Pode-se beber álcool, enquanto toma Lítio? A ingestão de álcool em excesso aumenta a perda de água e sal no organismo e ambas as perdas podem ter efeitos prejudiciais no tratamento com LÍTIO. É melhor aconselhar-se sobre este assunto junto do seu médico.
O que acontece se misturar álcool com carbolitium?
O álcool tem interação? Sim, o álcool diminui a concentração de lítio no organismo, aumentando sua liberação na urina. Além disto, o consumo de álcool durante o tratamento, pode reduzir a eficácia deste e levar a uma piora dos sintomas.
O consumo de álcool entre pacientes bipolares aumenta o risco de crises (especialmente a depressão), internações e tentativas de suicídio (Cividanes, 2001). Salloum et al. (2002) conduziram um estudo com 256 pacientes em mania internados para tratamento.
À semelhança de outros fármacos utilizados para esta especialidade, o Carbonato de Lítio pode sofrer interação adversa com outros medicamentos em alguns pacientes.
Pode-se beber álcool, enquanto toma Lítio? A ingestão de álcool em excesso aumenta a perda de água e sal no organismo e ambas as perdas podem ter efeitos prejudiciais no tratamento com LÍTIO.
Os efeitos colaterais mais comuns que podem surgir durante o tratamento com o lítio são tontura, tremor nas mãos, sede excessiva, náusea, vômito, diarreia, ganho de peso, aumento do tamanho da tireoide, urina excessiva ou perda involuntária de urina.
Regimes alimentares pobres em sódio podem alterar o efeito do remédio. Outra recomendação é sobre o consumo de cafeína. As bebidas com essa substância devem ser evitadas, dado o seu potencial de promover a desidratação.
evitar ingerir muito café, chá e outras bebidas que contenham cafeína (pelo efeito diurético). ingerir bastante água (de 1,5 a 3 litros por dia) e não alterar dieta sem consulta médica; manter ingestão normal de sal (a diminuição de sódio predispõe a intoxicação por Lítio).
Quais os cuidados devem ser tomados durante o tratamento com lítio?
O lítio não deve ser utilizado por pessoas que são alérgicas a ele ou a qualquer um de seus componentes. Além disso, é contraindicado em casos de problemas renais, doenças cardiovasculares, idade inferior a 12 anos, gravidez, uso de diuréticos, desidratação e carência de sódio.
Algumas condições clínicas, como doenças hepáticas, podem afetar a capacidade do corpo de metabolizar o álcool, aumentando o risco de efeitos colaterais. Orientação do profissional de saúde: Em geral, é aconselhável que as pessoas que estão tomando medicamentos psicotrópicos evitem o consumo de álcool.
O sistema nervoso central (SNC) é o sistema mais afetado por essa intoxicação, e o grau desse envenenamento por lítio gera sintomatologias diversas, desde sonolência, náusea, êmese (vômito), diarreia, polidipsia (sede excessiva), tremor, fraqueza muscular, ataxia (perda de coordenação motora e equilíbrio) e dismetria ( ...
Combinado com Lítio o álcool pode gerar deficiências de pensamento e julgamento, entre outros problemas; e, associado com Rohypnol, acentua o efeito depressor central, com diversos prejuízos.
O uso crônico do lítio em pacientes com TAB associa-se ao aumento do volume da substância cinzenta cerebral e melhora da viabilidade tecidual. Associa-se também a uma menor prevalência de demência, em comparação com pacientes com TAB tratados com outros estabilizadores do humor.
A coadministração de lítio com risperidona pode estar associada a casos raros de síndrome encefalopática (fraqueza, letargia, febre, tremores, confusão, sintomas extrapiramidais, leucocitose e elevação das enzimas hepáticas e nitrogênio ureico no sangue) sendo recomendada monitorização rigorosa dos efeitos adversos.
O lítio é o medicamento de primeira escolha no tratamento de transtorno bipolar, sendo o agente que mais possui evidências como tratamento de manutenção. É eficaz na prevenção de recaídas de mania mais frequentemente que de depressão, porém, apresenta efeito antidepressivo e reduz o risco de suicídio.
Existem evidências de que a substância previne o comportamento suicida durante episódios de depressão. Embora o mecanismo de ação dos sais de lítio não seja muito bem explicado até hoje, sabe-se que ele ajuda a regular substâncias químicas no cérebro que estão relacionadas à desestabilização do humor.
O uso do Litio por tempo prolongado pode causar disfunção renal, especialmente para pacientes que não tomam água em quantidade abundante ou em caso de tentativa de suicídio com o uso desta medicação em doses altas. A superdosagem é um fator de risco importante para a disfunção renal.
Litemia acima de 1,2 aumenta o risco de intoxicação. sintomas como tremor, dificuldade de fala, nistagmo, mioclonias, hiperreflexia, etc podem ser indicativos de intoxicação.
Se pararem de tomar o lítio, quase com toda a certeza, voltam a ter, de novo, frequentes episódios. A doença Bipolar já não estará controlada. Contudo algumas pessoas com doença Bipolar têm episódios raros de mania e/ou depressão, algumas vezes com anos de intervalo.