A vacina não é utilizada para o tratamento das verrugas vulvares (condiloma), NIC 1, NIC 2, NIC 3 ou câncer de colo. A vacina não impede a progressão da infecção pelo HPV para a doença, não diminui o tempo ou a eliminação da infecção pelo HPV e nem trata as doenças relacionadas ao HPV.
O tratamento da lesão NIC 1 visá diminuir o grau de lesão no colo uterino e não eliminar o vírus HPV. Normalmente o tratamento é feito através de cauterização elétrica, mas também pode ser feita com uso do laser. Há a opção da aplicação de ácido no local.
Quem já tem o vírus HPV pode tomar vacina contra o HPV?
5) Pessoas que já tiveram ou têm HPV devem ser vacinadas? Sim. Estudos demonstram que o imunobiológico previne a reinfecção ou reativação da doença relacionada ao HPV, que pode acontecer em homens e mulheres até o fim da vida. 6) É seguro tomar a vacina contra o HPV junto a outras vacinas?
A vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) não deve ser aplicada se a pessoa for alérgica a qualquer um dos componentes da vacina ou se sofrer alguma reação alérgica após receber uma dose.
A vacina não é utilizada para o tratamento das verrugas vulvares (condiloma), NIC 1, NIC 2, NIC 3 ou câncer de colo. A vacina não impede a progressão da infecção pelo HPV para a doença, não diminui o tempo ou a eliminação da infecção pelo HPV e nem trata as doenças relacionadas ao HPV.
A lesão de baixo grau no colo uterino ou NIC 1 é uma lesão provocada pelo HPV, um vírus sexualmente transmissível. Solicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como HIV, hepatite B e C e sífilis. Todos os seus parceiros sexuais deverão procurar atendimento médico.
A vacina é distribuída, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é do tipo quadrivalente, ou seja, protege contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18), que abrange os dois principais tipos responsáveis por câncer de colo do útero e aqueles responsáveis pelas verrugas genitais.
Não existe um tratamento específico para o vírus em si, mas felizmente, o nosso sistema imunológico costumar dar conta da eliminação do vírus. Quando isso não acontece e surge uma lesão pré-maligna relacionada ao HPV, podemos removê-las. Certamente, quando falamos em HPV, a palavra de ordem é prevenção com vacinação.
O imunizante previne uma série de doenças, como câncer do colo do útero, de pênis, de ânus, de uretra e de garganta, além de prevenir condiloma (verruga genital).
Quem teve exame positivo para HPV pode tomar a vacina?
A resposta é sim.
Mesmo após uma infecção, o imunizante pode beneficiar tanto mulheres como homens, uma vez que existem mais de 200 tipos do vírus, e quatro deles – 6, 11, 16 e 18, todos presentes na vacina – são os principais responsáveis por causar câncer de colo de útero, ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe.
Após a cura de uma lesão por HPV, ainda existe a possibilidade de infectar meu parceiro (a)? Sim, claro que existe. Mas na verdade, a ciência ainda não conhece a taxa de risco de transmissão das lesões subclínicas.
A infecção pelo HPV é de difícil prevenção, pois depende do contato de pele doente com pela sadia e não depende da ejaculação. Assim, a camisinha deve ser usada durante toda a relação sexual. Ter um número reduzido de parceiros sexuais também pode contribuir para a redução do risco dessa infecção.
NIC I, é uma neoplasia intra-epitelial de baixo grau e tem cura na maioria dos casos, O diagnóstico deve estar concordante com os 3 métodos (Papanicolau, Colposcopia e biópsia) e se a pessoa não tiver nenhum problema de imunidade muitas vezes não precisa fazer tratamento, apenas acompanhamento.
Em caso de NIC 1 persistente por mais de 6 a 12 meses, poderá ser tratado por cauterização por laser ou excisão da zona de transformação. Mesma que a lesão entre em regressão espontânea, existe o risco de manter uma infecção crônica e latente pelo HPV, isto é, mesmo sem lesão o HPV permanecerá no seu organismo.
O NIC 1 é uma lesão de baixo grau no colo uterino provocada pelo HPV, um vírus sexualmente transmissível. A recomendação é a regressão espontânea da lesão em 80 a 90% dos casos. O risco de evolução para câncer é menor que 10%.
Se for causada por algum subtipo oncogênico de HPV, uma lesão no colo uterino pode tornar-se precursora de câncer. Elas são classificadas como NIC 1, NIC 2 e NIC 3, sendo que o nível de gravidade vai aumentando quanto maior forem as alterações nas células da região afetada.
Por isso, o tratamento pode incluir mudanças de hábitos (alimentação e rotinas de exercícios) e o uso de medicamentos para fortalecer as defesas naturais do corpo. Alguns desses medicamentos são a BCG, a timomodulina e o levamisole.
Seu sistema imunológico não conseguiu produzir defesas contra esse vírus. Essa mulher permanece suscetível a reinfecção. Ela tem um teste HPV negativo, mas continua suscetível à infecção por esse vírus. Ela pode adquirir novamente o mesmo tipo viral.
A melhor forma de prevenir é usar camisinha nas relações sexuais e se vacinar – o imunizante é distribuído gratuitamente pelo SUS. Vale ressaltar, porém, que o preservativo não impede totalmente a infecção pelo HPV, já que as lesões podem estar presentes em áreas não protegidas pela camisinha.
Portanto, a vacina contra HPV proporciona imunidade e é uma ferramenta fundamental para a prevenção do câncer. A resposta sorológica após a vacinação contra HPV é muito mais forte do que a resposta após a infecção natural, proporcionando uma sólida proteção imunológica de longo prazo contra HPV.
O exame de sorologia HPV é realizado através de um exame de sangue capaz de detectar os anticorpos contra o vírus no organismo. No entanto, esse tipo de exame não é encontrado para ser realizado em nosso país. Atualmente é realizado na maioria dos casos apenas para estudos científicos.
Na ausência de tratamento, o tempo mediano entre a detecção de uma displasia leve (HPV, NIC I) e o desenvolvimento de carcinoma in situ é de 58 meses, enquanto para as displasias moderadas (NIC II) esse tempo é de 38 meses e, nas displasias graves (NIC III), de 12 meses.
O NIC 1 não é a causa do seu sangramento na relação, ardor, corrimento e coceira. Esses sintomas fazem nos pensar na candidiase. O NIC 1 tem 80 a 90% de chance de regressão espontânea e não necessita de qualquer tratamento, colposcopia ou biópsia.
O NIC 1 e a infecção pelo HPV não é a causa das dores pélvicas. A causa sua dor pélvica precisa ser investigada. Os diversos órgãos da pelve precisam ser avaliados como bexiga, ureter, reto, intestino, útero, trompas, ovários, parte muscular, parte ossea, cicatrizes, aderências, etc.