas tardios, sendo que alterações assintomáticas em exames de laboratório é forma de detecção mais precoce. Os sintomas de envolvimento dos rins mais comuns são urina espumosa, inchaço pelo corpo, aumento da pressão arterial e redução do volume da urina.
A fadiga tem efeitos importantes no dia a dia do paciente, bem como no seu funcionamento psicossocial e seu bem-estar. A fadiga é um dos sintomas iniciais da doença em mais da metade dos pacientes com lúpus.
A principal causa de morte associada ao lúpus, doença autoimune que causa dores e pode afetar órgãos vitais, foi infecção, seguida de complicações cardiovasculares e renais, de acordo com um novo estudo que analisou o panorama da doença na população brasileira entre os anos de 2000 e 2019.
a) Lesões de pele: ocorrem em cerca de 80% dos casos, ao longo da evolução da doença. As lesões mais características são manchas avermelhadas nas maçãs do rosto e dorso do nariz, denominadas lesões em asa de borboleta (a distribuição no rosto lembra uma borboleta) e que não deixam cicatriz.
Outro complicador é que a atividade da doença (e o seu tratamento) aumentam o risco de infecções oportunistas. Com o avanço das opções terapêuticas nas últimas décadas, a expectativa de vida dos pacientes aumentou significativamente. Atualmente, 80% das pessoas com Lúpus permanecem vivas após 15 anos de doença.
O lúpus, geralmente, faz a pessoa desenvolver tendência a engordar, então é preciso cuidado redobrado. Com uma dieta disciplinada, sem sal e açúcar, Ana Geórgia conseguiu perder 14 quilos. Se em abril de 2013, ela pasava 76 quilos, em maio deste ano a balança passou a registrar 62 quilos.
Entre os sintomas gastrintestinais associados ao LES, os mais freqüentes são dor abdominal (secundária a serosite ou vasculite intestinal), vômitos e diarréia(2). Entretanto, diarréia como manifestação inicial do LES é incomum, motivo pelo qual se decidiu relatar o caso.
Outros sintomas do lúpus, mais específicos, dependem de qual é a parte do corpo afetada: Cérebro e sistema nervoso: cefaleia, dormência, formigamento, convulsões, problemas de visão, alterações de personalidade, psicose lúpica. Trato digestivo: dor abdominal, náuseas e vômito.
O lúpus e a fibromialgia podem ser confundidas por conta de seus sintomas semelhantes, que são as dores no corpo. Ainda, as duas enfermidades podem ser diagnosticadas juntas em um só indivíduo. A fibromialgia, por exemplo, é diagnosticada através de um processo de exclusão de outras doenças, como o lúpus.
Portanto, eles recomendam a administração de suplementos de vitamina D em pacientes com lúpus eritematoso sistÊmico, uma vez que o aumento nos níveis séricos de vitamina D pode melhorar marcadores inflamatórios, hemostáticos e uma possível melhora clínica.
Vasos sanguíneos: anemia, aumento no risco de sangramentos e inflamação dos vasos (vasculite) estão entre as principais complicações possíveis decorrentes de lúpus.
Os surtos do lúpus podem variar de leves para graves, dependendo dos órgãos afetados e da intensidade da inflamação. As partes do corpo mais frequentemente acometidas são as articulações, a pele, os rins, os pulmões, o coração e o sistema nervoso.
Infecções como citomegalovírus e Epstein-Barr também podem ser gatilhos para o surgimento da condição, que pode piorar com fatores emocionais e exposição ao sol. As mulheres portadoras do lúpus podem engravidar. No entanto, é preciso um acompanhamento médico rígido, pois a gestação é considerada de risco.
A ciclofosfamida também pode causar diminuição dos glóbulos brancos (as células do sangue que protegem contra infecções). Por isso, esse medicamento aumenta o risco de febre e infecções, especialmente quando é associado a altas doses de esteroides.
Ainda não se sabe exatamente qual a causa da doença. Acredita-se que seu desenvolvimento esteja relacionado a fatores genéticos, hormonais e ambientais.
- Mais comumente, uma "erupção cutânea" é observada entre os pacientes com Lúpus. Ela aparece na forma de uma borboleta e cobre o rosto (de uma face a outra, cobrindo a ponte do nariz também). Dor muscular e articular é um sintoma importante de estar em uma crise.