– O lúpus é uma doença autoimune cujo tratamento pode incluir medicamentos imunossupressores que também são usados na quimioterapia; – O lúpus não é parecido ou relacionado ao HIV (vírus da imunodeficiência humana) ou AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida).
As principais causas de morte associadas ao LES foram, em ordem, doenças dos sistemas respiratório e circulatório e doenças infecciosas e parasitárias.
São contraindicadas em paciente com Doenças Autoimune, Doenças Crônicas descompensadas, Gestação e Lactação, Neoplasias, Processos Infecciosos Ativos e Portadores de Marcapasso.
O que é Lupus? Tem relação com o câncer? Dr. Felipe Ades
Qual o tipo de lúpus é mais grave?
O lúpus na infância é raro, mas é mais perigoso e se instala de forma mais aguda. “Na infância, a doença se instala de forma mais aguda e há maior frequência e maior gravidade do comprometimento renal, neurológico e hematológico.
As pessoas com lúpus eritematoso sistêmico apresentam 1,15 % mais chances de desenvolver câncer e mais de 2,5% de chances de desenvolver doenças hematológicas malignas, como o linfoma e a leucemia.
Os gatilhos para desencadear o Lúpus, de acordo com a ciência, são: Luz solar: a exposição à luz do sol, de forma inadequada e em horários inapropriados, pode iniciar ou agravar uma inflamação preexistente a desenvolver lúpus. Além disso, esse tipo de postura também pode provocar câncer de pele.
“Os pacientes com lúpus podem desenvolver arterosclerose, doença inflamatória que pode levar à obstrução das artérias e provocar doenças cardiovasculares”, explica Cristina Lanna. Apesar de não ter cura, o lúpus tem tratamento continuado, que possibilita ao paciente levar uma vida normal.
Significa que a a pessoa (paciente) com lúpus está tomando seus medicamentos e se sentindo bem, sem evidência de manifestações do lúpus, como a artrite, erupções cutâneas, envolvimento renal, plaquetopenia, entre outros.
Porque pessoa com lúpus tem que fazer quimioterapia?
De acordo com o reumatologista Roger Levy, quimioterápicos agem como imunossupressores no tratamento do lúpus, para diminuir a reação da imunidade. Eles são indicados, principalmente, para pacientes com uma forma mais grave da doença (cerca de um terço do total), que fica em atividade persistente.
QUAL O MÉDICO RESPONSÁVEL PELO TRATAMENTO DO LÚPUS? O médico responsável pelo tratamento do Lúpus é o reumatologista. O reumatologista é um especialista médico treinado no diagnóstico e tratamento de doenças que afetam as articulações, músculos e o sistema imunológico, incluindo doenças autoimunes como o Lúpus.
Se a queda de cabelo for causada por lúpus sistemático, é conhecida como eflúvio telógeno. Que ocorre basicamente devido a uma doença grave que aumenta a inflamação no couro cabeludo e no rosto. No lúpus sistemático, a queda de cabelo pode ser mais pronunciada na área frontal do couro cabeludo.
Outro complicador é que a atividade da doença (e o seu tratamento) aumentam o risco de infecções oportunistas. Com o avanço das opções terapêuticas nas últimas décadas, a expectativa de vida dos pacientes aumentou significativamente. Atualmente, 80% das pessoas com Lúpus permanecem vivas após 15 anos de doença.
A prevalência pode variar de 7 a 160 casos para cada 100.000 pessoas. A mortalidade dos pacientes com LES é cerca de 3 a 5 vezes maior do que a da população geral e está relacionada a: Atividade inflamatória da doença, especialmente quando há acometimento renal e do sistema ner- voso central (SNC).
A ciclofosfamida também pode causar diminuição dos glóbulos brancos (as células do sangue que protegem contra infecções). Por isso, esse medicamento aumenta o risco de febre e infecções, especialmente quando é associado a altas doses de esteroides.
O QUE NÃO DEVO COMER? Reduza as carnes vermelhas, o sal, os doces e as gorduras de origem animal. Tudo isso ajudará a proteger seu coração, a tratar a obesidade, a hipertensão e o diabetes.
Evidências sugerem que a vitamina D tenha um grande potencial na regulação da resposta imunológica. Diversos estudos têm demonstrado que a deficiência e a insuficiência de vitamina D estão presentes em várias doenças autoimunes, em especial no LES: seus níveis estão inversamente relacionados com a atividade de doença.
Resumindo, quando o Lúpus ataca órgãos internos, pode levar à perda de função do órgão atacado (rins, pulmão, coração, cérebro, sangue, a depender do que está sendo lesado pela doença). A parada de funcionamento de um órgão (chamada de insuficiência) é de alto risco para óbito.
Vasos sanguíneos: anemia, aumento no risco de sangramentos e inflamação dos vasos (vasculite) estão entre as principais complicações possíveis decorrentes de lúpus. Em alguns casos, é preciso doação de sangue no tratamento.
A maioria das pessoas com lúpus têm sintomas leves que afetam principalmente a pele e as articulações. Dores de cabeça do tipo enxaqueca, epilepsia ou distúrbios mentais graves (psicoses) podem ser as primeiras anormalidades notadas. Com o passar do tempo, no entanto, os sintomas podem afetar qualquer sistema orgânico.
Quais as causas do Lúpus? A causa do lúpus não é totalmente conhecida, mas pode estar associada a fatores ambientais, genéticos, hormonais e infecciosos. A exposição solar excessiva também parece desencadear a doença em pessoas com predisposição genética, além do uso de determinados medicamentos e infecções virais.
– O lúpus não é semelhante ou relacionado ao câncer; – O lúpus é uma doença autoimune cujo tratamento pode incluir medicamentos imunossupressores que também são usados na quimioterapia; – O lúpus não é parecido ou relacionado ao HIV (vírus da imunodeficiência humana) ou AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida).