O cargo de Ogã, aquele que toca o atabaque — instrumento tradicional afro-brasileiro das giras de umbanda — , é notadamente masculino devido à energia envolvida para o toque e ao formato fálico do instrumento, segundo a musicista Christiane Nascimento, de 35 anos.
Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo Alabê (nação Queto), Xicarangoma (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje) que é o responsável pelo rum (o atabaque maior), e pelos ogãs nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alabê que começa o toque e é através do seu desempenho no rum que o Orixá vai ...
Ele ressalta que um Ogan na casa de Candomblé é o responsável por quase tudo, desde manutenções diversas das instalações até a sua principal função que é tocar e comandar os rituais.
Ogã ( também ogan) na Umbanda esta relacionado a curimba, na dedicação ao toque e canto nos dias de gira. Na Umbanda, esses médiuns são considerados de sustentação e firmeza durante os rituais do terreno, precisando manter a vibração adequada atraves dos diferentes tipos de toques no atabaque e pontos cantados.
Qual é o nome do espírito que mora dentro do atabaque?
Em algumas tradições religiosas afro-brasileiras, o termo "Ayangalu" pode ser utilizado para descrever o espírito que é invocado durante a cerimônia de toque do atabaque. Em outras palavras, é uma entidade espiritual que é chamada para habitar dentro do atabaque durante a cerimônia religiosa.
Toques de umbanda: Tradicional (Como tocar atabaque)
Quem rege os atabaques?
No candomblé só podem ser tocados pelo Alabê (povo Queto), Xicarangoma (povo Angola e Congo) e Runtó (povo Jeje), o responsável pelo rum (atabaque maior), e pelos ogãs (do iorubá "-ga": "pessoa superior" ou "chefe") nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alabê que começa o toque e é através do seu desempenho no ...
O ogã tem que gostar do que faz, pois não é só pegar um atabaque e repicar o couro, pois ao tocar, o ogã entra em contato direto com a entidade, invocando-a no corpo do medium ao cantar.
✊🏾 Ser suspenso como Ogã é uma grande responsabilidade, que precisa depois ser confirmada pelo orixá. Após essa confirmação, o escolhido passa a ser uma autoridade na religião do candomblé. ✊🏾 Diferente de outros cargos da religião da matriz africana, o Ogã não incorpora as entidades.
A gente sabe que hoje tem mulher que toca atabaque, e é normal, ela gosta, aprende e vai. Porém, quando começar o ritual, a mulher não vai tocar, porque não faz parte da função dela. Não existe. Orixá reconhece que se alguém manifestar, quem vai cuidar é a ekedji.
O ogã II, também chamado de ogã tambozeiro, é o segundo ogã mais ativo no terreiro I. Não é confirmado, toca em outros terreiros, recebe quantias em dinheiro em troca de seus serviços e é confirmado como ogã no terreiro II.
Ser Iyawo, além de outros preceitos, é permanecer recolhido por um período de 21 dias, passando por doutrinas e fundamentos, para conceber a força do Orixá. Saem da vida material e nascem na vida espiritual com um novo nome Oruncó. O Mocã e os deleguns são os comprovantes e o diploma do iniciado.
Pelo contrário, devemos sempre pregar a união e o respeito entre as religiões. No candomblé, acredita-se que a mulher não pode ser ogã e não deve tocar atabaque.
As armas de fogo, facas, espadas e das coisas eitas em ferro ou latão fazem o gosto dos filhos do Ogum, talvez por ele ser o Orixá do Ferro e do Fogo. É franco, muitas vezes até com assustadora agressividade. Não faz rodeio para dizer as coisas. Não admite a fraqueza, falsidade e a falta de garra.
Ser Ogan é aprender todos os afazeres de um barracão, do físico ao espiritual, do concerto do teto ao ajuste perfeito dos atabaques. Ser Ogan é ser pai e cuidar de seus filhos, mas também é ser filho e aprender com a sabedoria dos orixás.
O ogã nessa nação é o responsável pelos toques do tambor - essenciais para que as entidades venham e ocupem seus filhos no terreiro, portanto não deve ser confundido com o cargo de outras nações, que é honorífico e tem a responsabilidade de assessorar e intermediar as relações do terreiro com o entorno.
Já nos atabaques, além de saudar o chão pedindo seu axé, tocamos três vezes com as costas das mãos na beirada de cada um dos atabaques pedindo saúde, paz e prosperidade, para em seguida tocarmos nossa testa também três vezes com a ponta dos dedos das duas mãos, dizendo: por Olorum, por Oxalá e por Ifá.
O cargo de Ogã, aquele que toca o atabaque — instrumento tradicional afro-brasileiro das giras de umbanda — , é notadamente masculino devido à energia envolvida para o toque e ao formato fálico do instrumento, segundo a musicista Christiane Nascimento, de 35 anos.
Olha, o atabaque é um tambor em forma de barril que chegou no Brasil muito tempo atrás, junto com povos africanos que foram trazidos pra cá. A peça era bem popular nas preces espirituais, porque acreditavam que os batuques ajudavam a ficar perto dos deuses, guias e de outras figuras poderosas.
Você pode desenvolver suas atividades religiosas em sua casa, com atabaque, desde que respeite os decibéis e não perturbe os vizinhos. É comum certos vizinhos terem o impulso de querer fazer abaixo assinado, isto é crime de discriminação e perseguição religiosa, deve ser denunciado.
Tradicionalmente, o Ogã é responsável por manter o ritmo e a harmonia dos trabalhos espirituais, tocando atabaques e cantando pontos sagrados. É um papel que exige sensibilidade espiritual e conexão profunda com a religião.
Uma cadeirinha formada com os braços, por dois Ogans mais velhos,(ou outros, caso não haja Ogan ) o conduzirá a uma cadeira, sentando-o após três tentativas obrigatórias. A partir daí será considerado um Ogan Suspenso, merecedor de honrarias, até que seja iniciado e tenha o seu Orisá assentado.
Nos ritos de religiões afro-brasileiras, os atabaques são geralmente tocados em grupos de três, cada um com um tamanho diferente. Nos rituais do candomblé baiano e em outras partes do Nordeste, eles são conhecidos como rum (maior), rumpi, e lê (menor; ver ilustração).
O Alagbê, Ogan que toca o atabaque e entoa os cânticos rituais, também carrega a responsabilidade pela manutenção e conservação dos instrumentos, que dentro do culto são muito mais que meros objetos musicais, mas ferramentas mágicas, de valor e função ritualística.