O Repouso na Trombose e Risco de Novos Coágulos Diga Adeus às Dores nas Pernas. Reserve a sua Consulta Vascular. Ao contrário de outras doenças, o repouso absoluto para pacientes de trombose não é recomendado.
Trombose: ficar mais de duas horas sem movimentar as pernas aumenta risco. A trombose acontece quando ocorre a formação de um coágulo sanguíneo, que bloqueia o fluxo de sangue dos membros inferiores, como a perna e coxa, causando inchaço e dores na região.
Nos primeiros dias do tratamento da trombose (3 a 5 dias) é importante um repouso relativo com as pernas elevadas e retas principalmente quando o edema ( inchaço) é importante , podendo andar para realizar necessidades básicas.
Em alguns casos, o coágulo formado em veias periféricas, como das pernas, pode se desprender e se mover até outros órgãos, como pulmões e cérebro, podendo causar embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral, respectivamente. Nestes casos, a doença pode ser fatal.
Quem tem trombose pode fazer caminhada, andar, correr, fazer atividades físicas ou ir na academia
O que pode agravar a trombose?
Alguns fatores como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.
Como comentamos acima, a trombose se caracteriza como uma formação de um trombo em uma parede venosa ou arterial. Sendo assim, a complicação mais grave da trombose é a embolia pulmonar, quando o coágulo se desprende da parede do vaso seguindo pela corrente sanguínea.
A trombose venosa localizada nas pernas não oferece risco de morte. Entretanto, o coágulo pode se desprender, migrar pela corrente sanguínea e se alojar nos vasos sanguíneos do pulmão – conhecido como embolia pulmonar, que apresenta risco de morte.
Às vezes, os médicos fazem um exame de sangue para medir uma substância chamada dímero D, que é liberada pelos coágulos sanguíneos. Se o nível de dímero D no sangue não estiver elevado, é provável que a pessoa não tenha trombose venosa profunda.
Diferente do que muitos pensam, o paciente com trombose não deverá ficar apenas deitado com as pernas elevadas. Desde que a dor esteja controlada, estes deverão se movimentar, pois esta ação será importante para ajudar no retorno do sangue para o coração.
A trombose venosa profunda é mais comumente tratada com o uso de anticoagulantes, que podem ser injetados ou tomados como comprimidos. Eles não quebram os coágulos existentes, mas podem impedir que eles fiquem maiores e reduzir o risco de desenvolver outros, já que diminuem a capacidade de coagulação do sangue.
Como a artéria é o vaso sanguíneo que leva sangue do coração para os pés, a trombose arterial é análogo a um infarto na perna, ou seja interrupção da chegada de sangue na perna e no pé e, portanto, a complicação mais temida é a gangrena das pernas que, quando ocorre, pode levar à risco de amputação.
Trombose arterial - ocorre quando o coágulo de sangue bloqueia uma artéria. Acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e infartos podem ser consequências de tromboses arteriais. Esta trombose costuma ser mais grave do que a venosa.
Durante o processo de dissolução do coágulo, podem ficar sequelas no interior das veias que destroem a estrutura das válvulas venosas (que favorecem o fluxo sanguíneo para cima). Essas alterações prejudicam o retorno do sangue e causam inchaço, varizes, endurecimento da pele, feridas e outras complicações.
O problema é mais prevalente e ocorre quando há obstrução de veias principais ou secundárias, acometendo especialmente os membros inferiores. Os coágulos podem se desprender, totalmente ou em fragmentos, e atingir os pulmões, causando embolia pulmonar, pode ser fatal.
Dessa forma, em muitos casos o paciente precisa ficar internado para receber tratamento médico. De acordo com o Ministério da Saúde, a trombose costuma ocorrer após cirurgias ou situações em que o paciente fica muito tempo sem movimentar as pernas.
A trombose pode ser dividida em arterial e venosa. A obstrução da circulação arterial é um quadro grave, que pode atingir, principalmente, os vasos cerebrais levando ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou as artérias coronárias ocasionando o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).
Fase aguda: dores, edema, reações inflamatórias dos linfáticos, febre, diminuição do tempo de coagulação; Fase de defesa: diminuição súbita do edema, diurese abundante (urinar muitas vezes) e interrupção da febre; Fase de esgotamento: organismo sem defesa, com possíveis novos trombos.
Durante o tratamento da tromboflebite, os pacientes são encorajados a evitar a imobilidade, ficar ativo para manter a circulação do sangue e continuar suas atividades diárias normais, incluindo o caminhar normal. O tratamento da tromboflebite depende da etiologia, extensão e sintomas.
É causada por um coágulo de sangue que se desenvolve em uma veia. Pode ser o resultado de doenças ou lesões nas veias das pernas, imobilidade por qualquer motivo, fratura, certos medicamentos, obesidade, doenças hereditárias ou predisposição hereditária.
– Parar de fumar. Os componentes do cigarro provocam lesões nas veias e artérias; – Se consumir bebidas alcoólicas, que seja com parcimônia e moderação; – Movimentar-se.
A trombose é considerada aguda quando o tempo entre a formação do coágulo e o diagnóstico não ultrapassa 2 semanas. A partir da 3ª semana passa a ser considerada subaguda/crônica.
Trombose tem cura. Na maior parte dos casos, os pacientes voltam à vida normal após seis meses de tratamento com restituição de suas condições clinicas habituais.