Os rins não controlam a quantidade de água e demais substâncias do corpo e o paciente apresenta excesso de sede. Especialistas relatam que essa condição está associada a medicações.
Quando a sede excessiva está associada a aumento da frequência urinária e vontade de urinar, pode indicar sintomas iniciais de diabetes. A sede excessiva também é um sinal de desidratação. Se a urina se tornar de coloração amarelo vivo, concentrado, somada à sede constante, pode haver desidratação.
Porém, a sede excessiva também pode ser um sinal de problemas de saúde, como diabetes, desidratação e até problemas psiquiátricos, especialmente se for acompanhada de outros sintomas, como cansaço, dor de cabeça, vômitos ou produção excessiva de urina.
Para pacientes renais crônicos, o equilíbrio hídrico é crucial devido à diminuição da capacidade dos rins em filtrar e excretar o excesso de líquidos do corpo. O consumo excessivo de água pode sobrecarregar ainda mais os rins comprometidos, levando à retenção de líquidos e ao aumento da pressão arterial.
A pessoa pode ter hidratação excessiva se tiver algum distúrbio que diminua a capacidade do corpo de excretar água ou que aumente a tendência do corpo de reter água. Raramente, beber muita água pode causar hidratação excessiva, pois os rins excretam o excesso de água com facilidade.
O problema é chamado de hiponatremia, que significa a queda do nível de sódio sanguíneo e pode levar, em situações muito graves, à intoxicação por água. Parece estranho? Mas os sintomas deste tipo de intoxicação incluem dores de cabeça, fadiga, náusea, vômito, desorientação mental e até parada cardíaca.
Na maioria dos casos, o excesso de sede tem cura e é passageiro. Para casos relacionados a doenças e medicações, existem tratamentos e exames específicos. O médico pode solicitar exames para ter certeza do diagnóstico e indicar o melhor tratamento.
Como elas não eliminam a urina pela perda da função renal, ganham líquido e durante a hemodiálise é retirado o excesso de líquidos. Com isso, o volume do sangue aumenta e diminui abruptamente interferindo na elevação do ADH e gerando a sede.
De forma inversa, em estados de excesso de água corporal, o rim é capaz de aumentar a sua produção de urina em até 500 a 600 ml por hora, o que dá cerca de 12 litros de urina por dia.
O que acontece com os rins quando bebe muita água?
Beber água em quantidades adequadas faz muito bem aos rins. Mas, quando ingerida em excesso, a água pode desequilibrar a concentração de eletrólitos, pois os rins não dão conta de liberá-la e acabam “encharcando” o sangue. Isso leva a um quadro de hiponatremia, ou seja, à queda da concentração plasmática de sódio.
Você perde água tanto pelo xixi, quanto pelo suor, que sai constantemente da gente sem a gente nem sentir direito, de tão pouquinho que é. Aí, um lugar lá no cérebro, chamado hipotálamo, sente que o organismo está precisando de água e manda a mensagem de sede!
O paciente, então, urina muito, fica desidratado e tem muita sede. O açúcar proveniente dos alimentos e que nos serve de fonte de energia não é aproveitado de forma suficiente pelas células de quem tem diabetes. Assim, mesmo se alimentando, o paciente sente fome e cansaço.
Beber bastante água vai muito além de matar a sede. Facilita a remoção de resíduos, mantém a temperatura corporal adequada, protege os órgãos e muito mais. A ingestão de dois litros por dia é um clássico, mas isso varia de acordo com dieta, nível de atividade física e medicamentos.
Beber água no meio da noite O hábito de despertar na madrugada para tomar água repercute em insônia —e, no dia seguinte, cansaço, falta de concentração, dor de cabeça e irritabilidade. Fora que, durante o sono, o trabalho dos órgãos fica mais lento, assim como a filtragem dos rins.
A excreção de glicose também pode ser observada em alguns indivíduos com diabetes descompensado, sendo perceptível pela presença de espuma. A presença de gordura na urina é mais rara, mas se ocorrer, pode deixar a urina turva, oleosa ou com pequenas partículas de gordura, indicando síndromes nefróticas.
Ter vontade de urinar muitas vezes pode ser uma situação completamente normal, principalmente se se tiver consumido muitos líquidos durante o dia. No entanto, a vontade frequente para urinar também pode indicar uma infecção urinária, incontinência e, até, diabetes, especialmente se for acompanhada de outros sintomas.
Quais os primeiros sintomas de problemas nos rins?
Inchaço nas pernas ou no rosto. Cólica renal. Infecção urinária (ardor para urinar ou dor lombar associada a febre, urina com mal cheiro ou turva, dificuldade para urinar ou sentir vontade de urinar muitas vezes ao dia) Sangue na urina.
Portanto, essa água ingerida fica acumulada nos tecidos do corpo até ser removida na próxima sessão de diálise. Para isso, é recomendado que os pacientes renais não bebam muita água, para evitar a progressão da doença, tais como, inchaços, aumento da pressão arterial e edema agudo no pulmão.
No geral, tanto a insuficiência renal crônica, quanto a insuficiência renal aguda podem acontecer em decorrência de outras doenças, como a diabetes, a hipertensão, a doença dos rins policísticos e a presença de obstruções nos rins, como pedras.
Geralmente, pessoas com insuficiência renal crônica apresentam coceira intensa na pele, em estágios mais avançados da doença. Na maioria das vezes, ocorre devido ao ressecamento da pele e à diminuição do suor. Em alguns casos, a coceira é tão intensa que atrapalha a rotina do indivíduo.
A dor nos rins é tipicamente sentida na parte inferior das costas, em um ou ambos os lados da coluna vertebral. Pode irradiar para o abdômen, flancos (lateral do tronco), virilha e algumas vezes para a região escrotal em homens e região da genitália na mulher.
A disfunção renal pode ser identificada pela análise da urina e pelo exame de sangue. No primeiro caso, o profissional poderá identificar a presença de uma proteína (albumina), enquanto no sangue, ele verificará a presença da creatinina, que indicará o mau funcionamento do rim.
Por que bebo água e ainda sinto sede? Pode haver diferentes razões para isso, mas a maior é o desequilíbrio eletrolítico. A água não é a única necessária para uma hidratação adequada, já que eletrólitos — como sódio, magnésio e potássio — também são necessários. Beber muita água pode dilui-los.
A sede excessiva, especialmente durante a noite, pode ser um sintoma de diabetes, tanto do tipo 1 quanto do tipo 2. Isso ocorre porque o excesso de glicose no sangue faz com que os rins trabalhem mais para eliminar o açúcar, resultando em aumento da produção de urina e, consequentemente, em maior sede.