Os espasmos podem ser terrivelmente dolorosos. Uma brisa leve ou uma tentativa de beber água podem desencadear os espasmos. Consequentemente, quem sofre de raiva não consegue beber. Por esse motivo, a doença recebe, por vezes, o nome de hidrofobia (medo da água).
Manifestação de “fobias”, como hidrofobia, aerofobia e fotofobia, pois os estímulos, após provocarem “convulsões”, fazem com que o paciente tenha aversão frente à visão de um copo com água ou ao ruído de torneira aberta ou de chuveiro, também à corrente de ar ao se abrir uma porta e à luz, mesmo não muito intensa.
Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa (“hidrofobia”). Os espasmos musculares evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal.
Importante: O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a 7 dias.
Os sintomas da raiva em pessoas são: dor de cabeça, febre, náusea, dor de garganta e alterações de sensibilidade no local da ferida provocada pela mordedura do animal. Estes sinais evoluem para paralisia e espasmos dos músculos de deglutição.
A introdução do vírus ocorre pela mordedura ou pela arranhadura do animal, assim como pela lambedura de pele com ferimento já existente ou de mucosa mesmo íntegra. A lambedura de mucosas (boca, narinas e olhos), por estas serem mais finas e friáveis que a pele, pode propiciar a introdução do vírus da raiva.
A Raiva Humana (Hidrofobia) tem cura, mas a pessoa deve procurar ajuda médica assim que é mordida por um animal infectado ou quando surgem os sintomas.
Você sabia que a raiva não tem cura e, quando seus sintomas clínicos se manifestam, em 99% das vezes a doença é fatal? Além disso, ela também é uma zoonose, podendo ser transmitida de cães e gatos para seres humanos. Por isso, é extremamente importante manter a carteira de vacinação do seu peludo em dia.
No Brasil, o principal animal que transmite a raiva ao homem é o cão. O morcego hematófago é um importante transmissor da Raiva, pois pode infectar bovinos, equinos e outras espécies de morcego.
No início, são sintomas inespecíficos, que podem ser confundidos com os de uma infecção banal: mal-estar, febre baixa, dor de cabeça e de garganta, falta de apetite, vômitos e desconforto gastrointestinal. Podem surgir, ainda, formigamento, ardência ou coceira no local da mordida ou arranhadura.
Consequentemente, quem sofre de raiva não consegue beber. Por esse motivo, a doença recebe, por vezes, o nome de hidrofobia (medo da água). À medida que a doença se propaga pelo cérebro, as pessoas encontram-se cada vez mais confusas e muito agitadas. Por fim, ocorre um estado de coma que conduz à morte do paciente.
No ciclo de raiva urbana, os cães são os principais hospedeiros reservatórios. Esse ciclo predomina em áreas onde a proporção de cães não vacinados, cães de rua ou que não tenham um dono definido é alta, como em partes da África, Ásia, e Oriente Médio e América Latina.
Em humanos e animais, a doença tem mortalidade de 100%, conforme a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC). No estado, o último caso de raiva em pessoas ocorreu em 2019 em Gravatal, no Sul. A doença resultou na morte da paciente, de 58 anos.
Quando o vírus acomete humanos, ele se replica no local da ferida e atinge o sistema nervoso central, provocando uma inflamação progressiva e aguda no cérebro que, na maioria dos casos, leva ao óbito.
O que acontece com o cérebro quando estamos com raiva?
Vasodilatação, maior disposição de sangue na cabeça, pressão aumentada são reflexos da raiva. O problema é que se esta situação se der por muito tempo, de forma crônica, a persistência desses sinais pode provocar hipertensão e diabetes. Tentar suprimir a raiva também pode trazer problemas: depressão e ansiedade.
Hidrofobia é o medo da água. É comum o medo moderado de águas profundas, acompanhado do medo de afogamento, já o medo doentio é designado como hidrofobia. Essa pode ter origem na infância, relacionada a algum trauma ocorrido com líquidos.
O tratamento após a exposição ao vírus inclui o cuidado do local do ferimento, a vacina pós-exposição e a imunização passiva com o soro antirrábico e imunoglobulinas (solução concentrada e purificada de anticorpos, preparada a partir do soro de indivíduos imunizados contra a raiva).
A transmissão se dá através do contato com a saliva de um animal doente, principalmente pela mordida, do cão ou gato. É importante saber que nem toda mordida transmite a Raiva. Para haver a transmissão, é necessário que o animal agressor seja portador do vírus na saliva.
Por meio dos excrementos deixados pelos morcegos, a bactéria pode infectar humanos. Como informa Bruna, a bactéria pode se instalar nos rins das espécies frugívoras, ser eliminada pela urina e transmitir a leptospira.
Causas. A transmissão da raiva felina acontece pela mordida ou arranhadura, isto é, por meio de um contato transcutâneo. O vírus fica na saliva do animal infectado, que pode ser um outro gato, um cachorro ou até mesmo um animal silvestre.
Em crianças com menos de 2 anos, a vacina antirrábica é injetada na lateral da coxa. Acima dessa idade, administra-se por via intramuscular na região do braço, especificamente em um músculo conhecido como deltoide.
Quanto tempo depois da mordida pode tomar a vacina da raiva?
Qual o tempo máximo que posso tomar a vacina contra raiva depois de ser mordido? De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina raiva deve ser administrada logo após o contato com o animal infectado.
Porque a pessoa com raiva não consegue beber água?
Os espasmos dos músculos da garganta e do aparelho vocal são causados pela irritabilidade da área do cérebro responsável pela deglutição e pela respiração. Eles podem ser extremamente dolorosos e desencadeados pela tentativa de beber água ou até por uma brisa leve. Conseqüentemente, o enfermo não consegue beber água.
Se os cuidados preventivos não forem tomados o mais cedo possível, o vírus afeta o sistema nervoso central e provoca a inflamação do cérebro e de outros órgãos. Para isso, não há tratamento. Neste caso, em geral, a pessoa infectada morre entre dois e sete dias após o início dos sintomas.