O tratamento da policitemia vera deve ser feito o mais rápido possível pelo hematologista ou hemato-oncologista, que podem indicar a flebotomia, uso de remédios para aliviar os sintomas ou quimioterapia, por exemplo.
Sim, a Policitemia Vera pode alcançar a cura por meio do transplante de medula óssea. A cura só virá com a realização do transplante de medula óssea (TMO), hoje chamado de transplante de células-tronco hematopoéticas.
Quantos anos vive uma pessoa com policitemia vera?
Um grande estudo de pacientes com policitemia vera relatou uma sobrevida média de 14,1 anos, e isso foi significativamente pior do que em uma população controle pareada por sexo e idade (1).
Apesar de a policitemia vera fazer parte de um grupo de cânceres do sangue, a doença não é considerada um câncer tradicional, mas sim um distúrbio do sangue. Ela é classificada como uma neoplasia mieloproliferativa, ou seja, uma condição que causa a multiplicação excessiva de células na medula óssea.
Policitemia é a presença de nível de hemoglobina ou hematócrito acima do normal. Cada população (e laboratório) possui limiares diferentes de normalidade para hemoglobina, mas como regra, hemoglobina maior que 17 g/dL em homens e 15 g/dL em mulheres é considerada elevada.
Quais os danos que a policitemia vera pode causar?
A Policitemia Vera não é hereditária, é uma doença rara mais comum em pessoas acima dos 60 anos de idade. A longo prazo, ela também pode evoluir para doenças mais graves, como a Mielofibrose e a Leucemia Mieloide Aguda, embora isso não seja muito comum.
Mais de 95% das pessoas com policitemia vera apresentam uma mutação no gene JAK2. Essa mutação causa a produção em excesso de células sanguíneas. Além disso, foram descobertas mutações no gene calreticulina (CALR) e em outros genes em algumas pessoas com policitemia vera.
Qual a diferença entre policitemia e policitemia vera?
Para Hoffbrand, é importante diferenciar as causas das policitemias, as primárias, com volume eritrocitário aumentado, são policitemia vera; as secundárias, também causa o aumento da massa eritrocitária, mas podem ser causadas pelo aumento compensatório da eritropoietina em altitudes elevadas, tabagismo importante, ...
O hemograma completo (exame de sangue) é o primeiro exame a sinalizar que algo está errado. Ele irá mostrar a contagem elevada dos glóbulos vermelhos. Além disso, também irá detectar alterações nos glóbulos brancos (neutrófilos), bem como nas plaquetas.
Quem tem policitemia vera tem isenção de imposto de renda?
Esta Lei acrescenta redação ao artigo 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que legisla sobre o imposto de renda, com o objetivo conceder isenção do imposto de renda aos pacientes das doenças mieloproliferativas (mastocitose, mielofibrose, policitemia vera e trombocitemia essencial).
Apesar da deficiência de ferro, o paciente com PV apresenta poliglobulia pela intensa proliferação eritróide. A deficiência de ferro tem alta prevalência mundial e anemia por essa deficiência também. As mulheres em idade fértil fazem parte do grupo de risco pela perda menstrual.
Em algumas pessoas, é utilizada flebotomia (procedimento em que certa quantidade de sangue da pessoa é retirada) para reduzir o número de glóbulos vermelhos.
O Ruxolitinibe inibe esta proteína e agora passa a ser nova opção para os pacientes em tratamento da policetemia vera. Este medicamento é oral e apenas o hematologista é quem poderá receitar a dose correta para o tratamento.
A coagulação excessiva (trombofilia) ocorre quando o sangue coagula muito facilmente ou excessivamente. Distúrbios hereditários e adquiridos podem aumentar a coagulação do sangue. A presença de coágulos nos vasos sanguíneos de grande porte faz com que as pernas ou os braços inchem.
A policitemia vera também pode causar várias complicações estomacais e digestivas. Um deles é o desenvolvimento de úlceras pépticas, que são feridas no revestimento do estômago, esôfago ou intestino delgado, que podem sangrar.
Apesar de ainda não haver cura para a PV, tratamentos estão disponíveis com o objetivo de aliviar os sintomas e reduzir o risco de complicações graves, como trombose e transformação hematológica.
O que acontece quando os glóbulos vermelhos estão altos?
Quando, pelo contrário, os níveis de glóbulos vermelhos são muito elevados podemos estar perante uma situação de policitemia: os eritrócitos aumentam e o sangue torna-se mais espesso podendo levar a complicações cardiovasculares como o enfarte agudo do miocárdio.
Hemograma. O hemograma na fase policitêmica apresenta poliglobulia, leucocitose e plaquetose. Pode haver neutrofilia e basofilia com algumas formas imaturas. Na fase pós policitêmica ou de fibrose observa-se pancitopenia com reação leucoeritroblástica, poiquilocitose e dacriócitos.
O sangue grosso aumenta o risco de formação de coágulos, o que dificulta a passagem do sangue nos vasos sanguíneos, podendo causar complicações, como AVC ou trombose, causando sintomas como dor e inchaço nas pernas, dor de cabeça, perda da força dos membros ou dor no peito, por exemplo.