A sífilis entra na classificação temporária. O teste para detectar sífilis e outras doenças transmissíveis pelo sangue serve como triagem para a doação de sangue. Indivíduos que já tiveram sífilis permanecem com anticorpos contra a doença durante um tempo, mesmo depois de já estarem curados.
Na sífilis primária ou secundária, os títulos caem de forma exponencial, em geral cerca de quatro vezes ou dois títulos ao fim dos primeiros três meses, e de oito vezes ou quatro títulos ao fim de seis meses, negativando-se em cerca de um ano para sífilis primária tratada e em dois anos para a secundária.
Quem teve sífilis o teste rápido sempre vai dar positivo.?
Deve-se esclarecer que a partir do momento que se tem sífilis, o teste rápido fica positivo a vida toda. Isso não significa que a mulher tenha se infectado recentemente e não é indicativo de uma relação extraconjugal.
Por exemplo, podem haver resultados falso-negativos se os pacientes tiveram sífilis, por volta de três meses antes da realização das análises, e a amostra de sangue não detetou anticorpos no organismo.
A sífilis, quando bem tratada, tem cura. Como é uma infecção bacteriana, o tratamento consiste em injeções do antibiótico Penicilina Benzatina, conhecido popularmente como Benzetacil.
O que significa resultado positivo para sífilis após o tratamento?
Quem já se curou da sífilis pode transmitir?
Uma vez que as pessoas com sífilis primária, secundária e até mesmo sífilis latente prematura podem transmitir a infecção a outras, elas devem evitar o contato sexual até que elas ou seus parceiros sexuais tenham terminado o tratamento.
Sim, a sífilis pode ficar latente, que é a fase "adormecida" da IST (Infecção Sexualmente Transmissível). Neste período, a doença não tem sintomas, mas, apesar de menos provável de acontecer, ainda pode ser transmitida a outras pessoas.
A sífilis adquirida até dois anos é considerada recente. Nessa fase, a doença pode manifestar-se como sífilis primária, secundária ou latente recente. Já a infecção presente no indivíduo há mais de dois anos é chamada de sífilis tardia, e pode manifestar-se como latente tardia ou terciária.
Sim, a sífilis tem cura se for tratada com antibióticos apropriados, de preferência com penicilina benzatina (Benzetacil) nas doses indicadas acima. Quando tratada corretamente, a taxa de cura é maior que 95%. Após o início do tratamento as lesões começam a desaparecer já nos primeiros dias.
Os exames que testam a cura da sífilis são o exame de sangue VDRL e o exame do liquor, feito através da punção lombar. Saiba como é feita a unção lombar. A cura da sífilis é alcançada quando os exames de VDRL e do liquor são considerados normais, entre 6 e 12 meses após o início do tratamento.
Indivíduos que já tiveram sífilis permanecem com anticorpos contra a doença durante um tempo, mesmo depois de já estarem curados. Se ainda tiverem anticorpos no sangue, o teste dá positivo.
Na sífilis em atividade a doença apresenta, habitualmente, altos títulos de VDRL (maiores ou iguais a 1/16). Esta condição ou a elevação de títulos do VDRL em quatro vezes ou mais, comparativamente ao último exame realizado, justificariam um novo tratamento para indivíduos previamente tratados.
Os sinais de melhora da sífilis surgem cerca de 3 a 4 dias após o início do tratamento e podem incluir aumento do bem-estar, redução das ínguas e cicatrização das feridas, por exemplo.
Após o diagnóstico de sífilis ser estabelecido, os testes treponêmicos (FTA-Abs, teste rápido, TPPA, ELISA, por exemplo) não devem mais ser solicitados, pois permanecem reagentes para o resto da vida, mesmo após tratamento adequado [1].
A sífilis, por ser uma doença causada por bactéria, é tratada com antibióticos. O tratamento, que varia entre 1 a 14 dias, dependendo da avaliação clínica e do estágio da doença, é feito à base de penicilina benzatina, sendo altamente eficiente, principalmente nas fases iniciais.
Quando os títulos estão baixos, geralmente menores que 1:8, pode indicar infecção recente, sífilis tardia, cicatriz sorológica ou falso-positivos. Um paciente é considerado com cicatriz sorológica quando apresenta registro do adequado tratamento e comprovação do controle pós tratamento, demonstrando queda dos títulos.
O VDRL não precisa chegar a zero para se confirmar a cura. Basta que os sintomas desapareçam e o VDRL caia de forma relevante. Os valores do FTA-ABS não servem para serem usados no controle de cura.
a diminuição da titulação do VDRL em 2 diluições (ex.: de 1:64 para 1:16) em até 3 meses e 4 diluições (ex.: de 1:64 para 1:4) em até 6 meses, com evolução até a sororreversão (teste não reagente); OU. a diminuição na titulação em 2 diluições em até 6 meses para sífilis recente ou em até 12 meses para sífilis tardia.
Reinfecção. Como a sífilis não confere imunidade, quando uma pessoa já curada volta a entrar em contato com o treponema, ela pode se infectar novamente.
VDRL falso-positivo foi descrito como 10 vezes mais freqüente nessa população. Quando isso ocorrer, o teste deve ser repetido e, na maioria das vezes, torna-se negativo em até 10 semanas. Infelizmente, a sífilis ainda é freqüente e quando não diagnosticada e tratada corretamente, poderá causar seqüelas irreversíveis.
Quanto tempo depois do tratamento da sífilis pode ter relação?
COMO SE PREVINE Preservativo: usar o preservativo durante as práticas de sexo oral, vaginal ou anal pode prevenir a infeção. Está recomendado o uso de preservativo em todas as práticas sexuais, incluindo no sexo oral, durante o tratamento de sífilis, quando a abstinência sexual durante 7 dias não é possível.
Apesar de ser uma doença tratável e curável, ela não gera imunidade. Portanto, a pessoa pode se reinfectar caso tenha relações sexuais desprotegidas com pessoa infectada. A sífilis durante a gestação pode provocar aborto, prematuridade e sequelas neurológicas, e causar a morte do recém-nascido.
Meu marido está com sífilis; ele me traiu ou doença demora para aparecer? Se o parceiro tem sífilis e não tratou a doença, ela pode sim, a depender do estágio, permanecer latente, ou seja, sem sintomas, por muito tempo, inclusive dez anos ou mais.
Em caso de feridas na região da boca, o vírus também pode ser transferido pelo beijo ou pelo toque nas lesões. Os primeiros sintomas da doença são feridas nos órgãos sexuais e ínguas na virilha que começam a surgir entre sete e 20 dias após o sexo desprotegido com uma pessoa infectada.