Boa tarde! Pessoas com o transtorno bipolar vivem tranquilamente em qualquer ambiente, desde que sejam medicadas e acompanhadas por um profissional, no caso o psiquiatra seria o ideal.
É possível ter uma vida normal com transtorno bipolar?
PESSOAS COM O TRANSTORNO NÃO CONSEGUEM TER UMA VIDA NORMAL! MITO – “Com um diagnóstico adequado e um tratamento correto, pessoas com TAB podem ter uma vida normal sim. É necessário, apenas, seguir as orientações médicas e terapêuticas com profissionais indicados e qualificados.
O transtorno bipolar reduz a expectativa de vida em pelo menos 10 anos. No transtorno bipolar existe uma perda da capacidade do sistema nervoso de regular adequadamente o humor.
Cuidadores, familiares e amigos dos pacientes com transtorno bipolar encontram-se muitas vezes em um cenário de estresse emocional importante, aumentando o risco do desenvolvimento de depressão e de outros problemas de saúde. Portanto, invista tempo para cuidar também de si mesmo.
Dicas para famílias e pessoas que convivem com quem é Bipolar . Psicóloga Raquel
Qual o grau de perigo de uma pessoa bipolar?
Os perigos ocorrem quando a condição vem acompanhada de sintomas psicóticos, uma vez que a pessoa pode tomar decisões ou ficar presa a pensamos que trariam risco de vida. Então, quando se trata de um quadro de mania psicótica, é possível que o paciente ache que é invencível, se expondo a situações perigosas.
TRANSTORNO BIPOLAR: UM PROBLEMA QUE AFETA OS RELACIONAMENTOS. Parceiros ansiosos e irritáveis, com foco no imediato e que sofrem com seus atos impulsivos. Um ciclo que passa pela depressão de maneira prolongada, pela culpa projetada em terceiros e finalmente na reincidência do mesmo tipo de comportamento.
Pesquisa feita pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos verificou que pessoas diagnosticadas com transtorno bipolar têm expectativa de vida reduzida em até nove anos, comparadas com a população em geral.
A principal característica de uma pessoa com esse tipo de transtorno é a tendência para a impulsividade sem medir as consequências das suas atitudes agressivas, além de serem instáveis afetivamente.
O tipo 1 é o mais grave. “Neste tipo, ocorre o quadro completo, com a presença de fases claramente depressivas e maníacas, debilitando e provocando importantes prejuízos na vida dos pacientes”, afirma o psiquiatra Eduardo Aratangy.
Como é a cabeça de uma pessoa que tem transtorno bipolar?
A cabeça da pessoa com transtorno bipolar faz com que ela se sinta animada, feliz e eufórica. Além disso, na fase da mania é comum que a autoestima seja melhorada, o corpo fique mais agitado, a atenção seja prejudicada e a fala se mostra compulsiva.
Mantenha uma rotina de sono – mudanças ou redução do tempo total de sono podem desestabilizar a doença; converse com seu mé- dico sempre. Evite álcool e drogas – além de interagirem com algumas medica- ções, também agem no cérebro, aumentando o risco de desestabiliza- ção da doença.
A falta de criatividade e agilidade para modificá-la, a estagnação do setor industrial, queda de produtividade de bens de consumo (alimentos, roupas, etc.), além dos altos gastos com armamentos, levaram a uma defasagem em relação aos avanços alcançados pelos países capitalistas desenvolvidos.
Qual a melhor profissão para quem tem transtorno bipolar?
A pessoa com transtorno bipolar, desde que esteja em tratamento adequado e seja funcional, pode seguir uma carreira no campo da psicanálise, psicologia ou em qualquer outra área profissional para a qual tenha aptidão e interesse.
Evite lugares cheios, filas e dirigir a qualquer custo, pois isso pode piorar o humor irritável. Considere pedir a amigos para fazer coisas para você que envolvam filas, como por exemplo ir ao mercado.
Como é o surto de um bipolar? O surto pode acontecer de duas maneiras diferentes. Quando a pessoa entra em um episódio de depressão, tende a evitar as situações sociais, apesar dessa atitude nem sempre ser adotada. Esse período — que pode levar de semanas a anos — tende a ser caracterizado pela profunda tristeza.
O transtorno bipolar é caracterizado pelas mudanças de humor. Nesse caso, o paciente continua com sua própria personalidade, mas com sensações e sentimentos exacerbados pelas mudanças químicas que estão acontecendo no cérebro.
Há, também, um aumento do estresse em todo o organismo. A confusão de sensações e a intensidade emocional exacerbada fazem com que o corpo saia do seu ponto de equilíbrio. Eventualmente, isso determina prejuízos ao cérebro, que não consegue se adaptar a essas mudanças bruscas. De quebra, isso pode embaraçar a memória.
O portador de transtorno afetivo bipolar, quando ESTABILIZADO, pode levar uma vida inteiramente normal. Isso inclui dirigir, trabalhar, sair sozinho, namorar, viajar, etc... Para estabilizar as alterações entre depressão e mania e minimizar as crises é necessário que o tratamento seja feito de forma correta.
Conhecido anteriormente como psicose maníaco-depressiva, se caracteriza pela alternância de períodos em que a pessoa fica mais exaltada (mania), de episódios de depressão (hipomania) e de normalidade.
Talvez na relação com uma pessoa bipolar, a imprevisibilidade e a inconstância (os altos e baixos), tragam situações de estresse e desgaste a mais, mas também a intensidade com que as pessoas bipolares se entregam nas coisas que fazem podem trazer momentos muito bons e gratificantes na relação.
Na fase maníaca ou eufórica temos: agitação, irritação ou euforia; agressividade e hostilidade; pensamento, fala e movimentação acelerados; impulsividade e redução na capacidade de planejamento e avaliação de risco; sensação de grandiosidade e autoestima elevada; sensação de muita energia e pouca necessidade de dormir.
Também poderá ficar irritado por motivos banais e até agressivo quando contrariado. Outra característica é a desinibição sexual, que pode ser tão intensa, fazendo com que o bipolar procure, inadvertidamente, trair a namorada ou esposa com outras mulheres.
É caracterizado por episódios de depressão maior alternados com episódios de hipomania. Durante os episódios de hipomania, a pessoa pode apresentar sintomas como aumento de energia, otimismo excessivo, aumento da atividade e diminuição da necessidade de sono.